terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Luis Pereira




Já quase no fim da década de 60, quando o futebol brasileiro alcançava o pico máximo de sua história, chegava a uma das grandes cidades do A B C paulista, um jovem oriundo de Juazeiro do Norte, Bahia, cujo o sonho era tornar-se um grande craque de futebol, porém não foi nada fácil, para ganhar o pão de cada dia teve que enfrentar as durezas dentro de uma montadora de automóvel, até chegar a oportunidade que ele tanto queria, foi fazer um periodo de teste na equipe São Paulina. Porém os diretores do tricolor na época, não acreditaram no potencial daquele jovem que chegou cheio de esperança, talvez fosse pelo apelido que ganhou no seu primeiro local de trabalho. Mas o moço de Juazeiro não desanimou, arrumou as malas e foi para o São Bento de Sorocaba, onde iniciou sua fantástica carreira. Com pouco tempo, ali na cidade vizinha ele veio para o Palmeiras, pois os diretores da equipe palmeirense não dera, bola para o apelido e confiaram no seu potencial que já despontava como grande promessa do futebol brasileiro. Zagueiro central técnico, veloz, perfeito nas antecipações e coberturas. Para quem gosta de fazer comparações, ele lembrava muito Domingos da Guia, o lendário Divino Mestre, pois os torcedores iam ao delírio quando com suas arrancadas com a bola dominada em direção ao gol adversário. Sua fase de ouro na equipe alvi-verde aconteceu de 70 a 75 quando o Palmeiras conquista o bi-campeonato brasileiro 72 e 73 e duas vezes campeão paulista, 72 invicto e 74. Poucos torcedores sabem, porém muitos que sabem procuram esquecer, que a jogada do gol do título de 74 começou com ele , pois ao desarmar, o então Reizinho do Parque na entrada de sua área, deixando-o sem pai e mãe ele caminhou com a bola dominada, cruzou para Ronaldo concluir para o gol, decretando o fim do Reizinho no Parque, prolongando o sofrimento corinthiano por mais três longos anos. Para completar, uma cena foclórica aconteceu, ao festejar o gol o grande zagueiro passou por Rivelino e deu-lhe dois carinhosos tapinhas em sua cabeça certamente querendo dizer: vocês não vão fazer história em cima da gente não. Luis Pereira, o craque de hoje aqui no Cantinho do Passado foi sem dúvida o zagueiro central e um dos maiores ídolos dos últimos anos que passou pela equipe do parque Antartica. Depois dessa fase ouro o ex chevrolet defendeu a seleção brasileira na copa de 74 na qual não foi feliz. Foi para a Espanha, jogar no Atlético de Madrid, talvez pelos desgastes da perda da copa, não foi feliz, ficou pouco tempo no futebol espanhol voltou para o seu Palmeiras. Porém a academia já não era a mesma começava entrar em declínio, não conseguia se firmar nos campeonatos que disputava, não conseguiu dar o título prometido ao retornar ao ninho antigo, mas diminuiu o sofrimento, palmeirense em várias partidas evitando goleadas vexatórias e ainda marcando alguns gols lá na frente. Isto aconteceu até 84, quando supostamente falhou ao marcar um gol contra o Santos, numa rebatida da trave, talvez tenha sido sua única falha, se foi falha, foi a última, pois seus diretores o dispensaram taxando-o de velho para jogar numa equipe de tanta tradição. Foi um golpe duro para um profissional que vestiu a camisa verde e branca durante 11 anos, honrando-a com seu profissionalismo tornando-se o maior zagueiro da história palmeirense. Para concluir, Luís Pereira foi a única estrela da equipe, nos sofridos anos da década de 80, porém você jamais será esquecido pela grande família palmeirense.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Toninho Cerezo




Esse craque consagrado, no futebol do passado e que hoje estou-lhe fazendo uma pequena homenagem aqui no Cantinho do Passado, está sendo reprisado no meu blogs esportivo wwwcantinhodopassado.blogspot.com dividiu sua infância, nos gramados de futebol varzeanos do Bairro Esplanada de Belo Horizonte e os picadeiros de Circos fazendo dupla de palhaços com seu Pai, onde ele fazia o papel de o pequeno dureza e seu pai, de o palhaço moleza. Porém aos quatorze anos foi descoberto, foi por um dos muitos olheiros de futebol do Atlético Mineiro, que o levou para um periódo de teste nas equipes de base do famoso galo. Com pouco meses de treinamento, ele optou pela nova profissão dando início sua fantástica carreira, porém continuou a dar seus shows, agora pelos gramados mundiais, embora demorou um pouco para se firmar realmente como um grande craque de futebol. Seu geito dezengossado de andar ou de correr em campo sempre deu, a impressão de um artista circence, talvez seria esse o motivo dos dirigentes atleticanos não ter levado a sério futebol, não ter acreditado no seu pontecial, pois sempre foi chamado de craque peladeiro, chegando mesmo a emprestá-lo ao Nacional de Manaus, onde ele faz um grande campeonato, conquistando o título de campeão amazonense de futebol. Dai ele retorna ao ninho antigo, agora com o rótulo de craque, fazendo com que a equipe atleticana alcançasse a melhor fase de sua história no futebol, deixando seus adversários a ver navios por vários anos, acabando com hegemonia Cruzeirense que já durava mais de quatro anos conquistando os títulos de campeão nos anos de 76, 78, 79, 80, 81 e 82. Com essas campanhas vitoriosas, num clube que nunca acreditou em suas qualidades, cansado de ser taxado como craque peladeiro ele arruma as malas e viaja para a Itália, foi defender a equipe do Roma, onde juntamente com o insuperável Falcão conquista duas copas da Itália. Mas a consagração maior viria no Sampdória de Gênova onde ganhou seu primeiro título de campeão Italiano e uma Recopa. Na seleção Brasileira jogou muito, foi titular na copa de 78, na Argentina, eleito como o melhor jogador do mundialito de 81 no Uruguaio, foi um dos craques favoritos na seleção de Tele, em 82, voltou como bode expiatório, culpado pela pela derrota Brasileira numa fantástica atuação de Paolo Rosse, que nunca mais repetiu uma partida igual aquela. Ele poderia ter disputado mais duas copas mas as contusões o tirou dos gramados por um bom tempo Porém aos 37 anos já quase acabado para o futebol Toninho Cerezo, faz uma cirurgia, recupera-seje e o São Paulo o contrata mantendo a escrita de que todo o craque que se preza veste o manto sagrado tricolor antes de enserrar sua carreira. Assim Toninho Cerezo conquista mais dois títulos importantes em sua vitoriosa carreira, bi campeão mundial inter-clubes, embora esses títulos não tenha o rótulo da poderosa F,I F A, porém foi conquistado em cima de adversários poderosos. Depois dessa passagem vitoriosa pela equipe São Paulina sua fome de bola não acabou, jogou ainda em várias equipes, até a despedida final quando vestiu a camisa do galo pela última vez contra o Milam pelo torneio bi centenário de Belo Horizonte. Toninho Cerezo, sempre teve ideais políticos, devido sua populalidade adquirida em nossos gramados, em 82 ele se candidatou e foi eleito para o cargo de vereador em Belo Horizonte, mas teve de deixar o cargo devido sua viagem para a Itália. Hoje Toninho Cerezo, mata saudade descobrindo talentos, quer aqui ou lá fora isso não importa, o que importa mesmo é que Toninho Cerezo jogou muito e deixou muita saudades

terça-feira, 23 de novembro de 2010

José Carlos Bauer




O craque que hoge é lembrado aqui no Cantinho do Passado e reprisado no wwwcantinhodopassado.blogspot.com, foi sem dúvida, um dos maiores craques do passado na posição de médio volante. Alias, foi titular absoluto nas tres posições da linha média, em todas as equipes em que jogou, foi um coringa em defeza das cores de suas equipes, por quase duas decadas, um legítimo prata da casa, Iniciou sua longa e vitoriosa carreira, nos infantis do tricolor paulista, lá no lendário, Canidé, primeiro centro de treinamento do São Paulo futebol clube, onde o clube da Fé, revelou e montou suas primeiras e grandes equipes competetivas conquistando seis títulos, de campeão paulista, acabando com a hegemonia Palmeirense e Corinthiana, pondo fim na lenda da moeda. Dos infantis, a grande revelação, subiu para os juvenis, onde conquista seu primeiro título de sua carreira. Porém teve de espera mais dois anos para subir de categoria, pois sua idade não permitia disputar campeonatos oficiais naquela época. Porém quando entrou no time titular não saiu mais da equipe até aquela terrível fratura que sofreu em São José do Rio Preto ficando muito tempo em recuperação. Porém quando voltou, foi o mesmo craque de futebol elegante de técnica refinada, marcador implacável, quando, atacava com a bola dominada era um tormento para as defesas adversárias, pois tinha chutes fortes certeiros e violentos, ainda hoje é figura obrigatória, em todas as seleções feitas, quer no clube ou na seleção Brasileira, de todos os tempos, eleito por unanimidade pelos jornalistas mais conceituado do País. Devido sua grande fase na década de 40 na qual disputou partidas memorávei ajudando o tricolor paulista a conquistar seus primeiros títulos, foi convocado pelo irreverente técnico Flávio Rodrigues Costa para defender a seleção do Brasil na Copa do Mundo em 50, na qual deixamos os Uruguaios levar o rico troféu em nossa própria casa, porém isso não lhe tirou suas virtudes pois foi conciderado o melhor jogador da copa, ganhando então o apelido de o Monstro do Maracanã, tanto é que dois anos após o fiasco, ele volta a defender a seleção brasileira em 52 no campeonato panamericano de seleções no Chile no qual o Brasil conquista brilhantemente o torneio, foi mais uma gande atuação do ex monstro do Maracanã. Porém voltou frustado da Suiça após a copa de 54, pois somente ele Didi se salvaram de mais um vergonhoso fiasco, pois começaram a perder o jogo na boca do túnel, entrando nas provocações dos craques hungáros. Com certeza mais uma vez a seleção Brasileira foi mal preparada. José Carlos Bauer, o craque de hoje foi realmente, um mito, uma lenda, um ídolo que cresceu junto com o clube, respeitando seus ideais, ajudando a conquistar os 05 primeiros, títulos de campeão, quando o tricolor começava a dispontar como grande clube, no cenário esportivo paulista, acabando com a lenda da moeda. Nos seus quatorze anos em que jogou no tricolor paulista Bauer disputou 419 partidas, marcou 19 gols, 05 vezes campeão paulista, 45, 46, 48, 49, 53, foi campeão sul-americano em 49, campeão panamericano em 52 no Chile pela seleção Brasileira. Porém saiu maguado com o clube, pois queria se eternizar, onde começou. José Carlos Bauer, não encerrou a carreira como queria, porém seu nome, será sempre lembrado como um dos maiores craques do futebol no passado Parabéns ex -monstro do Maracanã.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Toninho Guerreiro


O início de carreira desse saudoso craque foi marcado, por várias indecisões, ou seja, várias reuniões familiares. Seu pai um eterno apaixonado pelo futebol, queria ver seu filho brilhando dentro dos gramados, marcando muitos gols e se possível vestindo a camisa 9 de seu time do coração. Porém, sua mãe insistia para que ele continuassem a ganhar o pão de cada dia ali mesmo em sua cidade natal, como funcionário da estrada de ferro local. Pois para ser um jogador famoso teria de sair fora do País, ou viajar pelo mundo, ela sabia que a equipe escolhida pelo pai viajava muito. A escolha foi difícil, pois ele não queria contrariar sua querida mãe. Por outro lado ele não poderia deixar escapar aquela oportunidade que o Criador estava -lhe confiando, seria uma frustação para aquele que o acompanhou seus primeiros chutes nas categorias de base do Noroeste de Bauru, e de seu próprio sonho de ver seu nome nas manchetes dos jornais e revistas. Por tudo isso, o sonho e a felicidade de seu Pai prevaleceu. Com pouco menos de dezassete anos ele já era a sensação da equipe de Bauru. Como uma grande promessa para o futuro o Santos Futebol Clube foi buscá-lo na cidade sem limites. Porém ao chegar na vila famosa, deu de cara com, Pagão, Coutinho, Pelé e outras feras santistas, se assustou e seu futebol não foi o esperado, voltou, aprimoroú-se seu faro de goleador, foi a sensação do campeonato logo no seu primeiro ano de disputa oficial. Desta vez o sonho de seu Pai foi concretizado, lá estava ele de novo na vila mais famosa do futebol paulista. No começo foi difícil, pois teve que disputar posições com os melhores atacantes da época, porém com muita garra e dedicação ganhou a posição de titular e conquista um bi-campeonato, sendo o artileiro da competição quebrando a egemonia do Rei Pelé. Mas a alegria maior, foi logo após a copa de 66 na Inglaterra. o Santos disputou uma partida uma partida amistosa contra o Benfica, a base da seleção portuguesa aquela mesma que praticando um anti-futebol nos tirou a sanche logo na primera fase. porém desta vez eles cairam de quatro, todos os gols foram marcados por esse guerreiro do futebol brasileiro. Com atuações fantásticas, como essa em Londres e a conquista do tri-campeonato 67 68 e 69 ele deixa a cidade das praias aceitando um convite do São Paulo Futebol Clube, onde conquista um bi-campeonato e um vice invicto 70 71 e 72. Somando com o tri, na equipe santista. Toninho Guerreiro tem um título que o Rei não conseguiu. Penta canpeão paulista 67, 68 ,69, 70 e 71 no final de 72 Toninho Guerreiro deixou o tricolor, foi para o Flamengo, depois jogou no Operário do MT onde enserra sua fantástica carreira deixando muita saudades a os torcedores Santistas e São Paulinos. Porém a saudades foi maior quando o nosso criador escolheu a sua última morada.

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Julinho Botelho



Dia 29 de julho, de 1929, nasce em São Paulo, capital do estado, um dos mais completo e perfeito jogador de futebol, que nossa várzea, já produzio, jogador, completo, velossícimo, dribles fantásticos e objetivos, embora ele tenha começado sua brilhante carreira no Juventus aqui da capital paulista, ele deu seus primeiros chutes na bola ali pertinho, na saudosa vársea do glicério. Porém foi na portuguesa de desporto que ele se consagrou para o mundo do futebol. Depois de brilhar na lusa paulistana, jogando um futebol de primeira qualidade, onde conquistou dois títulos de campeão do Rio e São Paulo, 52 55, foi convocado pela seleção para disputar a copa do mundo na Suiça, sendo ele um dos principais destaques da equipe brasileira, foi contratado pela Fiorentina da Itália, onde ganhou títulos inéditos, para o clube de Firense, principalmente o Scudeto de 1956. Com fama de craque e a experiência adquirida durante os trés anos jogando no futebol européu, a direção técnica da seleção brasileira mandou chama-ló para disputar a copa de 58 na Suécia, na qual ele não aceitou, pois não achava justo estar jogando fora de seu País e tomar o lugar de quem aqui ficou batalhando por um lugar ao sol, ainda mais no lugar do Mané mais famoso do Planeta. Após a brilhante conquista da seleção brasileira. Julinho volta para o Brasil e assina contrato com o palmeiras, onde jogou até 1966, conquistando os títulos de campeão paulista, em 59 e 63. Porém seu momento de maior glória e tristeza, o correu no dia 13 de maio de 1959, a seleção, brasileira disputava uma partida amistosa contra a seleção da Inglaterra, em comemoração da grande conquista da copa na Suécia. Após, o locutor do Estádio anunciar o seu nome no lugar do Mane Garrincha, Julinho Botelho, ouviu, ainda nos vistiários, a maior vaia que um craque de seleção já recebeu até nos dias de hoje, foi a maior falta de consideração e respeito a um profissional como Julinho , pois há um ano atráz ele havia pedido dispensa em prol do famoso Mané. Julinho ouviu tudo e comentou com Nilton Santos: vou esquecer essas vaias vou jogar bem e de quebra vou marcar um gol. Com dois minutos de jogo ele marca o primeiro gol brasileiro, logo em seguida deu o passe para o segundo. No final da partida Julinho foi aplaudido de pé pelos 130 mil torcedores presente no Maracanã, foi a réplica das vaias do início da partida. Em 1995, a Fiorentina organizou uma festa em comemoração a os quarenta anos de conquista do seu primeiro Scudetto. Seus diretores reservou em um hotel de luxo, duas acomodações e mandou duas passagens aérea para Julinho e sua esposa. O craque brasileiro foi aplaudido por mais da 40 mil fiorentinos. No Restourante bem próximo a sede do clube, ainda deve ter uma placa com os seguintes dizeres: aqui, almoçava Julinho Botelho. Para a fanática torcida de Firense, o nome de Julinho, é o sinônimo do incomparável futebol brasileiro.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Roberto Dias Blanco


Ele chegou ao São Paulo Futebol Clube, para realizar um periódo de testes, ainda menino, dezasseis anos apenas, porém aos dezassete já era convocado para defender a seleção brasileira nas Olimpíedas de Roma em 1960. Jogador, técnico, habilidoso e de espírito aguerrido, mas acima de tudo leal. Com essas características ele só poderia ser aprovado. Não foi por acaso que ele chegou ao tricolor e nem tão pouco apresentado por um cartola, mas sim, pela intuição e o amor ao clube da fé. Sabia que o tricolor enfrentava e enfrentaria ainda o maior jejum de sua história, sabia que a diretoria estava empenhada em construir seu monumental estádio e que este, não seria motivo de inveja para ninguém mas sim, uma nescessidade, não só para o São Paulo, mas sim para todos seus co-irmãos paulistas, e com isso o clube não poderia montar uma equipe competetiva, assim sendo o jejum era inevitável. Porém ele nunca se encomodou com a falta de grandes craques para jogar ao seu lado, nunca deu bola para a má fase que a equipe passava dentro dos gramados, nunca foltou empenho de sua parte, foram quase duas década, carregando a bandeira, e suando a camisa São Paulina, conquistando apenas dois títulos importantes: 70 e 71 Porém importante mesmo, foi a empatia com essa torcida maravilhosa, que jamais o esquecerá , que o considera como um dos maiores herois de toda a história tricolor. Jogador, técnico, raçudo e habilidoso, jogou em quase todas as posições, com a mesma, eficiência. O próprio Pelé dizia das dificuldades de enfrentá-lo. Com lealdade, ele desarmava qualquer adversário. Certa vez o presidente do clube disse ao técnico, quero títulos já o treinador simplesmente disse me de déz Dias que os títulos virão. O Estádio ficou pronto, os reforsos, foram contratados e os títulos foram conquistados. Porém a fatalidade lhe tirou o direito de ser feliz, uma suposta bolada , em seu pescoso teria rompido uma de suas coronária. Passou por um longo tratamento voltou , mas nunca mais foi o mesmo craque aguerrido, seguro e lutador que em 1967 foi eleito o Atleta do ano. Na seleção foi um dos jogadores mais injustisado da época. Na copa de 66 foi barrado, não passamos da primeira fase, em 70, sorte que W Piazza caiu como uma luva na quarta zaga, pois os zagueiros convocados não conresponderam, não tinham a categoria de Roberto Dias Branco. Dias jogou no São Paulo Futebol Clube, de 1959 a 1973, Depois de dectado o problema em seu coração, Dias ainda jogou algum tempo, porém mais por amor a arte, pois suas condições fisícas não o permitia. jogou no CEUB, do D F, Dom Bosco do M T, Jalisco do México e Nacional da Capital, porém,só um clube ficou em seu coração . Voltou ao ninho antigo como funcionário do clube com a mesma garra e dedicação de sempre. Roberto Dias Branco, a torcida São Paulina, tem certeza que outros Dias virão, pois você ficará para sempre na memória da família São Paulina.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Leônidas da Silva



Ele nasceu no dia seis de janeiro de 1913 no bairro de São Cristovão Rio de Janeiro, com 13 anos já estava jogando no juvenis do São Cristovão, passou por pequenos clubes até chegar ao Bonsucesso, clube que lhe ofereceu 200 mil reis por mês dois pares de sapatos e dois ternos, como pagamento das luvas. Com pouco tempo de carreira ele se tornou no primeiro jogador a ser indentificado como astro do futebol profissional do Brasil. Ele foi o primeiro craque Brasileiro, ganhar destaquen nos noticiários internacionais. Centro-avante, altamente técnico, veloz, com grande impulsão e elasticidade. Com pouco tempo de carreira já era dono de uma fabulosa coleção de adjetivos que um craque de futebol possa almejá-la. Essa sim é de fazer inveja há muita gente. Depois de fazer sucesso no Bosucesso, mostrando aos cariocas, seus lances de acrobacias, geniais, atravessou a fronteira, para se apresentar ao mundo. Suas magias dentro dos gamados. O Estádio Centenário de Montevideo no Uruguaio, estava lotado, O Brasil vencia a seleção Uruguaia por 1 a 0. Num lance espetacular de bicicleta ele faz um lancamento para a direita e corre para a área, marcando o segundo gol, da partida, o lance foi fantástico. desse dia em diante, ele passou a ser chamado de Diamante Negro, e foi contratado pelo Penârol, onde jogou até o início de 34. Retornou ao Brasil para ser campeão no Vasco, Botafogo e Flamengo. O Diamante Negro disputou duas copas do mundo: a primeira no Uruguaio em 34, perdemos da Espanha por 3 a 1, foi dele o único gol brasileiro na copa. Em 38 na França ele brilhou muito, tornou-se no grande astro da competição, foi o artilheiro da copa, com sete gols marcados, segundo a imprensa ele foi o craque da copa. Apesar da fraca memória do povo brasileiro, ele conseguiu driblar o esquecimento, pelo menos na França onde ele ganhou os maiores adjetivos possíveis. No dia do jogo Brasil e Chile pela copa de 98, torcedores franceses colocaram uma faixa no Estádio, com o seguinte dizeres: Leônidas da Silva Vive. Quando muita gente, dizia que o Magia, o Diamante Negro o Homem Borracha, estava acabado para o futebol. O São Paulo Futebol Clube acreditou e foi ao Rio de Janeiro comprou, aquela joia desacreditada por 200 contos de reis. Mais de 70 mil torcedores lotaram o estádio do Pacaembu, para ver sua estreia contra o Corinthians não foi o esperado, 3 a 3, não saiu o gol de bicicleta. No dia seguinte os jornais publicaram que o tricolor havia comprado um bonde carioca por 200 contos, e que o clube caiu no conto do vigário, comprando um jogador velho e bichado. Porém a torcida, São Paulina tinha certeza que o clube acabava de comprar um craque que mudaria o destino do tricolor paulista. E como mudou ? Com Leônidas da Silva na equipe , prevaleceu a lenda da moeda, que caiu de pé e o São Paulo foi o campeão da década, com cinco títulos conquistado 43, 45, 46, invicto, 48 e 49 o Diamante jogou até os 37 anos. No início da década de 50, guardou as chuteiras. foi técnico, comentarista, até se aposentar, depois da copa de 74 quando já se apresentava os primeiros sintomas da doênça. Leônidas ainda venceu mitos como Ademir, Tostão, Vava na seleção do século feita pela revista placar. Se ele foi o inventor da bicicleta, pouco importa, o fato é que ele popularizou, o lance. O São Paulo Futebol Clube, seu último clube, mandou, confeccionar uma estátua em forma de bicicleta, para imortalizar sua jogada genial. Esta estátua está enfeitando o maior memorial esportivo da América do Sul, localizado no Estádio do Morumbi

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Esporte Clube Corinthians Paulista


Dia primeiro de setembro de 2010, o Esporte Clube Corinthians Paulista, comemorou cem anos de vida, ou seja um século existência. Como começou ? No começo da segunda década do século passado, um grupo de cinco amigos reuniram-se na Rua José Paulino, esquina com a Rua Cônego Martins, para idealizar a formação de um time de futebol. A princípio, a idéia era montar uma equipe para jogar apenas nos campos varzeanos, pois disputar campeonatos naquela época era para equipes ricas, como o Germânia, São Paulo Athletico, Paulistano, etc etc. Mas como surgiu o nome, Corinthians,? No começo da década o Corinthian Football Club da Inglaterra, primeiro clube Europeu a excursionar pelo Brasil, detonou nossas equipes com goleadas históricas que ficaram para a história. Assim, esse grupo de amigos entusiasmados com o bom futebol praticado pelo time Inglês, resolveram-se, a fazer uma homenagem a os idealizadores do futebol, no Mundo. Fundaram o Esporte Clube Corinthians Paulista. Daquela modesta sala, situada na Rua José Paulino, sob a luz de um Lampeão, até a globalização dos dias de hoje, passou-se um século de sonhos, perdas e conquistas. Porém o que a Fiel nunca perdeu foi Fé e a esperança em um time que nasceu para ser vencedor. Apesar de sua fundação ter acontecido em 1910, somente em 1913 é que o Corinthians começou a disputar campeonatos, já no segundo ano conquistou o título invicto. Porém ficou fora no terceiro ano, voltou em 1916 para se firmar definitivamente no cenário mundial. Com a extinção do Paulistano, conquista o título de campeão do centenário da Republica e o seu primeiro tri, 22,23 e 24, passando a dividir com o Palestra a supremacia do futebol paulista, quatro anos após conquista seu segundo tri. Só voltou a ganhar em 37,38 ,39 e 41, finalizando mais de trés décadas, de sucesso e conquistas. Com seus grandes craques em final de carreira, o Corinthians curte seu primeiro ciclo de jejum, 10 anos sem ganhar campeonatos. Porém no década de 50 com a contratação de novos craques, como Carboni, Homero, Olavo, Julião Baltazar Gilmar Simão e o aproveitameto dos talentos da equipe de base como Cabeção, Luizinho, Colombo Idário, Roberto Belangero , Rafael e sob a regência de Claudio dentro das quatros linhas, o Corinthians, reacende a chama de vitórias e conquista tres títulos estaduais entre eles o quarto centenário da cidade de São Paulo. Mas após essas conquistas, surge uma nova força no futebol paulista. O Santos com Pelé entra na vida Corinthiana, e a equipe, curte seu segundo ciclo sem títulos importantes, uma angústia que só acaba, no dia 13 de setembro de 1977, quando o pé de anjo do Basílio, aproveita o rebote da zaga Ponte-Pretana, e de sem pulo manda a bola para o fundo das redes. Gol que tirou o sofrimento de 22 anos oito meses e sete dias. Com a chama acesa novamente, o Corinthians entra na rota das grandes conquista, ganhou os campeonatos estaduais em 77,79,82,83,88,95,97,99,01 e o3. Totalizando 26, quatro Brasireiros, 90,98,99,e 05 esse com a polêmica das albitragens, tres copas do Brasil, 95, 02 e 09, um mundial da FIFA no ano 2000. Nas nove décadas passadas, a Nação Corinthiana teve vários mitos, ídolos que jamais serão esquecidos. Ídolo como Neco da gerações 20 a 30 Teleco, segundo maior goleador da historia, Domingos da Guia, o saudoso Divino Mestre da década 40, Gilmar, Cláudio, Luisinho,Baltazar, da geração vitoriosa de 50, Rivellino, embora não conquistou o sonho de consumo, mas deixou muitas saudades, Basílio,Wladimir,Sócrates e Casa Grande, lideres da democracia Corinthiana, Neto, o eterno xodó da Fiel. Porém está faltando algo, para a felicidade total da Fiel, está faltando o tão sonhado Estádio. Esperamos que desta vez saia do papel senhor presidente do Corinthians pois isso não será motivo de inveja para muita gente será sim motivo de muito orgulho para toda a nação Corinthiana.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Sociedade Esportiva Palmeiras



Cantinho do Passado de hoje está diferente, ao invés de contar a história de jogadores mais querido e consagrados do futebol do passado, vamos contar um pouco da história de um dos maiores clubes desportivos do País, pois no dia 26 de agosto próximo passado, A Sociedade Esportiva Palmeiras, comemorou noventa e seis anos de existência. Em sua homenagem vamos contar aqui um pouco de sua história, conquistas, curiosidades e seus maiores ídolos. A equipe alve-verde foi fundada no dia 26 de agosto de 1914, com o nome de Palestra Itália, por um grupo de torcedores de várias nacionalidades, entre eles tinham espanhois, portugueses, etc etc porém a maioria eram da colônia italiana. Entre o grupo estava o ex corinthiano Spártaco Bianco Gambini, campeão Sul Americano pela seleção Brasileira autor do primeiro gol da nova equipe. Atraídos pela ideia de ter um time com ideais da colônia, o grupo marcou uma reunião, para definir o destino da equipe que por hora estava se formando. Seis anos após sua fundação conquista o primeiro dos oito títulos de campeão paulista com o nome de Palestra Itália. Em 1942, devido os poblemas da fatídica Segunda Guerra mundial. O Brasil declara guerra aos Países do Eixo nazi-fascista Formado pela Alemanha, Itália e Japão, uma lei brasileira proibia de intidades locais de ter seus nomes ligados a esses Países. Sendo assim o Palestra esteve perto ver seu patrimônio, confiscado, a nova lei impunha nacionalização dos nomes. Primeiro nome escolhido, foi Palestra São Paulo, no que foi rejeitado, pois Palestra é marca registrada italiana. Então o jeito foi radicalizar de vez. Dia 20 de setembro de 1942 a Sociedade Esportiva Palmeiras, entrava em campo pela primeira vez, dicidindo o título de campeão paulista, no qual venceu o Sáo Paulo por 3 a 1 conquistando seu primeiro título de campeão no ciclo atual. De 1914 até nos dias de hoje foram 22 títulos estaduais conquistados 1 libertadores 1 copa merco-sul 4 brasileirão 1 copa do Brasil, 2 taça Brasil 2 Roberto G Pedrosa, 4 Rio e São Paulo. uma copa Rio, essa foi uma espécie de mundialito pois foi diputada entre os principais campeões de 50 com jogos no Rio e em São Paulo. Esse torneio foi idealizado para levantar o astral, brasileiro caido depois da perda da copa para os Uruguios em 50. Participaram desse torneio: Olimpique da França, Estrela Vermelha da Iuguslávia, Esporting de Portugal, Austria de Viena, Nacional do Uruguai, Juventus da Itália, Vasco e Palmeiras do Brasil é claro. A pesar da equipe Palmeirense perder logo na estréia para o Juventus por 4 a 0, reagiu e chegou na final dicidindo o título com o Próprio Juventus em melhor, de 3 pontos, venceu a primeira por 1 a o empatou a segunda por 2 a 2, depois de estar perdendo por 1 a 0 e 2 a 1. Outra façanha alvi verde foi na Enauguaração do Mineirão no dia 7 de setembro de 1965, quando a Academia Palmerense representou a seleção Brasileira vencendo a seleção Uruguia por 3 a 0. A equipe alvi-verde teve ao longo desses 96 anos grandes ídolos, vedadeiros mitos do nosso futebol; tais como:Heitor Marcelino, Oberdan Catani ,Lima, o garoto de ouro da geração de 40, Ademir da Guia, Julinho Botelho, D. Santos Luiz Pereira, Leão, Leivinha e muitos outros, porém esses não poderia deixar de menciona-los. para finalizar, vou dizer ''17 homens, 102, gols, 8 estrela em seu escudo'' ? 17, jogadores na campanha de 96, 102 gols marcados durante essa campanha 8 estrela em seu escudo, representando o oitavo més de sua fundação.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Wladimir




Com a eterna cara de menino, mas com grande senso de responsabilidade, ele orgulha-se de ser o recordista de jogos de toda a história esportiva, Corinthiana. Costela quebrada, tornozelo inchado, 39 a 40 graus de febre e uma terrível dor na sola do pé, que só foi curada com sebo de carneiro, graças a uma receita dada por uma entidade espiritual, conforme ele mesmo disse. Nada disso o impedia de disputar e partidas e partidas sem entrar no rodízio para se poupar ou fazer tratamento adequado como fazem os jogadores de hoje. Porém, não há bem que sempre dura e nem mal que nunca acabe, a dor passou a fase ruim acabou, e ele voltou a ser o grande, lateral esquerdo de qualidades refinadas, cuja função era primeiro marcar o ponta para depois sair jogando e atacar com muita eficiência. Era esse o perfil exigido pelos técnicos que o dirigia e principalmente pelos torcedores que o apoiava sua garra simbolizada nos seus carrinhos. Pois seu pequeno porte físico dificultava em marcar homem a homem, os velozes pontas da época, as vezes jogava duro, mas com muita lealdade e respeito, pois com pouco mais de quinze vestindo a camisa Corinthiana, ele levou apenas quatro cartões vermelhos .Segundo suas palavras, dois foram injustamete. É dele também o maior número de partidas jogadas consecutivas, pelo mesmo clube, 161 partidas sem uma única ausência. Essa frecuência ativa dentro dos gramados jamais prejudicou sua regularidade, jogava como um relógio, preciso e correto. Afirmação feita pelo jornalista: Paulo Guilherme, autor do Livro: Os Onze Maiores Laterais do futebol brasileiros, no qual está Wladimir Rodrigues dos Santos, nascido em São Paulo dia 29 de agosto de 1954. Para Wladimir não foi fácil o começo de carreira, começou jogando nas paróquias da zona Oeste, passou pela vársea, foi levado para a peneira Corinthiana, no qual foi reprovado, voltou, insistiu e provou que tamanho nunca foi documento, conseguiu uma vaga na equipe dente de leite.Com pouco mais de dois anos estreiava entre os profissionais jogando contra o Besika da Turquia em uma excursão pela Europa. Na seleção não deu sorte, teve poucas oportunidades pois em sua posição tinha Júnior,que jogava no Rio e foio maior lateral brasileiro nas útimas décatas. Porém na equipe Corinthiana Wladimir jogou 805 partidas, 372 vitórias 256 empates i77 derrotas e 32 gols marcados, quatros títulos paulista 77, 79, 82 e 83. Sua maior glória foi dia dia 13 de outubro de 1977. nascido em 54, nunca tinha visto seu Corinthians ser campeão. Trinta e seis minutos do segundo tempo . Zé Maria cruzou a bola Wladimir subiu, testou a bola, tinha indereço certo, mas bate em Oscar,zagueiro da Ponte preta, sobrou para Basilio encher o pé marcando o gol que tirou seu time da fila que durou mais de 20 sem títulos. Hoje Wladimir diz: me sinto recompensado, com o clube que me deu vida no futebol. Todas as sexta feiras Wladimir se com roupas brancas para revenrenciar Oxala, pois se não fosse o sebo de Carneiro, talvez eu não tinha conquistado o título de jogador que mais vestiu o manto sagrado Corinthiano. Parabéns Wladimir.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Mirandinha


O Cantinho do Passado de hoje conta uma pequena história de um bravo e valente craque de futebol do passado, ídolo nas duas maiores torcidas do futebol paulista, porém, com uma carreira prematura, vítima da violência dos truculentos e violentos zagueiros do nosso futebol, truncando a carreira de um dos mais promissores atacantes do futebol brasileiro. esse valente craque nasceu em Bebedouro, interior paulista no dia 26 de novembro de 1952 iniciou sua carreira no América de São José do Rio Preto, local onde foi vítima da então chamada fatalidade! Centro-avante rápido. oportunista, nunca fugiu das divididas. Como grande promessa desse imenso celeiro que é o futebol interiorano do estado ele despertou a cobiça dos grandes clubes da capital o Corinthians levou a melhor, contratando a grande revelação onde brilhou até o início de 73. mas seu futebol caiu de produção devido a adaptação em um grande clube, cidade grande, costumes diferentes então ficou sem credibilidade na equipe do Parque São Jorge e foi jogar no São Paulo Futebol Clube. Vestindo a camisa nove do tricolor,ele recuperou seu prestígio e conquista a simpatia da torcida São Paulina, já na primeira temporada, marcando doze gols em vinte partidas, provando a torcida tricolor porque foi contratado. Porém com boas apresentações e gols marcados, começou a desagradar seus opositores. Geraldo Bretas, passou a critica-lo. O saudoso comentarista da T V dizia que o atacante tricolor só marcava gols em times pequenos. O que nunca foi verdade, pois na partida seguinte, após desses comentários ele marca dois gols contra o poderoso Palmeiras, com Luiz Pereira em grande forma. Na temporada seguinte, ele continuou balançando as redes adversárias, porém com menos intensidade, mas seus gols eram feitos com grande estilo, sempre em partidas decisivas, até, o trágico dia 24 de novembro de 74. Num jogo pelo campeonato paulista contra o América, clube que o revelou. Apos marcar o primeiro dos 3 gols, Mirandinha, sofre uma violenta entrada do zagueiro Maldine, quebrando uma de suas pernas, pondo fim a uma carreira de sonhos e esperanças. para o São Paulo, a perda não foi muito sentida, pois seu seu substituto foi Serginho Chulapa,que além de marcar os dois gols na partida, tornou-se o maior artilheiro da história São Paulina até nos dias de hoje. Para Mirandinha, foram sete cirurgias e mais de três anos parado mesmo assim contrariando todas as previsões médicas. Assim mesmo, ele voltou a jogar, foi campeão brasileiro, 77 , marcou alguns gols, mas nunca mais foi o mesmo goleador que o levou até a copa de 74 na Alemanha. Sebastião Miranda da Silva Filho ficou no Morumbi até 79,foi jogar nos Estados Unidos, no México, voltou ao Brasil jogou em vários por esse Brasil a fora, encerrando melancolicamente aquela que poderia ser uma das mais brilhantes carreiras futebolísticas. Porém a fatalidade barrou sua carreira. Mas Corinthianos e São Paulinos jamais te esquecerão

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Baltazar


O futebol brasileiro é realmente muito rico quando se refere, criações, inovações e versatilidades: pois há jogadores que se especializar e se consagram com um tipo de jogada e se eternizam- se com ela temos como exemplo: Leônidas da Silva, o saudoso diamante negro que se imortalizou mundialmente com seu gols de bicicleta, temos os que se especializam bater faltas e coloca a bola lá em cima, bem no cantinho, na chamada gaveta, dando a impressão de que foi colocada com as mãos, ou goleiros que defende e bate com perfeição, como Rogério Ceni que já marcou quase uma centena de gols e ainda faz o papel de mediador entre o clube e seus companheiros. Temos também: os espertinhos que a bola ao cabecear coloca sua maõzinha santa tentando ludibriar o arbitro da partida, marcando o gol, decidindo uma classificação, as vezes até um título. O craque que hoje vou contar um pouco de sua história, se especializou com um tipo de jogada que o tornou-se como o terceiro maior goleador de toda a vida esportiva corinthiana. Porém, esse tipo de jogada, está cada dia mais difícil de concluí-la em gols pois o anti-futebol praticado pelos defensores dentro das áreas, impedindo que os atacantes subam para o cabeceio. Tudo isso acontece sob os olharem passivos da poderosa F I F A, organizadora dos eventos esportivo mundiais. Ainda bem que Osvaldo Silva, o Cabecinha de Ouro, como ele ficou conhecido, jogou em outras épocas, quando ele e sua fantástica jogada que utilizava para mandar a bola para o fundo das das redes adversárias tornando-se num dos mais completo centro-avante do futebol brasileiro. Como pagamento da sua arte em fazer gols, ganhou um automóvel O Km em um concurso como o jogador mais querido e popular do Brasil. Seus gols gols ficou conhecido até nos meios musicais: Alfredo Borba, corinthiano fanático compos a música carnavalesca, Elsa Lararanjeira gravou em 1953 cujo o refrão diz assim, gol de Baltazar, gol de Baltazar salta o cabecinha um a zero no placar. Nos doze anos em que Baltazar defendeu o timão do Parque São Jorge jogou 409 partidas, nas quais venceu 248, 70 empates e 84 derrotas. diz a lenda Corinthiana que dos 267 gols marcados por ele 150 foram de cabeça, o que não é verdade, foram 71. Por tanto é uma boa média levando em consideração o grande número de goleadores que a equipe possuía na época. Baltazar formou com Cláudio, Luizinho, Carboni e Rafael o quinteto que reacendeu a chama vitóriosa do Corinthians conquistando 3 títulos de campeão paulista 1951,52 e54, mais 3 Rio e São Paulo, porticipou de duas copas do mundo. Porém volto a lembrar, os técnicos da época eram anti-paulistas, mas isso nunca tirou seus méritos pois ele mesmo dizia: com os pés nunca tive muita habilidade, mas com a cabeça fui melhor que o Pelé. Parabéns Baltazar, o Cantinho do Passado tem certeza que você deixou muita saudade

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Canhoteiro


Poucas são as pessoas, que viram ele jogar ou ainda lembram quem foi José Ribamar de Oliveira. Para quem não o conheceu, vou descrever um pouco de sua história: maranhense, nascido em Coroatá, no dia 24/09/1933, como poucos ele nasceu com o dom de ser um verdadeiro artista com a bola nos pés. Porém, enquanto o criador não lhe abriu as portas, para o sucesso. ele ganhou o pão de cada dia, como motorista de caminhão, em sua pequena cidade e nas horas de folga, ele procurava aprimorar o dom que Deus lhe deu até chegar, ao América de Fortaleza dai até a capital paulista não demorou muito, pois um desses olheiros do São Paulo Futebol Clube viu ele jogar, e o indicou ao tricolor paulista, nem é preciso dizer que ele foi aprovado, pois em pouco tempo, ele já era considerado como o melhor ponta esquerda do futebol brasileiro, sim um dos mais habilidosos atacante da geração, 50, capaz de criar dribles incríveis em pequenos espaços do gramado, criou a arte de desconsertar os zagueiros com jogadas geniais, chutes fortes com pouca chances de defesa, passes perfeitos, criador de vários estilos, como se fizesse do futebol, um coquitel preparado para os mais requintados prazeres pelo tão festejado esporte. Bem, igual a ele só Garrincha, o que o Mané fez pela direita ele fazia pela esquerda pois eles tinha o mesmo espírito brincalhão, gozador, também fez da bola a arte de divertir o público, muitas vezes, os seus adversários na impossibilidade de marcá-lo se contentavam em admirá-lo como se fossem também torcedores, tal era o respeito e admiração que todos tinham pela sua arte. Ele chegou ao tricolor em 1954, com a difícil missão de substituir Teixeirinha, um velho ídolo são paulino des dos dos tempos do Canide. Se a missão era substituir o velho ídolo, os torcedores ficaram felizes pois Canhoteiro caiu como uma luva na equipe, conquistando o torneio de Jarrito no México, campeão da pequena taça do mundo na Venezuela, campeão paulista de 1957, ao lado do mestre Zizinho. Canhoteiro jogou 415 partidas com a camisa tricolor, marcou 103 gols. Na seleção brasileira disputou o Sul-Americano extra em Lima no Peru disputou a taça Osvaldo Cruz participou da preparação para a copa de 58 escursionando pela Europa. os especialista da época afirmaram que Canhoteiro poderia ser um campeão do mundo se não fossem os prazeres pela boemia, vocês já imaginaram, Garrincha, Didi, Vava, Pelé e Canhoteiro jogando juntos. Bem esses realmente deixaram muitas saudades. Canhoteiro foi como Garrincha, só não driblou a boemia e as advercidades da vida, porém o Cantinho do Passado tem certeza que você também já encantou os Deuses do futebol, porque aqui entre nós você foi o mago da bola.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Zagalo


A história desse craque é fantástica, pois ele teve a primazia de passar, e repassar brilhantemente seu nome na história do futebol por duas, vezes a primeira porque ele foi um dos principais jogadores da seleção brasileira na campanha do bi, 58 e 62, não chegou a ser um gênio, porém notabilizou-se por criar uma maneira nova nova de jogar, criar um estilo, onde os pontas, começaram a recuar para marcar e armar também as jogadas, além dessas ele sabia a hora de atacar ou fazer os cruzamentos, ou arriscar seus chutes ao gol. Foi por isso que ele sempre foi o preferido dos técnicos, Vicente fiola em 58 e Aimore moreira em 62, embora ele nunca foi o craque da camisa 11 preferido pela imprensa escrita e falada. Mas foi uma das peças principal nas conquistas do bi, não pelo futebol arte jogado pelos seus companheiro de equipe mas sim pelo futebol solidario, em que ele jogava. Foi por isso que os bairrista tiveram que inguli-lo por vários anos. Mário Jorge Lobo. Zagallo nasceu em Maceió no dia 09/08/1931, iniciou sua brilhante carreira no América do Rio de Janeiro em 1950, no ano seguinte ele foi para o Flamengo, onde conquista o tri-campeonato carioca 53,54e55, em 58 transferiu-se para o Botafogo e conquista o bi campeonato 61e62, e é campeão do Rio e São Paulo 62,64e66. Ao pendurar as chuteiras, reescreve novamente seu nome na história do futebol, começou como auxiliar, posteriormente assumiu definitivamente a profissão de técnico em seguida conquista seu primeiro título de campeão. Em 70 depois de muita polêmica envolvendo,C,B,F e João Saldanha. Zagallo foi chamado quase em cima da hora para dirigir nossa seleção, mas sua estrela brilhou mais um vez, recuperou Pelé e Tostão craques desacreditados para o futebol e o Brasil conquista em definitivo a tão cobiçada Taça Jules Rimet. Depois dessas conquistas Zagallo não parou, continuou dirigindo nossa seleção, ora como técnico ou como auxiliar sempre com sucesso. Parabéns Zagallo, os pecimistas brasileiros vão ter que inguli-lo por muitos anos, pois seu coração, verde e amarelo.

terça-feira, 1 de junho de 2010

Dario Pereira


Ele veio de um país vizinho cuja cultura, e o futebol, é um pouco diferente do nosso, lá na sua terra natal a garra e a dedicação falam mais alto, aqui jogamos um futebol, arte, malícia e beleza. Porém, ele se deu muito bem entre nós, apesar de um início um pouco difícil, mas jogando em um clube que por tradição sempre soube receber de braços abertos todos os craques que por aqui passaram. Porém esse já era um craque de categoria aprovada quando aqui chegou, em 1977. Mas seu seu começo de carreira aqui no Morumbi, foi realmente, um pouco difícil; adapdação, contusões, esquema táticos etc, etc, tudo isso, lhe dificultou o bom futebol, em seu novo clube, diziam que até o misticismo ele procurou. Porém com a graças de Deus e sua enorme vontade de acertar, a maré baixa subiu, a fase ruim acabou, ele voltou a jogar o mesmo futebol que jogava no Nacional do Uruguai, tornando-se um dos principais jogadores do tricolor paulista. Poucos foram os zagueiros que passaram pelo São Paulo a reunir tantas qualidades técnicas, embora fosse possivel imaginar pois ele foi contratado para jogar no meio de campo, com isso ele mostrou a técnica de um meio campista, e futebol viril de um zagueiro limpa área. As vezes confundia seus próprios companheiros, quem pensava que ia ver uma jogada a lá Beckbauer, via Obtulio Varela aquele temível capitão da celeste olímpica jogando no Maracanã na copa de 50. Porém, Dario sabia jogar duro ou fazer jogadas com clásse e malícia, como os grandes craques brasileiros. Nas grandes decisões, ele dizia não fasso a barba que é para impor respeito, e dava certo, pois em dez anos em que jogou no São Paulo, Dario conquistou dois campeonato brasileiro, 77 e 86, quatro campeonato paulista 80/81/85, e 87. Sua saida do tricolor foi muito sentida, mas todo grande craque sabe a hora de sair, Dario foi para o Flamengo, jogou no Palmeiras, foi para o Japão, mas nenhuma dessas camisas lhe cairam bem, voltou para o ninho antigo como treinador nas equipes de base, até chegar no time principal, onde conquista o vice, título de 97. Depois de trabalhar em várias equipes do interior paulista e de outros estados. Dario Pereira, enfrentou o maior desafio de sua vida: aceitou o convite para trabalhar no Corinthians como treinador, porém Dario não soube fazer bolo sem farinha e foi demitido como tantos outros. Dario Pereira, o Cantinho do Passado e a grande família São Paulina sente muitas saudades de você....

domingo, 30 de maio de 2010

Jairzinho, o Furacão da copa


No final da década de 50, uma família humilde deixa a zona rurral de Duque de Caxias R J , trazendo um jovem cheio de esperança para tentar sua sorte no futebol numa cidade grande; o local escolhido foi a cidade do Rio de Janeiro, guiado pelo destino foram morar na Rua General Severiano, bem próximo ao campo do Botafogo; berço; onde vários craques consagrados no cenário mundial iniciaram suas brilhantes carreiras futebolísticas. Das peladas de ruas, com as tradicionais bolas de meias até os rigorosos teste nas categorias de base no glorioso clube da estrela solitária, não foi nada fácil, porém com seu dom de artilheiro, classe, malícia e perceverância, em pouco tempo ele recebeu da diretoria, a difícil missão de substituir o mané mais famoso do futebol mundial; sim substituir o maior ídolo de toda a história Botafoguense. Convocado para disputar a copa de 66 na Inglaterra, voltou frustado, pois a deslealdade e a violência do futebol europeu nós impediram de prosseguir, paramos na primeira fase. Quatro anos se passaram, o ano de sua redenção chegou, Jairzinho foi convocado para defender a seleção Brasileira na copa de 70 no México, a o lado de craques consagrados, como Tostão, Gerson, Pelé e Rivellino, Jairzinho, não só conquista a cobiçada copa Jules Rimet, em definitivo para o Brasil. mas também volta com a primasia de ser o único campeão do mundo a marcar gols em todos os jogas as partidas, na difícil conquista do tri. Como grande artilheiro, jogando o verdadeiro futebol arte, os dirigentes franceses do Olympique de Marselha vem a o Brasil e leva o quinto maior artilheiro da história do Botafogo com 189 marcados em 413 partidas disputadas. Porém a passagem do furacão da copa no futebol francês durou pouco; acusado de agredir um bandeirinha, foi suspenso , voltou ao futebol Brasileiro para defender o Cruzeiro de Belo Horizonte, já com 31 anos para conquistar o título mais importante do futebol Sul-Americano: a copa Libertadores da América de 1976. Dai, até pendura as chuteiras Jairzinho jogou em vários clubes de grandes expressões no futebol brasileiro, sempre com a mesma categoria, disposição e lealdade para com a equipe que lhe paga os salários, soube para na hora precisa, as pernas já não eram mais as mesmas, tornou-se um dos mais atuantes descobridores de talentos, além de conquistar, o tri-mundial em 70, a Mini -Copa em 72 pela seleção Brasileira, estadual 67 e 68 taça Brasil em 68, Rio e São Paulo 64 e 66 pelo Botafogo Libertadores de 76 estadual de77 pelo Cruzeiro. Por todas essas conquistas Jair Ventura Filho, o furacão da copa, deixou muitas saudades por onde jogou.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Neto


As histórias, dos grandes craques do passado, sempre nos reservou grandes supresas até alcansar o estrelato, isto é quando chega a alcansar, como aconteceu com esse craque de hoje aqui no Cantinho do Passado, ele demorou um pouco, até encontrar seu ninho, o seu verdadeiro lar no qual ele pode conquistar seus objetivos como jogador de futebol. Antônio Ferreira Neto nasceu em Santo Antônio da Posse, interior de SP no dia 09/09/1966, iniciou sua bela carreira, Guarani de Campinas, foi um dos melhores meia-esquerda do futebol paulista, seu chute com a perna esquerda era um pesadelo para os goleiros, Palmeirense e Atleticanos que o digam. Craque com grande poder, de criação e conclusão, de jogada logo despertou a cobiça dos grandes clubes da capital paulista, porém o São Paulo mostrou mais uma vez seu carisma em contratar grandes revelações do futebol interiorânio, foi até Campinas e o trouxe para reforçar a equipe dos menudos de Cilinho pois era assim que era chamada o time São Paulino na época. Neto chegou quase menino ao tricolor do Morumbi mas apezar de possuir grande talento não conseguiu se firmar na equipe titular, porém deixou sua marca que os São Paulinos jamais esquecerão; em 87 Neto solta uma bomba com sua potente perna esquerda a bola passou entre as pernas de Zeti, goleiro do Palmeiras e vai morrer no fundo das redes alvi verdes, com esse golasso, Neto colocou o tricolor na disputa direta pelo título, no qual ele conquista seu primeiro título de campeão paulista Pouco tempo depois ele foi para o Palmeiras, mas a equipe do parque Antartica também não soube aproveitar o grande talento em formação; trocou-o com um jogador de pouca categoria, com o esporte clube Corinthians Paulista. Finalmente, Neto encontrou seu verdadeiro ninho, o seu verdadeiro lar, pois até hoje ele é amado e idolatrado pela grande e fiel massa Corinthiana, onde ele jogou, 227 partidas; 104 vitórias 74 empates e 49 derrotas, conquistou quase que sozinho o título de campeão brasileiro de 1990, pois marcou 23 gols nos quais 9 com sua marca registrada; batendo faltas com sua potente perna esquerda. Isso a fiel jamais esquecera, como também, não esquecera, a saga por vitórias defendendo o seu timão do coração. Porém o que Neto não conseguiu, foi contralar, foi sua barriguinha; talvéz por isso ele foi tentar sorte em outros ares.Em 96 voltou para os braços da fiel onde conquista mais um título de campeão paulista mas desta vez como reserva, porém isso jamais vai tirar os méritos de suas conquistas, até porque, Neto mantém viva a chama da união; craque e torcida pois o ex craque é hoje um dos mais conseituado comentarista esportivo. assim é José Ferreira Neto o eterno xodó da fiel

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Nilton Santos


A principal regra para ser um autêntico craque de futebol é saber dominar a bola, ter muita afinidade com a gorduchinha, pois ela é a dona do espetáculo. Tudo isso, esse craque sabia demais, além disso ele antecipou as invenções e táticas, pois foi o primeiro lateral, hoje chamado de ala à abandonar sua posição fixa e partir para o ataque, com a bola dominada, fazer o cruzamento ou chutar direto para o gol. Jogando dessa maneira, Nilton Santos provou aos técnicos da época que para ser um bom lateral não é só saber marcar, mais sim saber sair jogando, com a bola dominad. Foi assim que ele se tornou o melhor lateral- esquerdo do futebol mundial, até hoje, ainda não apareceu um craque com essas características: técnica, diposição e elegância para jogar dessa maneira.
Quem viu seus primeiros jogos nas peladas nos campos da ilha do governador, foi fácil entender sua vocação para atacar, pois foi atacante no inicio de sua carreira, até ser descoberto por Zeze Moreira, técnico do Botafogo em 1948. Logo no primeiro treino, aproveitando a sua versatilidade para defender e atacar confiou-lhe a lateral esquerda, onde ele se consagrou para o cenário mundial, logo no primeiro ano, conquista seu primeiro título estadual, e foi convocado para a seleção, mas teve que ficar no banco por muito tempo, pois o técnico do selecionado brasileiro na época era Flávio Costa, o maior ditador do futebol e ele parecia não ter muita afinidade com craques que impunha classe e elegância jogando na defesa, tinha mesmo, que dar chutões. Jogando com classe e malícia, Nilton Santos jogou na equipe Botafoguense de 1948 a 1964, possui um dos mas importantes currículo do futebol Brasileiro: 3 títulos de campeão estadual, 48-61-62, campeão Sul Americano em 49 e campeão Panamericano pela seleção em 52, disputou 3 copas do mundo sendo bi-campeão em 58 e 62. Na copa de 62 foi o responsável direto pelo título, pois ao cometer uma falta penal dentro da área ele maliciosamente deu um passo a frente, ludibriando o juiz e a falta foi marcada fora da área. Esta também, foi uma das grandes virtudes de Nilton Santos, primeira e única Enciclopédia do futebol brasileiro, pois é assim que ele será chamado eternamente por todos os esportistas.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Pedro Rocha


Além do futebol paulista ser um dos maiores celeiros de craques de futebol do mundo, sempre soube receber de braços abertos, todos os jogadores vindo de outros países. Nns vieram em busca da consagração, outros vieram para dar continuidade a sua brilhante carreira ou para inriquecer ainda mais a qualidade do nosso futebol. Posso citar como exemplo, esse gênio, esse mito do futebol mundial que aqui chegou, no começo da década de 70 e permanece conosco até nos dias de hoje, embora não estando bem de saúde.
Pedro Rocha, nasceu no Uruguai, na cidade de Salto, no dia 03/12/1943, ano em que começou a dinastia do tricolor paulista. Pedro Rocha disputou 04 copas do mundo: 62, 66, 70 e 74, pena que em seu currículo não tenha o título de campeão do mundo, porém ele foi eleito pela FIFA, como o melhor jogador do Uruguai da década de 60, quando ele conquistou os títulos mais importantes de sua carreira, Libertadores da América 60, 61 e 66. Foi também campeão do mundo inter-clubes, em 61 e 66, embora quem nunca os conquistou diz que esses títulos não tem valor, pois ainda não eram reconhecido pela FIFA.
Depois de ter conquistado todas essas glórias jogando dez anos no Penârol do Uruguai, Pedro Rocha veio para o Brasil, fazer parte da família São Paulina, pois o tricolor já sonhava em té-lo em sua equipe desde 69. Seu passe custou 150 mil Dólares, mas valeu apena, pois se tratava de um dos maiores jogador do futebol mundial. No começo a adaptação foi dificil, o esquema tático de Zezé Moreira, técnico do São Paulo na época, além disso o tricolor tinha Gerson, o canhotinha de ouro na mesma posição, então Rocha teve que ser improvisado em outra posição, demorando um pouco para se sentir em sua verdadeira casa. Finalmente com a conquista do título de 71 e do vice invicto em 72 é que Pedro Rocha se tornou como o verdadeiro craque e o mais querido da torcida tricolor. Com a saída de Gerson e de Zeze Moreira, Poy assume o comando e o tricolor conquista o título de 75, Rocha é o dono absoluto da camisa 10, porém com as más campanhas de 76 e 77 e com a saida de Poy e Rubens Minelle no comando, Rocha foi emprestado para Coritiba do Paraná, lá conquistou seu último título de campeão estadual. De lá, veio para o Palmeiras numa passagem melancólica, pois não ficou muito tempo. Foi jogar no México, depois nos Estados Unidos, de lá voltou para o Brasil, onde abraçou a carreira de técnico, sem muito sucssso pois só trabalhou em equipes de porte médio. El Verdugo... era assim que Pedro Rocha era chamado. O Cantinho do Passado tem absoluta certeza que você deixou muita saudade a todos os esportistas Uruguaios e Brasileiros

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Ademir de Menezes



16/07/50, O Rio de Janeiro amanheceu em festa. Enfim, uma copa do mundo está sendo realizada em nosso país. Um estádio para abrigar 200 mil pessoas foi construido em tempo recorde, porém o que era para terminar em festa terminou em pesadelo, pois a grande determinação da celeste olímpica e a vaidade humana, colocaram água um nosso chope.
A cúpula da seleção convocou todos os membros da equipe para assistir uma missa na acanhadissima capela nossa senhora das vitórias, em São Januário, logo pela manhã. Para Ademir de Menezes, o artilheiro da copa de 50, foi ali que começamos a perder a tão sonhada copa do mundo realizada em nosso país. Pois era o dia da partida final, todos os jogadores tiveram de levantar às 7 horas nem bem tomamos o café da manhã, ficamos ajoelhados, e depois em pé por mais de horas, além disso não pudemos fazer um aquecimento adquado. Ademir não tem dúvida, ali o Brasil começou a perder o mundial.
Ademir, foi o primeiro ponta de lança da história do futebol brasileiro, tinha o apelido de Queixada devido seu maxilar ser muito grande. Começou sua carreira no Esport Club Recife, em 39 a 42, em seguida veio para o Vasco da Gama do Rio de Janeiro onde foi campeão em 45; foi para o Fluminese para dar um título aos tricolores das larangeiras, retorna ao Vasco, e conquista mais 3 títulos de campeão estadual-49, 50 e 52, e o Torneio Sul-Americano de Clubes, hoje Libertadores da América, em 48.
Ademir jogou 41 partidas na seleção, marcou 35 gols, ainda é o maior artileiro brasileiro em uma só copa com 9 gols, superando o lendário Leônidas da Silva.
Ademir Marques de Menezes,você não conquistou o tão sonhado título mundial, mas deixou bem claro que foi a vaidade humana quem o impediu.
Parabens Ademir,você foi um vencedor.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Tostão


O craque de hoje aqui no meu Cantinho do Passado, foi considerado, pela revista placar, como um dos dez melhores jogadores do futebol brasileiros após a era Pelé, sem dúvida nenhuma, foi o maior craque do Cruzeiro, de todos os tempos,um gênio com ou sem a bola nos pés, começou sua fantástica carreira, em 1953, como ponta-esquerda da associação esportiva industriário de Belo Horizonte, onde ganhou o apelido, que ostenta até hoje, e marcou seu primeiro gol, contra o infantil do Atlético Mineiro, em 62, agora jogando na meia-esquerda do juvenil do América, time do coração do senhor seu pai, conquista seu primeiro título de campeão um ano depois, ele assina contrato com o Cruzeiro, essa transferência gerou uma grande polêmica, pois os dirigentes do America acusaram o presidente do Cruzeiro, Felício Brande, de ter roubado o passe do futuro gênio do futebol brasileiro, Eduardo Gonçalves de Andrade, conhecido em toda parte do mundo como Tostão, um gênio dentro das quatros linhas, pois jogou em todas as posições do ataque, formou com, Piazza e Dirceu Lopes o mais famoso tripé do futebol mineiro. Em 65 foi campeão mineiro pela primeira vez e artilheiro com 17 gols marcados. Em 66, foi considerado o melhor jogador na conquista da taça Brasil, maior torneio nacional do época, e é convocado para defender a seleção, brasileira na copa do mundo na Inglaterra, porém, a mal organização do futebol brasileiro, e a violência praticada pelos europeus, não passamos da primeira fase . Retornando ao Brasil, conquista vários títulos de expressões no futebol estadual de Minas Gerais, sendo também, artilheiro brasileiro nas eliminatórias, para a copa de 70, realizada no México, marcando dez gols, e foi considerado o vice-rei do futebol brasileiro. Apos as eliminatórias, numa dividida com o zagueiro Ditão do Corinthians, Tostão descola a retina do seu olho esquerdo e viaja para Houston, onde foi operado. Em 70 disputa e conquista a Taça Jules Rimet em difinitivo para o Brasil. Tostão foi considerado pela crônica esportiva europeia como o melhor jogador da copa. Em 72 o Vasco da Gama compra seu passe, por 535 mil dólares, maior transação financeira no futebol brasileiro na época, sua estréia aconteceu no dia 21 de maio do mesmo ano. Em dez de fevereiro do ano seguinte faz seu último gol da sua prematura mas vitoriosa carreira aos 34 minutos num jogo contra o Flamengo, e no dia 27 joga pela última vez. Seu adversário, foi um time argentino.Uma nova inflamação na retina do seu no seu olho esquerdo inpede de continuar jogando, Tostão viaja paraHouston, vai tentar uma nova cirurgia porém desta vez sem sucesso, é o fim da carreira do baixinho mágico que transformava, dois palmos de grama em um latifundio, .Jogando com, clásse e determinação ele encantou o mundo, pois suas jogadas eram executadas em pequeno espaço do gramado, que ficará para sempre na memória de todos os brasileiros. Tostão, a você toda a sorte do mundo, pois seremos eternamente grato pelo que você fez.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Careca


O craque em destaque hoje aqui no Cantinho do Passado, é Antonio de Oliveira Filho natural de Araraquara, interior paulista, nasceu no dia 05/ 08/60 . Nunca, um atacante reuniu tantas qualidades para ser um grande centro avante, como foi esse craque do passado, jogador de ótima técnica, imprecionate no domínio da bola, boa velocidade, versatilidade a qualquer prova , um grande goleador pois cabeciava bem e chutava com os dois pés, foi um terror para os goleiros da época, surgiu no Guarani de Campinas, com menos de 18 anos ajudou o bugre campineiro a conquistar o título de campeão brasileiro de 1978, feito enédito para um clube considerado pequeno na época, sendo um dos principais destaque da equipe campeã, logo despertou interesse dos grandes clubes do eixo Rio e São Paulo, porém o tricolor paulista foi mais feliz: contratou-o para substituir Serginho, uma missão quase impossíver. sua chegada ao Morumbi, provocou uma onda de euforia, pois o último centro-avante, realmente técnico que esteve ma equipe tricolor foi Pagão que jogou entre 63/65 , mas a alegria durou pouco, pois ele veio com uma lezão grave no joelho, uma doênça estranha ? isso fez com que ele ficasse muito tempo parado em tratamento, dai vieram as críticas, pondo até sua integridade pessoal em risco, alguns corneteiro chegaram a dizer que o tricolor tinha comprado craque bichado, porém os São Paulinos, tiveram muita paciência até a sua recuperação física. Em 85 Careca deu a volta por cima, foi o destaque daquela
, notável equipe os menudos do morumbi, conquistando o título de campeão paulista de 85, e sendo ele o artilheiro do campeonato com 25 gols, feito esse que se repetiu em 86, conquistando o campeonato brasileiro e sendo também o artilheiro com 25 gols tornando-se um dos melhores craques da época, sua convocação para a seleção era uma obrigaçáo, não ganhamos a copa no méxico, mas Careca foi o destaque da equipe, por essa conduta é que o Nápoli da Itália veio ao Brasil buscá-lo para formar com Maradona a melhor dupla atacante do planeta, lá ele conquista mais dois título nacionais, 87/90, Após essa brilhantes, foi jogar no Japão, aumentando seu fantástico currículo, voltando ao Brasil a tempo de dar a grande alegria ao seu pai: encerrar a carreira vestindo a camisa do Santos Futebol Clube. Careca, não está na galeria dos grandes goleadores da história do tricolor paulista, porém, se a história fosse escrita somente com gols importantes, com arte e elegância, certamente Careca estaria entre os monstro sagrado, São Paulo Futebol Clube , entre seus companheiros de equipe havia um código se as coisas estavam difícil era, só passar a bola para o Careca e corer para o abraço

terça-feira, 11 de maio de 2010

Zito


Consultando meu arquivo esportivo, onde eu escrevo as histórias, biografias e as grandes conquistas dos maiores e mais consagrados jogadores de futebol do passado, parei em uma das páginas mais lindas do meu arquivo, página essa que descreve a brilhante carreira desse verdadeiro monstro sagrado da equipe que conquistou brilhantemente, dois títulos mundiais, 58 e 62, jogando fora de seus domínios, isto é, fora do nosso País.
Esse mito do passado nasceu no dia o8 de agosto de 1932 em Roseira, vale do Paraíba, interior de São Paulo. Iniciou sua carreira no Taubaté, mais conhecido por o burro da central, em pouco tempo já era titular absoluto da equipe do Santos Futebol Clube, onde se consagrou no mundo esportivo, e encerrou em grande estilo sua brilhante carreira, pois soube parar na hora.
Foi um dos maiores médio volante do futebol brasileiro, com a mesma técnica e eficiência que atacava também sabia defender, um dos poucos jogadores brasileiros a possuir garra, determinação e um grande poder de liderança. Com todas essas características, levou a equipe santista ao bi-campeonato paulista em 55 / 56 tirando o time da vila belmiro da fila de 20 anos sem conquistar títulos. Em seguida foi convocado para defender a seleção brasileira no campeonato sul-americano, sendo um dos principais jogadores da equipe, como prémio ele foi selecionado entre os 22 que foi defender o Brasil na copa do mundo na Suécia em 58, embora saindo daqui como reserva mas devido sua garra e seu poder de liderança foi promovido a titular logo na terceira partida até a conquista do bi-campeonato realizado no Chile em 62, onde ele marca o gol da vitória num lance de rara coragem e oportunismo. Na Inglaterra em 66 não teve a mesma sorte pois o futebol arte parou na forsa ea deslealdade européia . José Eli de Miranda o popular Zito vestiu a camisa da seleção brasileira em 50 partidas, foi capitão da equipe santista durante quize anos , possui um dos mais rico currículo do futebol. Além do bi-mundial Zito,foi déz vezes campeão paulista bi-campeão da libertadores bi-campeão do mundo inter-clubes,portanto, depois do Rei e seu súdito, Pepe, Zito foi o craque mais importante da grande equipe santista nas décadas 50 e 60 foi o único craque que tinha condições de aconselhar o Rei se pelé estava a fim de brincar ou repudiar um adversário ele pedia calma ao Rei se pelé estava desligado do jogo Zito pedia mais empenho e dedicação a camisa que vestia assim foi José Eli de Miranda, o popular Zito, um dos maiores ídolos do futebol brasileiro.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Rivellino


Dia o1/o1/46 nasce em São Paulo, capital, um dos maiores e mais perfeito meia esquerda do futebol brasileiro do passado. Ótimo lançador, dribles curtos de estilo nervoso, um gênio nas cobranças de faltas, seus chutes com a perna esquerda mais pareciam um tiro de canhão atômico, sua característica principal era o drible do elástico, uma jogada diabólica, que ele executava nos tempos em que jogava futebol de salão.
Seu começo de carreira não foi nada fácil, depois de ser reprovado em uma peneira no Palmeiras, seu time de coração, na sua infância, assim confidenciou um ex vizinho seu nos tempos de garoto, em 63, Roberto Rivellino, ainda conhecido como maloca é aprovado no juvenil do Corinthians, com pouco menos de dois anos no clube o saudoso técnico Osvaldo Brandão promove sua estréia na equipe principal jogando em Recife pelo torneio dos 50 anos da federação pernambucana de futebol. Em 21/11/65, Rivellino faz sua primeira partida com a camisa canarinha da seleção brasileira. Em 66 conquista seu primeiro título: Campeão do torneio Rio-São Paulo. Em 70 foi convocado para disputar a copa do mundo no México, porém devido o excesso de bons jogadores em sua posição e por ser ele um craque versátil e de fácil adaptação, Zagalo confiou-lhe a camisa titular, jogando como um falso ponta, com essa deslocação, Riva foi considerado um dos jogadores mais importantes no esquema tático de Zagalo, na conquista do tri- campeão. Em 72 Rivellino foi considerado o melhor craque da seleção na conquista da mini-copa realizada no Rio de Janeiro. Na copa da Alemanha, em 74, ele foi titular absoluto da camisa 10, mas retornou frustrado, nossa seleção conseguiu apenas o quarto lugar, porém, a decepção maior foi dia 22/de dezembro/74 quando ele foi acusado de covarde por um pequeno número de maus corinthianos na derrota para o Palmeiras na final do campeonato do campeonato paulista, no começo de 75 Riva vai para o Fluminense e marca 3 gols na estréia contra seu ex clube , em é campeão do torneio bi-centenário dos Estados Unidos jogando pele nossa seleção, em 78 disputa sua terceira copa do mundo e faz sua sua despedida da seleção na disputa pelo terceiro lugar contra a Itália vencendo por 2a 1. Foram 122 jogos e 43 gols marcados com a camisa canarinha da seleção, recorde absoluto a serviço de nossa seleção, no fim de 78 foi jogar na Arábia saudita lá, Riva foi campeão da copa Rei El Helal, em 80 e 81 foi campeão nacional da Arábia Saudita, em 84 retorna ao Brasil, pena que seu passe ficou preso na Arábia e a torcida tricolor, não pode ver o ex reizinho do parque vestindo a camisa São Paulina, pois uma cláusula no contrato com os Arábes o impedia de jogar em outros clubes. Durante os 18 anos em que jogou futebol Roberto Rivellino se entregou de corpo e alma, por toda as equipes onde jogou. A obsessão que ele tinha pelas vitórias contagiavam toda a equipe em cada grito de gol revelava também um pouco do seu temperamento rebelde sempre foi assim quer no Corinthians, clube que o revelou, no Fluminense clube que o recebeu de braços abertos ou na seleção na qual ele jogou mais de uma centena de vezes, e por último na Arábia Saudita.
Rivellino : a fera indomável, dribles eletrizantes, temperamento explosivo, você pode não ter sido completo como o rei Pelé,nem um gênio como Garrincha, mas com a potência do seu chute, a beleza de seus dribles você deixou muitas saudades a todos os esportistas.

domingo, 9 de maio de 2010

Müller


O Cantinho do passado relembra hoje a carreira de um dos maiores (ou o maior) colecionador de títulos, nacionais e internacionais do futebol no passado.
Nasceu em Campo Grande Mato Grosso do Sul, começou sua carreira nas categorias de base do São Paulo Futebol Clube, e após uma intensa preparação, aos poucos ele foi se afirmando na equipe principal, porém demorou um pouco para adquirir confiança da torcida tricolor. Somente com a chegada do professor Cilinho é que ele despontou realmente como uma das grandes promessas São Paulinas. Em pouco tempo tornou-se o mais talentoso craque das duas gerações vitoriosas do tricolor paulista.
Na década de 80 foi a peça principal do famoso esquadrão: os menudos do Morumbi, conquistando dois títulos de campeão paulista e um campeonato brasileiro. Em 8o foi jogar no Milan da Itália, deixando a torcida tricolor muito apreensiva, porém a saudade foi maior que seus objetivos e ele volta para o ninho antigo, jogando com mais talento e dedicação. Não é por acaso que Müller foi o craque que mais conquistou títulos da história do São Paulo F C.
Realmente é uma façanha fantástica, levando em consideração a grande quantidade de grandes craques que passaram pelo clube. Müller foi craque versátil e eficiente, capaz de desempenhar várias funções dentro do gramado. No começo da carreira, destacou-se pela velocidade e a habilidade, depois com o passar dos anos passou a jogar com inteligência e malícia, dessa forma ele conquistou o título de campeão brasileiro de 91, bi campeão paulista 91 e 92, bi-campeão da libertadores 92 e 93, campeão da super-copa da libertadores, copa dos clubes campeões mundiais. Sua condição de ídolo da torcida São Paulina foi sacramentada nas duas conquista mais importantes da vida do tricolor, quando ele, num giro espetacular, coloca a bola no peito de Rai empatando o jogo contra a poderosa Barcelona da Espanha, o gol que deu título de bi-campeão do mundo inter-clubes. Os inimigos gratuitos do tricolor ainda hoje afirmam que o gol foi sem querer, mas uma coisa é certa, se Müller não estivesse ali na jogada o São Paulo não seria bi-campeão. A pesar de todas essas conquistas Müller foi muito criticado pela maneira polêmica que deixou o clube em 94 e em 96, forçando sua saída para outros clubes, tais como, Palmeiras, Cruzeiro e Santos, porém sua passagem pelo tricolor, não deixou dúvida de que Müller foi realmente o maior colecionador de títulos da história São Paulina

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Telê Santana


"Ele foi o ponteiro dos segundos." Essa foi a frase que Mário Filho, ex prefeito do Rio de Janeiro, na década de 5o, encontrou para se referir a esse mito do futebol do passado, por ser um craque que nunca parava em campo, nem mesmo quando a bola saia para as laterais, pois ele ficava procurando espaço para receber a bola e sair jogando. Ele jogou na ponta direita, ou ponta de lança, seu pequeno porte porte físico era compensado pela inteligência tática e as constantes movimentações dentro do gramado. Sim, ele foi um dos primeiros atacantes a recuar para ajudar os meios campistas.
Sua fase de ouro como jogador aconteceu na década de 5o, além de ser conhecido como o ponteiro dos segundos, também era chamado, carinhosamente, pela torcida do Fluminense de "o fio de esperança", por ele ser franzino, isto é, muito magro, mas tinha o dom de decidir partidas nos minutos finais, quando conquistou dois títulos estaduais, 51, e 59.
Tele Santana, formou com Ademir, Carlyle, Orlando e Rodrigues uma das mais poderosas linhas de ataque do futebol brasileiro de todos os tempos. Já no final de carreira, Tele jogou no Guarani, de Campinas, e no Vasco da Gama, porém sua paixão sempre foi o futebol.
Ao guardar suas chuteiras abraçou a profissão de técnico, e o fez com muito sucesso, pois ganhou títulos em quase todas as equipes que dirigiu. Tele Santana foi o primeiro a conquistar o título de campeão brasileiro de futebol em 71. Tele foi o único técnico do Brasil a dirigir nossa seleção em duas copas do mundo, embora saindo derrotado nas duas, mas na copa realizada na Espanha a seleção brasileira foi uma das melhores, depois de 70, em 86 paramos nos pénaltis, Tele foi crucificado, humilhado, foi o bode expiatório, porém ele, não desanimou, não jogou a toalha, foi a luta outros desafios que viriam.
Em 1990, o São Paulo Futebol Clube estava numa situação difícil, precisava renovar seu elenco, o nome de Tele foi lembrado. Com esse mestre no comando, o tricolor acumulou títulos importantes: bi-campeão paulista, bi-campeão da libertadores, bi-campeão do mundo inter-clubes, e vários outros títulos de suma importância para o tricolor do Morumbi.
Com tantas lutas e sacrifícios, ora recompensadas com muitas alegrias, seu coração não resistiu Tele adoeceu, ficou afastado vários meses e, por fim nos deixou para sempre, deixando uma imensa lacuna no futebol brasileiro.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Hideraldo Luis Belline

29 de junho de 1958, Brasil 5 Suécia 2. Com esse resultado, a seleção brasileira de futebol, tendo como capitão o vigoroso zagueiro Hideraldo Luis Belline, conquista pela primeira vez o título de campeão do mundo, mesmo jogando fora. Após o término da partida ele recebe das mãos do Rei da Suécia, Gustavo Adolfo, a cobiçada taça Jules Rimet, e num gesto particularmente seu emociona o mundo ao levantar aos céus o valioso troféu. Para imortalizar esse seu gesto foi construído no Maracanã uma estátua de bronze em sua homenagem. Belline não tinha a técnica e a elegância de Mauro Ramos, porém compensava a pouca intimidade com a bola com um futebol sério e produtivo, sem enfeitar, por seu estilo próprio de jogar: duro, mas com muita lealdade ele sempre foi respeitado, quer pelos companheiros ou pelos adversários, isso sempre foi assim, na São Joanense de São João da Boa Vista onde iniciou sua carreira: no Vasco da Gama, clube que abriu as portas para o cenário mundial, no Atlético do Paraná onde encerrou sua carreira, ou no São Paulo Futebol Clube, de onde veio para confirmar que quase todos grandes craques do passado passam pelo tricolor paulista antes de encerrar suas carreiras. Sua liderança dentro dos gramados sempre foi marcante, ao exigir respeito e seriedade, tanto por parte de seus companheiros quanto de seus adversários. Desde que iniciou sua carreira na São Joanense disputando o campeonato da segunda divisão do futebol paulista, jogando sério e leal, Belline logo chamou a atenção dos dirigentes dos grandes clubes do Brasil. O Vasco da Gama o levou para São Januário, o técnico na época era o saudoso e lendário Flávio Costa, que ensinou a jogar sério, sem enfeitar.
Jogando dessa maneira, não demorou muito a conquistar o respeito e confiança da torcida vascaína. Durante os dez anos em que jogou na equipe cruzmaltina, Belline conquistou três títulos de campeão estadual: 52, 56, e 58 e duas copas do mundo: 58 e 62. Realmente o ano de 58 foi seu ano inesquecível, pois teve a honra de ser o primeiro capitão da seleção a levantar o cobiçado troféu, com sua simplicidade e dedicação continuou repetindo suas atuações fantásticas que teve na conquista do título. Quatro anos depois, foi ao chole, onde conquistou sua segunda copa do mundo, mas desta vez o grande líder e capitão, ficou no banco, e em seu lugar jogou Mauro Ramos de Oliveira, outro líder e grande capitão, porém Hideraldo Luis Belline, com grande senso profissional não reclamou, demonstrando mais uma vez sua característica marcante. Após a copa ele veio para o São Paulo Futebol Clube deixando muitas saudades a todos os vascaínos que durante dez anos aprenderam a admirá-lo e idolatrá-lo. No tricolor não teve muita sorte, pois o São Paulo estava preocupado em concluir seu monumental estádio e não pode montar uma equipe competitiva, não ganhou títulos, porém sua passagem no tricolor paulista foi marcante pois pois deixou saudade e admiração a todos os São Paulinos. O Cantinho do Passado tem certeza que você, Belline, foi o símbolo ea garra do futebol brasileiro parabens Belline

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Ademir da Guia



Esse mito, do futebol do passado, entrou para a história devido às suas fantástica qualidades: Técnica refinada, inteligência na coordenação das jogadas, seus passes com muita precisão, perfeito nas finalizações. Sua característica principal era sua passada, que atravessava o campo de uma área a outra sem dar impressão de esforço, sonso como um felino, parecia lento e pesado, até o momento de dar o bote fatal sobre a presa desavisada, e nem poderia ser diferente, pois todas essas qualidades e mais o apelido ele herdou de seu próprio pai, devido a dedicação, beleza e a serenidade como se portava em campo.

Com 12 do anos ele ganhou seu primeiro título, campeão infantil de natação defendendo o Bangu do R J, onde ele também iniciou sua carreira como jogador em 1957, em 1960 assina seu primeiro contrato como profissional com o clube de moça bonita, em 61 foi contratado pela sociedade esportiva Palmeiras por quatro milhões de cruzeiro antigos, com dois anos na equipe alvi verde ele conquista seu primeiro título de campeão paulista, em 65 ganha o torneio Rio e São Paulo, e faz sua estréia na seleção brasileira, em 66 volta a conquistar mais um campeonato paulista, em 67 é campeão da taça Brasil, confirmando as qualidades de grande craque de futebol, em 67 conquista mais um título de campeão do Rio e São Paulo, em 69 confirmando a grande fase do Palmeiras na década de 60 conquista maisum título de compeão paulista, em 72 tira o tri-campeonato das mãos do São Paulo conquistando título de campeão paulista invicto e é também campeão brasileiro de 72 e 73, em 74 ele e seu fiel companheiro Dudu, ajuda o Palmeiras a derrotar o Corinthians por 1 a 0 conquistando mais um título paulista. Em copas do mundo ele teve uma única partida, foi naquela melancólica partida contra a Polónia em 74 jogando apenas os 45 minutos iniciais. Embora Ademir da Guia esteja na constelação dos grandes craques nunca se firmou em nossa seleção, talvez se tivesse ficado no futebol carioca o Divino seria mais um recordista em seleção, em 76 Ademir da Guia conquista pela última vez o título de campeão paulista, e o time do Parque Antarctica também na fila durante 16 anos sem conquistar títulos, no dia 19 de setembro de 77 ele faz seu último jogo oficial com a camisa verde e branca, mas somente em 22 de janeiro de 78 é que se realiza seu jogo de despedida no Canide, porém nove anos após sua despedida dos gramados é que o Palmeiras inaugura no Parque Antarctica um busto em sua homenagem, um previlégio que poucos craques tiveram, em 91 ele tenta a carreira de técnico no Marília mas após três meses ele volta para São Paulo e passa ensinar os garotos em uma escolinha de futebol.

Ademir da Guia, com seu futebol divino e uma inspiração vinda do céu e seu futebol em câmara lenta você embriagou de emoção mais de uma geração de Palmeirense, parabéns Divino mestre filho