segunda-feira, 10 de maio de 2010

Rivellino


Dia o1/o1/46 nasce em São Paulo, capital, um dos maiores e mais perfeito meia esquerda do futebol brasileiro do passado. Ótimo lançador, dribles curtos de estilo nervoso, um gênio nas cobranças de faltas, seus chutes com a perna esquerda mais pareciam um tiro de canhão atômico, sua característica principal era o drible do elástico, uma jogada diabólica, que ele executava nos tempos em que jogava futebol de salão.
Seu começo de carreira não foi nada fácil, depois de ser reprovado em uma peneira no Palmeiras, seu time de coração, na sua infância, assim confidenciou um ex vizinho seu nos tempos de garoto, em 63, Roberto Rivellino, ainda conhecido como maloca é aprovado no juvenil do Corinthians, com pouco menos de dois anos no clube o saudoso técnico Osvaldo Brandão promove sua estréia na equipe principal jogando em Recife pelo torneio dos 50 anos da federação pernambucana de futebol. Em 21/11/65, Rivellino faz sua primeira partida com a camisa canarinha da seleção brasileira. Em 66 conquista seu primeiro título: Campeão do torneio Rio-São Paulo. Em 70 foi convocado para disputar a copa do mundo no México, porém devido o excesso de bons jogadores em sua posição e por ser ele um craque versátil e de fácil adaptação, Zagalo confiou-lhe a camisa titular, jogando como um falso ponta, com essa deslocação, Riva foi considerado um dos jogadores mais importantes no esquema tático de Zagalo, na conquista do tri- campeão. Em 72 Rivellino foi considerado o melhor craque da seleção na conquista da mini-copa realizada no Rio de Janeiro. Na copa da Alemanha, em 74, ele foi titular absoluto da camisa 10, mas retornou frustrado, nossa seleção conseguiu apenas o quarto lugar, porém, a decepção maior foi dia 22/de dezembro/74 quando ele foi acusado de covarde por um pequeno número de maus corinthianos na derrota para o Palmeiras na final do campeonato do campeonato paulista, no começo de 75 Riva vai para o Fluminense e marca 3 gols na estréia contra seu ex clube , em é campeão do torneio bi-centenário dos Estados Unidos jogando pele nossa seleção, em 78 disputa sua terceira copa do mundo e faz sua sua despedida da seleção na disputa pelo terceiro lugar contra a Itália vencendo por 2a 1. Foram 122 jogos e 43 gols marcados com a camisa canarinha da seleção, recorde absoluto a serviço de nossa seleção, no fim de 78 foi jogar na Arábia saudita lá, Riva foi campeão da copa Rei El Helal, em 80 e 81 foi campeão nacional da Arábia Saudita, em 84 retorna ao Brasil, pena que seu passe ficou preso na Arábia e a torcida tricolor, não pode ver o ex reizinho do parque vestindo a camisa São Paulina, pois uma cláusula no contrato com os Arábes o impedia de jogar em outros clubes. Durante os 18 anos em que jogou futebol Roberto Rivellino se entregou de corpo e alma, por toda as equipes onde jogou. A obsessão que ele tinha pelas vitórias contagiavam toda a equipe em cada grito de gol revelava também um pouco do seu temperamento rebelde sempre foi assim quer no Corinthians, clube que o revelou, no Fluminense clube que o recebeu de braços abertos ou na seleção na qual ele jogou mais de uma centena de vezes, e por último na Arábia Saudita.
Rivellino : a fera indomável, dribles eletrizantes, temperamento explosivo, você pode não ter sido completo como o rei Pelé,nem um gênio como Garrincha, mas com a potência do seu chute, a beleza de seus dribles você deixou muitas saudades a todos os esportistas.

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