Dia 29 de julho, de 1929, nasce em São Paulo, capital do estado, um dos mais completo e perfeito jogador de futebol, que nossa várzea, já produzio, jogador, completo, velossícimo, dribles fantásticos e objetivos, embora ele tenha começado sua brilhante carreira no Juventus aqui da capital paulista, ele deu seus primeiros chutes na bola ali pertinho, na saudosa vársea do glicério. Porém foi na portuguesa de desporto que ele se consagrou para o mundo do futebol. Depois de brilhar na lusa paulistana, jogando um futebol de primeira qualidade, onde conquistou dois títulos de campeão do Rio e São Paulo, 52 55, foi convocado pela seleção para disputar a copa do mundo na Suiça, sendo ele um dos principais destaques da equipe brasileira, foi contratado pela Fiorentina da Itália, onde ganhou títulos inéditos, para o clube de Firense, principalmente o Scudeto de 1956. Com fama de craque e a experiência adquirida durante os trés anos jogando no futebol européu, a direção técnica da seleção brasileira mandou chama-ló para disputar a copa de 58 na Suécia, na qual ele não aceitou, pois não achava justo estar jogando fora de seu País e tomar o lugar de quem aqui ficou batalhando por um lugar ao sol, ainda mais no lugar do Mané mais famoso do Planeta. Após a brilhante conquista da seleção brasileira. Julinho volta para o Brasil e assina contrato com o palmeiras, onde jogou até 1966, conquistando os títulos de campeão paulista, em 59 e 63. Porém seu momento de maior glória e tristeza, o correu no dia 13 de maio de 1959, a seleção, brasileira disputava uma partida amistosa contra a seleção da Inglaterra, em comemoração da grande conquista da copa na Suécia. Após, o locutor do Estádio anunciar o seu nome no lugar do Mane Garrincha, Julinho Botelho, ouviu, ainda nos vistiários, a maior vaia que um craque de seleção já recebeu até nos dias de hoje, foi a maior falta de consideração e respeito a um profissional como Julinho , pois há um ano atráz ele havia pedido dispensa em prol do famoso Mané. Julinho ouviu tudo e comentou com Nilton Santos: vou esquecer essas vaias vou jogar bem e de quebra vou marcar um gol. Com dois minutos de jogo ele marca o primeiro gol brasileiro, logo em seguida deu o passe para o segundo. No final da partida Julinho foi aplaudido de pé pelos 130 mil torcedores presente no Maracanã, foi a réplica das vaias do início da partida. Em 1995, a Fiorentina organizou uma festa em comemoração a os quarenta anos de conquista do seu primeiro Scudetto. Seus diretores reservou em um hotel de luxo, duas acomodações e mandou duas passagens aérea para Julinho e sua esposa. O craque brasileiro foi aplaudido por mais da 40 mil fiorentinos. No Restourante bem próximo a sede do clube, ainda deve ter uma placa com os seguintes dizeres: aqui, almoçava Julinho Botelho. Para a fanática torcida de Firense, o nome de Julinho, é o sinônimo do incomparável futebol brasileiro.
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