segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Baltazar


O futebol brasileiro é realmente muito rico quando se refere, criações, inovações e versatilidades: pois há jogadores que se especializar e se consagram com um tipo de jogada e se eternizam- se com ela temos como exemplo: Leônidas da Silva, o saudoso diamante negro que se imortalizou mundialmente com seu gols de bicicleta, temos os que se especializam bater faltas e coloca a bola lá em cima, bem no cantinho, na chamada gaveta, dando a impressão de que foi colocada com as mãos, ou goleiros que defende e bate com perfeição, como Rogério Ceni que já marcou quase uma centena de gols e ainda faz o papel de mediador entre o clube e seus companheiros. Temos também: os espertinhos que a bola ao cabecear coloca sua maõzinha santa tentando ludibriar o arbitro da partida, marcando o gol, decidindo uma classificação, as vezes até um título. O craque que hoje vou contar um pouco de sua história, se especializou com um tipo de jogada que o tornou-se como o terceiro maior goleador de toda a vida esportiva corinthiana. Porém, esse tipo de jogada, está cada dia mais difícil de concluí-la em gols pois o anti-futebol praticado pelos defensores dentro das áreas, impedindo que os atacantes subam para o cabeceio. Tudo isso acontece sob os olharem passivos da poderosa F I F A, organizadora dos eventos esportivo mundiais. Ainda bem que Osvaldo Silva, o Cabecinha de Ouro, como ele ficou conhecido, jogou em outras épocas, quando ele e sua fantástica jogada que utilizava para mandar a bola para o fundo das das redes adversárias tornando-se num dos mais completo centro-avante do futebol brasileiro. Como pagamento da sua arte em fazer gols, ganhou um automóvel O Km em um concurso como o jogador mais querido e popular do Brasil. Seus gols gols ficou conhecido até nos meios musicais: Alfredo Borba, corinthiano fanático compos a música carnavalesca, Elsa Lararanjeira gravou em 1953 cujo o refrão diz assim, gol de Baltazar, gol de Baltazar salta o cabecinha um a zero no placar. Nos doze anos em que Baltazar defendeu o timão do Parque São Jorge jogou 409 partidas, nas quais venceu 248, 70 empates e 84 derrotas. diz a lenda Corinthiana que dos 267 gols marcados por ele 150 foram de cabeça, o que não é verdade, foram 71. Por tanto é uma boa média levando em consideração o grande número de goleadores que a equipe possuía na época. Baltazar formou com Cláudio, Luizinho, Carboni e Rafael o quinteto que reacendeu a chama vitóriosa do Corinthians conquistando 3 títulos de campeão paulista 1951,52 e54, mais 3 Rio e São Paulo, porticipou de duas copas do mundo. Porém volto a lembrar, os técnicos da época eram anti-paulistas, mas isso nunca tirou seus méritos pois ele mesmo dizia: com os pés nunca tive muita habilidade, mas com a cabeça fui melhor que o Pelé. Parabéns Baltazar, o Cantinho do Passado tem certeza que você deixou muita saudade

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