Ele nasceu no dia seis de janeiro de 1913 no bairro de São Cristovão Rio de Janeiro, com 13 anos já estava jogando no juvenis do São Cristovão, passou por pequenos clubes até chegar ao Bonsucesso, clube que lhe ofereceu 200 mil reis por mês dois pares de sapatos e dois ternos, como pagamento das luvas. Com pouco tempo de carreira ele se tornou no primeiro jogador a ser indentificado como astro do futebol profissional do Brasil. Ele foi o primeiro craque Brasileiro, ganhar destaquen nos noticiários internacionais. Centro-avante, altamente técnico, veloz, com grande impulsão e elasticidade. Com pouco tempo de carreira já era dono de uma fabulosa coleção de adjetivos que um craque de futebol possa almejá-la. Essa sim é de fazer inveja há muita gente. Depois de fazer sucesso no Bosucesso, mostrando aos cariocas, seus lances de acrobacias, geniais, atravessou a fronteira, para se apresentar ao mundo. Suas magias dentro dos gamados. O Estádio Centenário de Montevideo no Uruguaio, estava lotado, O Brasil vencia a seleção Uruguaia por 1 a 0. Num lance espetacular de bicicleta ele faz um lancamento para a direita e corre para a área, marcando o segundo gol, da partida, o lance foi fantástico. desse dia em diante, ele passou a ser chamado de Diamante Negro, e foi contratado pelo Penârol, onde jogou até o início de 34. Retornou ao Brasil para ser campeão no Vasco, Botafogo e Flamengo. O Diamante Negro disputou duas copas do mundo: a primeira no Uruguaio em 34, perdemos da Espanha por 3 a 1, foi dele o único gol brasileiro na copa. Em 38 na França ele brilhou muito, tornou-se no grande astro da competição, foi o artilheiro da copa, com sete gols marcados, segundo a imprensa ele foi o craque da copa. Apesar da fraca memória do povo brasileiro, ele conseguiu driblar o esquecimento, pelo menos na França onde ele ganhou os maiores adjetivos possíveis. No dia do jogo Brasil e Chile pela copa de 98, torcedores franceses colocaram uma faixa no Estádio, com o seguinte dizeres: Leônidas da Silva Vive. Quando muita gente, dizia que o Magia, o Diamante Negro o Homem Borracha, estava acabado para o futebol. O São Paulo Futebol Clube acreditou e foi ao Rio de Janeiro comprou, aquela joia desacreditada por 200 contos de reis. Mais de 70 mil torcedores lotaram o estádio do Pacaembu, para ver sua estreia contra o Corinthians não foi o esperado, 3 a 3, não saiu o gol de bicicleta. No dia seguinte os jornais publicaram que o tricolor havia comprado um bonde carioca por 200 contos, e que o clube caiu no conto do vigário, comprando um jogador velho e bichado. Porém a torcida, São Paulina tinha certeza que o clube acabava de comprar um craque que mudaria o destino do tricolor paulista. E como mudou ? Com Leônidas da Silva na equipe , prevaleceu a lenda da moeda, que caiu de pé e o São Paulo foi o campeão da década, com cinco títulos conquistado 43, 45, 46, invicto, 48 e 49 o Diamante jogou até os 37 anos. No início da década de 50, guardou as chuteiras. foi técnico, comentarista, até se aposentar, depois da copa de 74 quando já se apresentava os primeiros sintomas da doênça. Leônidas ainda venceu mitos como Ademir, Tostão, Vava na seleção do século feita pela revista placar. Se ele foi o inventor da bicicleta, pouco importa, o fato é que ele popularizou, o lance. O São Paulo Futebol Clube, seu último clube, mandou, confeccionar uma estátua em forma de bicicleta, para imortalizar sua jogada genial. Esta estátua está enfeitando o maior memorial esportivo da América do Sul, localizado no Estádio do Morumbi
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