sábado, 28 de maio de 2011

Carlos Alberto Torres


Ainda menino, mas com muita personalidade e respeito, ele levou várias surras de seu querido pai, por faltar ao trabalho, mas essas faltas eram somente com o intuito, de um dia ser um grande craque de futebol. Por isso ,cada surra que levava, aumentava ainda mais sua vontade,de jogar bola e um dia ser um craque consagrado. Até que um dia, num desses treinos especiais para conseguir uma vaga nas equipes de bases do Fluminense. Ele ouviu um certo torcedor, dizer: Esse menino tem futuro joga demais, logo estará entre os titulares. A profecia estava apenas começando, pois o teste final seria passar pelo pai, que já estava preparando, outra sonora surra. Mas desta vez com muita coragem e respeito,ele se dirigiu ao pai e disse; não adianta o senhor, me bater! Pois eu quero e vou ser, um grande jogador de futebol. Desta vez, a profecia se concretizou, pois com apenas 17 anos, ele recebeu do técnico Zeze Moreira, a oportunidade de jogar, ainda que improvisado, na zaga central do tricolor das laranjeiras, onde, jogando um futebol, técnico e objetivo, conquistou seu primeiro título de campeão carioca, de 1964. Já considerado como um dos melhores laterais direito do País . Com menos três anos, como profissional ele já estava jogando ao lado de Pelé, Zito e outras feras na consagrada equipe de Vila Belmiro, acumulando títulos e mais títulos. Porém, o que não deu para entender, foi a sua não convocação para a copa do mundo de 66 na Inglaterra, pois além de estar no apogeu de sua forma, técnica e física, jogando o fino da bola, não havia concorrente para ele na posição. Sim, não houve mesmo explicação, por que Carlos Alberto Torres ficou fora da copa de 66. Porém, após quatro anos lá estava ele no México, como o novo gênio da lateral direita. Embora, jogando numa época em que os gênios, ocupavam, outras posições. Isso mesmo, gênios como, Pelé, Gerson, Rivellino, Piazza, Tostão, Clodoaldo. Mas foi, Carlos Alberto Torres o escolhido, para capitanear nossa seleção canarinha e posteriormente, levantar para sempre a mais cobiçada de todas as taças, digo a Cope Julles Rimet. Apesar da festa que aconteceu por todo o Brasil um lance, que ficou e ficará gravado, na memória de todos os desportistas brasileiros, assim descrita. Após vários passes precisos, dribles curtos, Pelé recebe a bola, na entrada da área, quase que sem olhar, rolou a bola para o lado direito, Carlos Alberto Torres , que vinha na corrida, encheu o pé, marcando aquele que certamente foi o gol mais importante de sua fantástica, carreira, pois, sintetisou de vez a qualidade e a superioridade do futebol brasileiro no cenário esportivo mundial. Parabéns, Carlos Alberto Torres, é o Cantinho do Passado, que parabeniza o nosso eterno capitão.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Reinaldo


Ah ! se, a medicina esportiva tivesse, acompanhado a evolução técnica e física, dos jogadores de futebol, aqui no Brasil. Craque como José Reinaldo de Lima, * Em Ponte Nova M G, no dia 11/01//1957 . Não teria encerrado sua carreira, esportiva tão prematuramente Porém, esse que foi sem dúvida um dos maiores centroavante, da história do futebol brasileiro, jogou muito nas décatas, 70 e 80 Mas, teve sua carreira abreviada, vítima dos violentos zagueiros do época que se diziam, jogadores de futebol, cuja suas missões nos gramados, eram somente truncar as jogadas, sempre sob os olhares complacentes dos árbitros, das partidas. Com essas violências, seus joelhos, não aguentaram, pediram socorros. seus meniscos foram extraidos, quatro cirurgias mal sucedidas. Hoje problema, facilmente, de ser contornáveis. Porém, com a medicina arcaica dos tempos passado a carreira de um mito foi, antecipadamente parada. Quando esse menino gênio, chegou para um período de teste na equipe, do galo mineiro tinha apenas 14 anos de idade. Como ele veio cercado de muitas recomendações, o técnico, Barbatana o testou, logo de cara, na equipe principal, pois queria conferir a fama desse futuro goleador. E não se arrependeu, pois o jovem craque acabou com a zaga titular, marcando três lindo gols. Terminando o dito treino, Barbatana, pegou o menino pelo braço e levou até a sala da diretoria, disse para o presidente; prepara, logo o contrato desse jovem, não podemos perder essa joia rara. O presidente, levantou a cabeça,e disse para aquela jovem promessa; está contratado, 100, contos por mês, casa, comida e roupa lavada. Se com 14 anos ele se aprensentou ao clube com 16, já era titular absoluto disputando o campeonato brasileiro, onde por sete vezes, de punho direito fechado, levantado para ao alto, comemorando seus gols. Gesto, esse, que se repetiram por 288 vezes, não importava se os gols eram de craques ou de cabeça de bagres, as comemorações eram sempre iguais. Com. Reinaldo comandando o ataque, o galo mineiro conquistou oito títulos de campeão estaduais, sendo seis consecutivos, entre 78 a 83. Deixando seu arq-inimigo num jejum interminável. Com 28 gols marcados no brasileirão, de 77, Reinaldo manteve um recorde, somente batido por Edmundo 20 anos depois. O reizinho mineiro sempre foi o centroavante preferido do saudoso mestre Telê, porém nunca se firmou com a camisa canarinha, não por falta de futebol, mas sim, pelas seguidas contusões que sofria. Reinaldo chegou a disputar a copa da Argentina, marcou um gol, mas perdeu a posição para Roberto Dinamite, retornou ao Brasil debaixo de críticas. Não era fácil jogar na seleção, ainda mais pertensendo a outro centro esportivo. Retonou, ao Atlético, não com o mesmo futebol, mas,com a mesma classe de sempre. Os torcedores atleticanos tradicionais afirmam que Reinaldo foi a síntese dos grandes centroavantes, que fizeram historia defendendo o glorioso galo. Com certeza Reinaldo, teve a mesma classe de Mário de Castro, a visão de Carlyle, a magia de Ubaldo e o, oportunismo e a simpatia de Dada Maravilha. Portanto o Reizinho do galo foi o centroavante mais que perfeito. Porém como quase todo jogador que fica mais de dez anos num clube sua permanência fica desgastante, o melhor foi a saída. Veio para o Palmeiras, cheio de esperança, mas com seguidas contusões seu futebol não era mais o mesmo, saiu. Tentou em outras equipes, talvez até por despeito, chegou a jogar no Cruzeiro, seu principal arq rival. Mas nunca deixou a imagem de um craque de uma só camisa. Com sua imagem desgastada, dentro das quatro linhas, entrou na política, se candidatou, foi eleito, a deputado estadual, porém na câmara ficou longe daquele mito de nossos gramados. Além de não sair bem na vida política entrou no mundo das drogas. Aquele que um dia encantou o mundo com seus gols maravilhosos estava dependendo desse terrível vício que transformou sua vida num verdadeiro inferno. porém teve forças deu a volta por cima evitando um fim melancólico. Reinaldo nunca negou sua esperança, de um dia treinar seu glorioso galo e ouvir novamente, o Mineirão lotado, e o público gritando Rei Rei Rei Reinaldo é o nosso Rei.



terça-feira, 17 de maio de 2011

Zé Sérgio * S P,08/03/1957


O craque de hoje, aqui no Cantinho do Passado, foi levado e apresentado, para um período de teste, nas categorias, de bases do São Paulo Futebol Clube, por um dos mais famosos tri-campeões mundiais de futebol. Só por essa apresentação, já o credenciava, a ser uma grande estrela num futuro bem próximo. E não deu outra, pois em pouco tempo, primo e afilhado do consagrado reizinho do parque, já não era mais uma promessa mas sim um craque qualificado que se tornou em pouco tempo numa das maiores revelações do futebol brasileiro no fim da décata de 70. Além de ter chutes potentes, foi um dos jogadores mais velozes do passado, sua facilidade em driblar, na corrida contagiava qualquer atacante da época. Seus cruzamentos eram um tormento para os goleiros. ele foi um dos craques responsáveis porque Serginho Chulapa ainda é o maior artilheiro são paulino de todos os tempos. Seus cruzamentos eram realmente fatais, tanto é que ele ganhou o troféu bola de ouro da revista Placar, como o melhor jogador do País em 1980. Certamente esse prêmio e a evolução precosse, lhe trouxe alguns aborrecimentos, pois continuou levando botinadas de todos os lados. Só havia um geito de pará-lo em campo, porém, esse método não era permitido por lei, a polícia não permitia porte de arma, a os trocloditas zagueiros da época, Certa vez, num desses empolgantes choque rei do futebol paulista, o juiz; Dulcídio Wanderlei Boschillia apitou o início do jogo, a bola foi passada para o Zé Sergio, esse driblou pra cá, driblou pra lá, duas ou três vezes, quando seu adversário ia caindo, soltou - lhe um violento ponta pé. Resultado ? Lá estava Zé Sérgio, sendo retirado de maca e Perivaldo, zagueiro palmeirense, com um recorde negativo em sua carreira , expulso com 30 segundos de jogo. Tudo isso foi causado pelos dribles desconsertantes desse pequeno gênio do passado que disputou a copa de 82, como reserva, porém seu grande sonho, não foi concretizado; disputar a copa de 78. .Não por falta de futebol, pois isso ele tinha demais. É que no apogeu de sua forma física e técnica, arrumaram- lhe um suposto caso de doping, que só serviu para manchar sua belíssima carreira. Depois, surgiu a verdade, o medicamento ingerido por ele, não passava de um antigripal permitido por lei. Com isso até fora das quatro linhas, tentaram parar, a grande revelação dos anos 70 e 80. Não conseguiram pará-lo, porém abreviaram sua brilhante carreira. Além do título de campeão brasileiro de 77, Zé Sérgio foi bicampeão paulista em 80 e 81. Depois foi jogar no Santos Futebol Clube, onde conquistou mais um título paulista, em 84, depois jogou no Vasco da Gama, encerrando sua brilhante carreira no futebol japonês. Depois retornou ao ninho antigo, onde dirigiu com relativo sucesso, as categorias de bases do clube que o projetou para o cenário esportivo mundial. Zé Sérgio, o Cantinho do Passado parabeniza, aquele que com seus dribles desconcertantes, alucinou , várias gerações de são paulinos.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Palhinha

A palavra outrista é um termo, criado pelo grande escritor Luis Fernando Veríssimo, certamente referindo-se ao grande jogador de futebol do passado, Jorge Ferreira da Silva, natural de Carangola M. G. Nascido dia 14/12/1967. Porém esse termo nada tem a ver com o famoso, craque que nos deu tantas alegrias. Outrista, é uma pessoa, chata, arrogante. outrista é aquele que sempre acha que o melhor do jogo não foi aquele escolhido por todos, enfim é uma pessoa cuja a sua opinião está acima de qualquer suspeita. Porém Palhinha, não foi nada disso, o que ele realmente foi, um grande craque de futebol, que jogou muito, mas muito mesmo, tanto é que ele está entre os deuses eleitos pela Revista Placar. Palhinha, chegou ao Morumbi, a pedido do saudoso mestre Telê Santana, para completar o time dos sonhos de toda a nação são paulina .Formou, com Rai e Müller, o trio que enlouquecia os seus adversários, dentro e fora dos gramados. Sob a batuta de Rai, a velocidade de Müller, com lançamentos precisos ou cadênciando o jogo, ou marcando gols importantes, Palhinha ajudou o São Paulo conquistar os principais títulos internacionais de sua história. Além do bicampeonato paulista, 91 e 92, conquistou o bi, do libertadores,92 e 93, consequentemente, o bimundial, inter-clubes, 92 e 93. Embora, dizem as más línguas que esses títulos não tem valor, pois não eram autorizados pela F I F A, porém, com aval ou sem aval da poderosa eentidade Palhinha carrega em seu currículo esses títulos valiosos. Depois de perder um penalti na decisão que certamente lhe daria o título de tri campeão da libertadores. Sua imagem ficou desgastada, devido as críticas de maus são paulinos que não souberam reconhecer o excelente trabalho desde a sua chegada ao murumbi. Para palhinha, não havia outra saída a não ser deixar o clube que aprendeu amar e respeitar. Foi negociado com o Cruzeiro de Belo Horizonte, levantou a cabeça, readquiriu, sua verdadeira forma e voltou a jogar com a mesma dedicação e a categoria de quem um dia , chegou a ser comparado com o grande ídolo Rai. Está certo que na equipe estrelada , Palhinha não vibrou tanto com os resultados. Porém com sua técnica invejável, levou Cruzeiro a conquistar o bicampeonato mineiro 96 e 97 copa Brasil 96 e posteriormente conquistar sua segunda copa da libertadores. Com essas conquistas, Palhinha hoje é considerado tricampeão do mais importante torneio das Américas. Depois dessas conquistas ele foi jogar no Mallorca da Espanha, voltou, jogou no Flamengo, Grémio de Porto Alegre, e outros porém nunca mais foi o mesmo. Também, pudera, os anos se passaram, suas pernas já não eram as mesmas. Porém nada disso, tirou o brilho de um dos curículos mais ricos do futebol brasileiro, a saber; bicampeão mundial interclubes 92,93, bicampeão da libertadores, 92,93, recopa Sul americana,93,94 paulista de 92 super copa da libertadores 93 pelo tricolor paulista. Pelo Cruzeiro, ele foi bicampeão mineiro 96 e 97, copa do Brasil em 96,e libertadores em 97, Sul Minas em 2000 pelo América mineiro. Em 2010, Palhinha passou por São Bernardo do Campo, tentou colocar o Esporte Clube São Bernardo na elite do futebol paulista, porém, não se faz bolo sem farinha. Uma, passagem, marcante na vida do grande ídolo que certamente, ele jamais, esquecerá; na véspera da grande decisão do título mundial de 93 contra a poderosa equipe do Milam, Palhinha, completou 25 anos de idade, com certeza ele confidênciou com Deus. No dia seguinte ele recebeu dos deuses do futebol, o presente que ele mais queria; o título mundial de futebol interclubes. Parabéns, Palhinha, é o Cantinho do Passado, que te parabeniza.

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Leivinha


Poucos foram os jogadores do passado que possuiram tanta técnica e habilidade, como foi esse craque que hoje é lembrado aqui no Cantinho do Passado. Sim, não tenho dúvida em afirmar que ele foi um dos mais completos atacantes, que eu vi jogar, entre as décadas 60 a 70. Se pelo alto, ele foi perfeito, pois foi um dos melhores cabeçeadores do futebol brasileiro, por baixo não deixou dúvida, pois a facilidade e a habilidade com que ele executava as jogadas em direção ao gol era incrível, lançando ou trocando passes com muita perfeição. Seu faro de gol foi digno de um atacante completo. Com essas qualidades que sempre lhe foram peculiares o levaram às condições de eterno ídolo da torcida palmeirense. Certamente seu nome está escrito com letras douradas no livro que conta toda a história esportiva da equipe do Parque Antartica. Embora ele tenha vestido outros mantos sagrados, sempre com a mesma dedicação porém o manto alvi-verde foi o que lhe caiu melhor. Como não poderia ser diferente, esse mito do futebol brasileiro, foi um dos oriundos das categorias de base do nosso interior paulista, pois iniciou sua brilhante carreira no Linense da cidade de Lins. Depois passou pela Portuguesa de Desporto, onde, aperfeiçoou suas qualidades, quando chegou ao Palmeiras, ja não era mais uma promessa, mas sim um craque formado, que ajudou a equipe palmeirense a conquistar títulos inéditos, tais como paulista de 72 invicto, depois acabou com o reinado do reizinho do Parque São Jorge conquistando o título de 74, bi-campeão brasileiro 72 e 73, Em 75 deixou a equipe alvi verde do Parque Antartica, para jogar na Espanha. Na capital espanhola defendeu o Atlético de Madri, no qual, foi campeão espanhol em 1977, retornou ao Brasil deixando muita saudade, pois até hoje o clube madrilenho o reverência como um princípe do futebol que passou pelo clube. O peso da idade e a falta de maturidade de alguns craques da seleção, fizeram com que ele voltasse frustado da Alemanha em 74, onde disputou sua única copa do mundo. Porém teve previlégio de marcar o milésimo gol da seleção brasileira, em 27 maio de 1973, jogando contra a Bolivia no Maracanã . No final de carreira João Leiva de Campos Filho, nascido em Novo Horizonte, dia 11 /09/1949, foi jogar no tricolor paulista. Essa contratação foi mais uma jogada de marketing são paulina, para encher os estádios e dar um jeito no time, já que o tricolor, não vinha bem das pernas. Leivinha foi a solução, pois vinha de quatro temporadas de sucesso no futebol espanhol. Porém, o grande craque chegou fora de forma, já não era mais o grande artilheiro, pois conseguiu marcar apenas dois golzinhos em 11 jogos disputados. Porém ele viu que o futebol já não era mais sua praia, pendurou as chuteiras na hora certa. Sua contratação pelo São Paulo serviu para provar que a maioria dos grandes craques do passado, tem que vestir o manto são paulino. antes de encerrar suas fantásticas carreiras. Parabéns Leivinha, o Cantinho do Passado tem a certeza que a torcida palmeirense sentiu e sentirá muito a sua falta.




quarta-feira, 27 de abril de 2011

Djalma Santos




Um pedacinho preto de Deus, que veio do céu, para iluminar nossos estádios de futebol, foi mais ou menos assim, que um renomado cronista esportivo usou para definir as qualidades técnicas, carater e personalidade desse mito do futebol brasileiro, que hoje está sendo homenagiado aqui no Cantinho do Passado. E não poderia ser diferente, pois o futebol que ele jogava mais parecia um presente dos deuses, tal era o carinho com que ele tratava a bola. Antes de se apaixonar pela nova profissão, ele foi sapateiro, no bairro da quarta parada, profissão essa que quase lhe tirou a primazia de ser o inovador nas cobranças de laterais, pois sofreu um grave acidente em uma das mãos. Porém ele estava predestinado mesmo, mesmo era brilhar em nossos gramados, dai ele da inicio a sua fantástica carreira. Com muita garra e a habilidade, exigida nos campos varzeanos, o levou a Portuguesa de Desporto. Seu sucesso na lusa foi rápido, pois a equipe do Canindé, tinha um time recheado de craques consagrados, tais como Zinho, Brandãozinho, Julinho Botelho, Pinga e Simão. Após uma excursão vitoriosa pelo velho mundo, em 51 jogando na Turquia ele levou seu segundo susto, talvez seu único tombo; sentado, numa mureta as margens do mar de Bósforo, ele perdeu o equilíbrio e desabou no mar, por sorte nosso craque era bom também na água. Em 52, integrando o super-time da Portuguesa conquista brilhantemente o torneio Rio e São Paulo. A partir dessa conquista a carreira do menino pobre decolou para não mais cair. Em 58, o craque que inovou, as cobranças de laterais, com seus braços forte mandando a bola para dentro da pequena área, como se fosse um escanteio, em 54 participou com a seleção no fatídico vexame de Berna na Suíça, porém, em 58 volta a ser convocado para disputar sua segunda copa do mundo, mas por problema de contusão, só joga na última partida, no que foi suficiente para ser considerado como o melhor lateral direito da copa, Regressa ao Brasil, sai da Portuguesa e vai para o palmeiras onde viveu seus melhores momentos repetindo tudo o que havia colocado em ação. Em 62 é convocado para disputar sua terceira copa do mundo, dessa vez ele vai ao Chile como titular absoluto conquistando seu bi-campeonato do mundo, Dois anos mais tarde integra a seleção da FIFA ,em várias enquetes internacionais apontam Djalma Santos como o maior lateral direito de todos os tempos, esse título caiu com muita justiça pois Djalma poderia ser o lateral direito desde 1950, só não foi devido às cariocadas de sempre, porém são coisas do nosso futebol. Apesar de Djalma Santos ter encerrado sua carreira há vários anos ainda hoje é considerado o melhor lateral direito de toda a história palmeirense. Também pudera depois de dez anos de conquistas tais como taça Brasil em 60 e 67, Roberto G. Pedrosa em 67 Paulista em 59,63,66 Rio e São Paulo em 65, encerrando sua fantástica carreira no Atlético Paranaense. Realmente é com muita saudade que o Cantinho do Passado presta essa pequena homenagem ao "Pedaçinho Preto de Deus" que veio do Céu. Parabéns Djalma Santos.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Zeti



Armelino Donizeti Quagliato, é natural de Porto Feliz S P, nasceu no dia 10 de janeiro de 1965. Ele pode não ter sido o melhor, mas certamente foi um dos melhores e mais regulares goleiros do futebol brasileiro. Sua participação em defesa do tricolor do Morumbi, foi das mais importantes para a história do clube, pois com ele na equipe, executando fantásticas defesas, o São Paulo Futebol Clube deu início a sua série de conquistas no cenário esportivo brasileiro e mundial. Sua frieza, debaixo dos três paus, era impressionante, pois ele preferia ficar bem colocado do que sair batendo roupa como se diz na gíria: quando o goleiro sai mal de sua meta e não acha a bola. Porém ele como grande goleiro, preferia ficar guardando sua meta e opera grandes milagres em defesa das cores que defendia. Pois, ainda é dele, o recorde de tempo sem sofrer gols; 1238 minutos, sua meta ficou invicta. Isto quando ele ainda jogava pela Sociedade Esportiva Palmeiras; uma marca difícil de ser igualada. Mas o pior, ainda estava para vir; numa partida disputada, contra o Flamengo, num lance de pura infelicidade, ele quebra, uma das pernas; passou por cirurgia, recuperou-se, porém, nunca mais teve a oportunidade de continuar mostrando suas reais qualidades. Ficou mesmo marginalizado no clube, na qual, ele escolheu para iniciar sua fantástica carreira. Porém com a graças de Deus e seus familiares, a fase ruim passou, Os dirigentes são paulinos, já prevendo a necessidade de contratar um grande goleiro; pois Gilmar Rinaldi já não ostentava mais a grande forma que o consagrou e resolveram dar ao ex- palmeirense difícil missão de mostrar aos maus dirigentes que seu futebol não acabou naquele trágico momento. Na equipe tricolor, conquistou tudo que disputou, foi um dos homens de confiança do Mestre Telê, ao lado de Rai Muller e Palhinha conquistou todos os grandes títulos que um craque de futebol possa almejar. Foi campeão do mundo em 94; não quero aqui tira o mérito de Taffarel, mas reserva foi muito pouco para quem estava no melhor de sua forma técnica, pois havia conquistado bi-campeonato paulista 91 e 92 campeão brasileiro de 91 bi-campeão da libertadores 92 e 93 bi-campeão do mundo inter-clubes 92 e 93 recopa sul americana 93 e 94 supercopa da libertadores 93. A participação de Zeti na meta são paulina foi de suma importância, nessas relevantes conquistas, pois prevendo uma decisão por pênalti, ele estudou muito a maneira como os argentinos batiam seus penaltis. Assim, Armelino Donizeti Quagliato, o Zeti de toda a família são paulina, se consagrou, ao defender a última cobrança de pênalti do argentino Camboa na decisão contra o Newell`s Old Boys. Ao cair no canto esquerdo da sua meta espalmando a bola para fora; quando se levantou do chão, levou as mãos aos céus e gritou alto e bom som; graças a Deus sou campeão da América

quinta-feira, 24 de março de 2011

Roberto Dinamite


O Cantinho do Passado conta no programa de hoje, um pouco da carreira desse notável centro avante do futebol brasileiro, alias um dos maiores goleadores do passado que ao nascer no dia 13 de abril de 1954 em Duque Caxias R J, recebeu o nome de; Roberto Carlos de Oliveira. Quem viu suas primeiras intimidades com a bola sua principal companheira na época, jamais poderia imaginar que aquele garoto desengonçado, esguio, desproporcional pela idade, parando ou matando a bola com a canela nos seus primeiros bate bola, nas ruas ou nos campinhos de terra em Duque de Caxias. Seria difícil acreditar que dali sairia em pouco tempo um dos maiores goleadores do futebol brasileiro e mundial. Além de ser o maior artilheiro em clássicos; Vasco e Flamengo, foi também o maior artilheiro de toda a história vascaína até os dias de hoje. Seu recorde de gols em campeonatos durou mais de vinte anos, somente foi quebrado ha pouco tempo. A fantástica carreira desse mito do futebol começou; no dia 25 de novembro de 1971, em jogo válido pelo primeiro campeonato brasileiro, o garoto vinha das equipes de base, fazia sua estreía no time principal, contra o Internacional de Porto Alegre, a jovem promessa entrou em campo substituindo Gilson. Na primeira bola que recebeu, partiu em contra ataque, driblou três marcadores e chutou forte bem no ângulo esquerdo do goleiro Gainete, era o primeiro dos 660 gols marcados, vestindo o manto sagrado da equipe cruz de malta. No dia seguinte, o jornalista Aparício Pires criava uma explosiva manchete para o jornal dos Sport: Garoto dinamite explodiu, E não é que o apelido pegou para sempre. Pois foram vinte e um anos de carreira como profissional 1033 jogos disputados 660 gols marcados, cinco vezes campeão carioca: 77, 82, 87, 88 e 92, campeão brasileiro em 74. No campo de jogo muitos momentos de alegria, tais como aqueles cinco gols que passaram pela garganta do poderoso timão do parque São Jorge. Tudo isso poderia fazer dele um artilheiro, alegre e feliz, porém, não foi; momentos difíceis, também passaram, na sua fantástica carreira; tais como a morte de sua querida companheira Jurema, não ter participado da copa de 78, ter de tampar buraco em 82, seu fracasso no Barcelona da Espanha. Tudo isso lhe aborreceu muito; porém, uma força superior jamais o abandonou; para cada momento triste Deus lhe abençoava mais, desde seu primeiro gol na sua estreia na equipe principal em 71, cinco gols no Corinthians, pelo brasileiro de 80, o chapéu em Osmar Guarnieri, zagueiro do Botafogo e muitos gols bonitos com a marca dinamite. Bem, gostaria de falar muito mais, porém não somos dono do tempo, só me resta dizer que Roberto Dinamite foi talvez o último grande craque a vestir a camisa vascaína, com amor, garra e dedicação, pois em sua época trocar de time era como virasse de lado na cama, mesmo assim ele jogou quase 22 anos, saindo contrariado, pois foi forçado a defender, por empréstimo a gloriosa Portuguesa de Desporto, da capital paulista. Hoje, Roberto Dinamite exerce com dinamismo o cargo de presidente do seu querido Vasco da Gama, e o Cantinho do Passado deseja a você o mesmo sucesso que você conquistou dentro das quatro linhas, mostrando a ingrata torcida vascaina que o fantástico artilheiro triste deixou muita saudade.
Boa sorte, presidente dinamite.

terça-feira, 22 de março de 2011

Serginho Chulapa


O craque de hoje aqui no Cantinho do Passado, foi um dos craques mais extrovertido e polêmico que os desportista brasileiros possam imaginar. Paulistano de nascimento, torcedor santista de coração, sambista da Camisa Verde e Branco, da capital, oriundo da escolinha de base do São Paulo Futebol Clube, o maior celeiro de craques tipo exportação do País. Sinceramente, quem poderia imaginar que esse craque seria o maior artilheiro de toda a história do tricolor paulista, até os dias de hoje, 248 gols. Só isso já o credencia ao hall da fama do Morumbi. Porém ele não foi só um goleador impiedoso, oportunista, sabia como se colocar dentro da área, para falar a verdade, a bola o procurava, parecia que seus pés tinham imãs, não poderia ser diferente, pois foi formado para isso. Após brilhantes atuações nas equipes de base, em 73 foi emprestado, para um período de profissionalismo ao Marília, da cidade do interior paulista, onde se destacou como grande artilheiro. Retorna, ao Morumbi para ser o grande goleador, substituindo Mirandinha, que acabava de sofrer uma grave fratura. Apesar de ser o maior goleador da história, sempre fugiu do perfil do clube; temperamental, encrenqueiro, brigão, nunca foi craque de categoria refinada, sou pago para fazer gols dizia ele. Mesmo assim foi um tormento para os dirigentes são paulinos, pois ainda é dele o record de suspensão no futebol brasileiro, 14 meses suspenso por ter supostamente chutado a perna de um bandeirinha. Sua chuteira foi reconhecida entre todas as que estavam no gramado, naquela fatídica tarde em Ribeirão Preto, pelo campeonato de 77. Dono de um temperamento explosivo, catimbeiro Sérgio Bernardes, o Serginho Chulapa cansou de arrumar confusões. Nos dez anos em que defendeu o tricolor do Morumbi transformou-se realmente na figura mais querida e polêmica da história do clube paulista. Na decisão do campeonato brasileiro de 77, ja cumprindo suspensão, Serginho arrumou uma polêmica maior que o Mineirão; foi visto uniformizado, pronto para entrar em campo, tinha na mão uma suposta liminar de efeito suspensivo que lhe dava condições de jogo; isso conturbou o ambiente atleticano, pois acabaram perdendo o título dentro de sua própria casa. Depois de cumprir a suspensão, imposta pelo T J D, Serginho voltou a balançar as redes com mais intensidade, tinha fome de gol, marcou 62 gols na campanha do bi-campeonato paulista 80 e 81. Com 3 título de campeão paulista, 01 brasileiro, 3 vezes artilheiro do campeonato paulista, 75, 77 e 83; Serginho Chulapa deixou o tricolor paulista, desceu a serra. Finalmente foi defender o seu time do coração; o Santos Futebol Clube, conquistando o título de campeão paulista de 84, demonstrando mais uma vez seu faro de goleador ao marcar o gol do título. No ano seguinte assina contrato com o Corinthians, afim de engordar sua conta bancária. Saiu do timão, jogou em equipes de poucas expressões, não jogou na copa da Argentina devido ao episódio de Ribeirão Preto, mas participou da memorável máquina de Tele em 82, na Espanha. Quando aposentou as chuteiras, abraçou a carreira de técnico, porém Serginho Chulapa continuou com a mesma irreverência que Deus o criou, ainda não se acertou na nova profissão.Serginho Chulapa,mesmo com toda sua polêmica e irreverência, dificilmente o futebol brasileiro terá goleadores com a suas qualidades, pois os euros da comunidade européia estão falando mais alto.
Obrigado Serginho Chulapa

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Projeto, construção e inauguração do Morumbi



Estamos no fim da década de quarenta, o São Paulo Futebol Clube tem apenas quatorze anos de vida, apesar de conquistar cinco títulos de campeão Paulista ,quase que em seguida, 43, 45, 46, 48 e 49, não tem mais do que onze camisas, algumas bolas, muitas dívidas para pagar e apenas o Canindé como patrimônio, parecia mesmo caminhar para uma nova falência. Foi então que o saudoso presidente Cícero Pompeu de Toledo e outro grande São Paulino: Luís Campos Aranha decidiram convidar: Laudo Natel, homem-forte do Banco Brasileiro de Desconto, hoje transformado, no Bradesco. Laudo Natel aceitou o convite, estudou a situação do clube e apresentou a solução mais viável, para o tricolor: vendemos o Canindé, pagamos as dívidas e vamos construir nossa casa própria.
Essa proposta chocou o saudoso presidente, Cícero Pompeu de Toledo, pois o Canindé era o único patrimônio que o tricolor possuía na época. Porém, Manoel Raimundo Pais de Almeida, Laudo Natel e Luís Campos Aranha, conseguiram convencer o então presidente, que essa seria a única decisão a ser tomada: Vender o único patrimônio que tinha, pagar as dívidas e construir um grande estádio.
Restava então, encontrar o terreno, onde tricolor iria construir sua própria casa. Por pouco o São Paulo não foi parar num terreno alagadiço no Bairro de Ibirapuera, mas para a felicidade de toda a família São Paulina o então prefeito Jânio Quadros vetou a cessão desse terreno doado pela Prefeitura. Porém com o apoio de Manoel Raimundo Pais de Almeida, Antônio Leme N Galvão e Laudo Natel o Tricolor não desistiu do sonho em construir sua casa própria.
Após varias reuniões com prefeito Arruda Pereira, a cessão de uma parte de um terreno no então Jardim Leonor, foi cedida, ai o sonho começou a se tornar realidade, pois o melhor já estava por vir. O São Paulo recebeu como doação da Imobiliária Aricanduva quase 100 mil metros quadrados e a promessa de 25 mil mais tarde. Agora sim, o coração São Paulino começou a bater mais forte.

A pesar das desconfianças de muitos, no dia 15 de agosto de 1952 o Monsenhor Francisco Basto abençoou o local onde tricolor iria construir o seu gigante de cimento armado, não tinha mais dúvida, começava ali a grande aventura, para construir a casa própria. A primeira providência foi iniciar as de venda de souvenir, arrecadação de cimento. Paralelamente o tricolor vendia as futuras propagandas, para o estádio pois qualquer tostão era benéfico para que o projeto vingasse, até os craques estavam dispostos suar a camisa. Por exemplo, o goleiro José Poy vendia pessoalmente cadeiras cativas que eram pagas em 20 meses, das 12 mil cadeiras vendidas até 1970, 8 mil foram negociadas pelo saudoso ídolo .
Essa aventura só terminou em 1970, porém com final feliz, pois nenhum outro torcedor brasileiro tem tanto orgulho de ter sua casa própria como o torcedor São Paulino. Confere aqui as principais datas que marcaram a história do Morumbi desde a ideia de sua construção, até os dias de hoje. 15/08/1951. O São Paulo consegue empréstimo de 5 milhões de reais com a caixa económica estadual para o início do seu projeto de construção de um grande Estádio. 15/05/1952 Aprova-se alteração estatutária que permite a criação da Comissão Pro-Estádio. Na prática, ocorrera uma divisão administrativa, formando-se assim a diretoria do clube e a diretoria do Estádio. 02/09/1952, Na primeira reunião Comissão Pro-Estádio, definiu-se colocar à venda três mil cadeiras cativas, de maneira temporária, por 20 anos na qual o saudoso José Poy vendia pessoalmente de porta em porta as futuras cadeiras cativas, porém o descrédito e as zombarias dos rivais em construir um estádio no meio do mato, forçaram o
São Paulo a negociar a posse em definitivo a das cadeiras, cativas em. 12/11/1952, acordo de nova doação de terreno da Imobiliária Aricanduva. A comissão técnica recruta anti -projeto de construção do estádio juntos aos arquitetos. 10/03/1953 Ocorre apresentação da maquete do estádio. O projeto original contava com 120 mil pessoas e com quatro anéis, e não três. Começa então a campanha de venda de souvenir e de doação de cimento 27/05/1955.O São Paulo vende a um de seus grandes cardeais Wadih Saddi e família o Canindé por Cr$ 11.922.795,50 a fim de pagar dívidas do clube. Porém é bom ressaltar que o tricolor permaneceu no Canindé até 1957, quando o estádio foi revendido à Portuguesa. 24/01/1956 O Conselho deliberativo do clube define o nome oficial do Morumbi : Estádio Cícero Pompeu de Toledo. 02/10/1960 Inauguração parcial do estádio com a partida entre São Paulo e o Sporting, de Portugal, na qual o tricolor venceu por 1 a 0 gol de Peixinho.
O Morumbi foi inaugurado com capacidade para 70 mil pessoas. 30/09/1962. Com a inauguração do parque social e a entrega das piscinas e vestiários, o São Paulo passa ter em seu estádio também sua sede oficial. 07/03/1968. Ocorre o lançamento do carne promocional A grande jogada é construir o Paulistão, sim porque na época o Morumbi, também era conhecido por Paulistão. Essa foi realmente a grande jogada São Paulina, pois os carnes sorteavam prêmios aos que estavam em dias com seus pagamentos. A jogada foi um sucesso pois o tricolor arrecadou dinheiro para terminar seu estádio e ainda comprou os passes de Pedro Rocha, Forlán, Gérson, Toninho Guerreiro e Edson Cegonha. 25/01/1970. Finalmente chegou o grande dia que para muitos seria impossível mas o gigante de cimento armado está ai prontinho, prontinho.
Não para fazer inveja a muita gente, mas sim, para o orgulho de toda a família São Paulina em ter sua casa própria e também receber seus co-irmãos, pois muitos deles duvidaram da capacidade São Paulina. 27/06/1971, o tricolor conquista seu primeiro título de campeão Paulista num jogo tumultuado contra a S E Palmeiras, 1a 0, gol de Toninho Guerreiro.10/08/75, Sai o Milésimo gole da história do Morumbi, o goleador foi Serginho Chulapa. 03/03/80, o Morumbi, recebe a visita do Papa João Paulo II, que discursou para mais de 150 mil pessoas. 16/11/80 O recebe o maior público da história em jogos do tricolor : 122.532, presentes. 25/08/85.O maior público da história do Morumbi, aconteceu no Congresso Internacional das Testemunhas de Jeová o tricolor arrecadou 200 milhões de Cruzeiros. 12/10/94.
O Morumbi, com apenas 24, anos, de vida, cansado, massacrado, ora pela natureza, ou por excesso de jogos resolveu pedir socorro. Apedido do próprio clube é interditado parcialmente pelo Contru para passar por uma profunda reforma estrutural. 03/03/95 Criada a campanha para revitalização e reforma do estádio chamado Morumbi, Século 21, 13/07/96 jogo de reabertura do Morumbi, após reformas estruturais, São Paulo 1 Dinamarca sub 20, 1. 23/01/97. Chega ao fim a campanha Morumbi Século 21, tendo arrecadado 8 milhões de Reais. Até então, a reforma do estádio já havia gasto 10 Milhões de Reais. De 1998-2000 o estádio continua sob reformas estruturais e superficiais, porém com a implantação de novos amortecedores. Por medidas de segurança, capacidade oficial do estádio caiu para 80 mil pessoas. 14/07/2005, o tricolor conquista seu 16° título dentro de estádio: é campeão da Libertadores, goleando o Atlético do Paraná por 4 a 0. 21/01/09 Inauguração do setor Visa, trecho reformado de arquibancada, com assentos individuais anatômicos e com a principal característica de que a venda de seus ingressos é realizada mediante cartão de crédito e via internet. Dessa data até os dias de hoje, muitas inovações foram realizadas visando sempre o bem estar de seus usuários. Pena que esportistas mal intencionados vetaram os planos São Paulinos de modernizar seu estádio para os eventos da copa de 2014. Porém com copa ou sem copa o Morumbi continuara se modernizando para o bem de todos os desportistas .

domingo, 30 de janeiro de 2011

José Poi



Em dezembro de 1945, o Rosário Centrar da Argentina, jogou uma partida amistosa com o São Paulo Futebol Clube. A equipe Argentina trouxe em sua delegação um jovem quase menino, para ser preciso 19 anos apenas. Ao terminar o jogo os dirigentes São Paulinos ficaram impressionados com agilidade, seriedade e a total falta de vedetismo. Podemos dizer que foi amor a primeira vista, foi um longo namoro, porém o casamento só foi concretizado, após três anos daquela apresentação , mas ele ainda teve que esperar mais de ano pois a equipe tricolor tinha um atleta de alto nível em sua posição, porém quando a chance apareceu ele o agarrou com unhas e dentes. Finalmente a camisa de número 1 do tricolor tinha um novo dono. Com atuações fantásticas, defendendo a equipe a tricolor, em pouco tempo foi eleito pela revista Placar como o goleiro da seleção de todo os tempos do futebol brasileiro. Dos muitos Argentinos que jogaram no São Paulo, tais com Sastre, Renganeschi, Negri, Albella, Bonelli, esse jovem goleiro foi o que mais se identificou com as cores tricolores, alias, foi o que mais se adaptou ao estilo São Paulino quer como atleta ou como funcionário do clube foi o sinônimo de dedicação, coragem e honestidade na vida do clube. Seu começo de carreira no tricolor foi muito difícil, pois a equipe sentia a falta de seus grandes ídolos como Leônidas da Silva, Rui Campos Noronha, Friaça, somente na terceira temporada é que a equipe acerta o pé e conquista o título de 53, por antecipação, pois faltavam ainda duas ou três rodadas para o término do campeonato. Com boa participação em 54, porém perde um título praticamente ganho em 56, mas conquista em 57 um dos títulos mais importantes, na vida do tricolor paulista. Após essa conquista, uma boa campanha em 58 a equipe sente a saída de Mauro Ramos, o São Paulo entra no jejum pró Estádio, aplica suas economias somente na construção de seu gigante de cimento armado, não pode manter uma equipe competitiva, mas nem mesmo o jejum de títulos ou sua passagem para técnico, ou a sua ida para outros clubes, tirou dele a identidade com o São Paulo Futebol Clube. Clube esse que ficou em seu coração, e do mesmo modo ele ficará para sempre no coração de todos os São Paulinos, pois ele foi campeão como atleta, como técnico ou nas atividades de Marketing. Com a mesma garra que defendia o gol tricolor José Poi saia com uma pasta embaixo do braço vendendo títulos patrimoniais, cadeiras cativas, garagens e publicidades para o Estádio, que ele próprio viu inaugura, além de ser campeão nos gramados, foi campeão em vendas pró Estádio, isso mostra duas coisas de suma importância em sua carreira: Primeiro o carinho que os São Paulinos tinham por ele, segundo, o exemplo de caráter, dignidade e comportamento que lhe permitiu todo esse sucesso. José Poi, foi e será sempre o nome de ouro, quer na construção do gigante de cimento armado ou na própria história do São Paulo Futebol Clube. O nome de José Poi deverá ser sempre citado como exemplo tanto para os craques de hoje, ou para aqueles que chegarão amanhã. Em memória, parabéns José Poi, o nome de Ouro da família São Paulina .

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

São Paulo Futebol Clube


Fundação, vida e conquistas do São Paulo Futebol Clube

Inspirado nos ideais de duas grandes equipes de futebol do passado, tais como Clube Atlético Paulistano e da Sociedade Atlética das Palmeiras, nasce dia 16 de dezembro de 1935, o novo São Paulo Futebol Clube. Porém, em virtude do aniversário da cidade de São Paulo ser no dia 25 de janeiro, os São Paulinos comemora sua data festiva também nessa data. Quero ressaltar que a fundação do novo tricolor sempre teve como objetivo manter vivas as tradições gloriosas dessas duas equipes, porém não foi fácil para os diretores do novo São Paulo manter a chama vitoriosa de seus antecessores, pelo menos nos primeiros anos de vida. Primeiro porque seu maior gênio não estava mais jogando, pois aos 43 anos Artur Friedenreich se despediu do tricolor em um jogo contra o Corinthians no qual o tricolor venceu por 3 a 1, é claro que Frieden marcou o dele. Sem o gênio na equipe era pronuncio de novas crises financeiras, o clube não ia bem, devia muito, acabou falindo. Provocando revolta entre os associados mais antigos, reuniões foram marcadas. numa delas o saudoso General, ainda Tenente Porphirio da Paz presidiu os trabalhos. Nessa reunião ficou decidido que o São Paulo Futebol Clube estava novamente renascendo. Com a posse da nova da diretoria, vida os obstáculos iam ficando para trás, São Paulinos aumentavam dia a dia, aumentavam as contribuições,houve um caso digno de registro. Um São Paulino tirou do bolso uma nota de 500 mil reis (dinheiro da época) e disse: esse dinheiro seria para eu comprar um terno novo para o casamento da minha filha, mas é do São Paulo vou com o terno velho, ele ainda esta bom. Eram São Paulinos beneméritos que voltavam com novos ideais bem diferentes daqueles da floresta, pois com pequenos obstáculos abandonavam o carro no meio do caminho. Bom com diretoria nova, vida nova, o tricolor inicia discretamente a nova jornada, quarto colocado em 36 desclassificados em 37 vice em 38, porém com vários jogadores emprestados, nova crise abala a estrutura tricolor, mas ai o presidente Antonio A G Menzen fez valer sua autoridade, de maneira alguma o nome do São Paulo será alterado. Porém o tricolor começou a melhorar mesmo, foi a partir de 1940, quando o mais querido deu início sua década de ouro. Mais querido porque, após o desfile de inauguração do Pacaembu a equipe São Paulina foi aplaudida delirantemente de pé por todo o público presente, com isso a equipe do São Paulo ganhou o Slogan de o clube mais querido da cidade, Slogan que os tricolores ostentam até hoje. A partir dai começa a era diamante, pois os diretores São Paulinos resolveram abrir os bolsos, fazem uma contratação arrojada. Foram ao Rio contrataram Leônidas da Silva por 200 contos de reis, com o Diamante Negro e mais algumas contratações, São Paulo conquista em 1943 o seu sonhado primeiro título de campeão paulista, pondo por terra a lenda da moeda. Com esse título vieram mais dois bi-campeonatos 45 e 46, 48 e 49, fechando a década com um vice em 50. Com a equipe desgastada sem seus principais ídolos como Luizinho, Sastre, Leônidas, Friaça, Rui e Noronha, apenas duas revelações em dez anos, Mauro Ramos e José Carlos Bauer, com suas finanças abaladas, uma nova crise parecia inevitável. Porém com o convite feito do presidente a Laudo Natel, começam a aparecer novos horizontes, mas o tricolor começa mais uma década de sua vida com duas péssimas temporadas, 51 e 52, já em 53 com novas contratações, tais como Pé de Valsa, Maurinho, Negri o tricolor conquista seu primeiro título da década, um vice em 54, em 56 perde para o Santos um título praticamente ganho, mas em 57 conquista sobre o Corinthians um dos títulos mais importantes da sua vida. Porém esse seria o último título antes do jejum pró estádio. Pois em 58 parou na genialidade de Pelé, só voltou a ganhar títulos em 1970 com o seu gigante de cimento armado completamente pronto, foram 13 anos de jejum, sem títulos, mas valeu à pena, porque antes da era Morumbi o tricolor tinha somente 7 títulos de campeão paulista. Para o orgulho de toda a família São Paulina hoje tem 20 vezes campeão paulista, 6 vezes campeão brasileiro, 3 vezes, campeão da Libertadores, 91,92 e 2005, 3 vezes campeão do mundo inter-clubes, 92,93 e 2005, super copa da Libertadores, 93, copa Comebol, 94 bi campeão da recopa Sul Americana 93 e 94, campeão da Supercopa da Comebol, 96, campeão do Rio e São Paulo, 2001 e muitas conquistas de taças e torneios espalhados pelo Brasil e pelo Mundo. Para conquistar tudo isso o São Paulo teve a colaboração de muitos ídolos tais como: Leônidas da Silva, Luisinho, Sastre, Remo, Teixeirinha, Bauer, Rui Campos, Noronha, De-Sorde ,Mauro Ramos, Maurinho, Gino, Negri, Canhoteiro, Sérgio Valentim, Jurandir Roberto Dias Valdir Peres, Dario Pereira, Oscar, Rai, Careca, Palhinha, Serginho Chulapa, Zetti, Chicão, Mineiro, Miranda, Cafu e muitos, outros. Porém, vou ressaltar a importância de José Poi, além de ser campeão dento das quatro linhas foi também campeão vendendo cadeiras cativas e títulos patrimoniais e o maior ídolo São Paulino de todos Rogério Ceni que continua quebrando seus próprios recordes, logo chegará a casa de 100 gols marcados. Quem quiser conferir, é só visitar o Memorial tricolor dentro do próprio Estádio do Morumbi.