O craque de hoje, aqui no Cantinho do Passado, foi levado e apresentado, para um período de teste, nas categorias, de bases do São Paulo Futebol Clube, por um dos mais famosos tri-campeões mundiais de futebol. Só por essa apresentação, já o credenciava, a ser uma grande estrela num futuro bem próximo. E não deu outra, pois em pouco tempo, primo e afilhado do consagrado reizinho do parque, já não era mais uma promessa mas sim um craque qualificado que se tornou em pouco tempo numa das maiores revelações do futebol brasileiro no fim da décata de 70. Além de ter chutes potentes, foi um dos jogadores mais velozes do passado, sua facilidade em driblar, na corrida contagiava qualquer atacante da época. Seus cruzamentos eram um tormento para os goleiros. ele foi um dos craques responsáveis porque Serginho Chulapa ainda é o maior artilheiro são paulino de todos os tempos. Seus cruzamentos eram realmente fatais, tanto é que ele ganhou o troféu bola de ouro da revista Placar, como o melhor jogador do País em 1980. Certamente esse prêmio e a evolução precosse, lhe trouxe alguns aborrecimentos, pois continuou levando botinadas de todos os lados. Só havia um geito de pará-lo em campo, porém, esse método não era permitido por lei, a polícia não permitia porte de arma, a os trocloditas zagueiros da época, Certa vez, num desses empolgantes choque rei do futebol paulista, o juiz; Dulcídio Wanderlei Boschillia apitou o início do jogo, a bola foi passada para o Zé Sergio, esse driblou pra cá, driblou pra lá, duas ou três vezes, quando seu adversário ia caindo, soltou - lhe um violento ponta pé. Resultado ? Lá estava Zé Sérgio, sendo retirado de maca e Perivaldo, zagueiro palmeirense, com um recorde negativo em sua carreira , expulso com 30 segundos de jogo. Tudo isso foi causado pelos dribles desconsertantes desse pequeno gênio do passado que disputou a copa de 82, como reserva, porém seu grande sonho, não foi concretizado; disputar a copa de 78. .Não por falta de futebol, pois isso ele tinha demais. É que no apogeu de sua forma física e técnica, arrumaram- lhe um suposto caso de doping, que só serviu para manchar sua belíssima carreira. Depois, surgiu a verdade, o medicamento ingerido por ele, não passava de um antigripal permitido por lei. Com isso até fora das quatro linhas, tentaram parar, a grande revelação dos anos 70 e 80. Não conseguiram pará-lo, porém abreviaram sua brilhante carreira. Além do título de campeão brasileiro de 77, Zé Sérgio foi bicampeão paulista em 80 e 81. Depois foi jogar no Santos Futebol Clube, onde conquistou mais um título paulista, em 84, depois jogou no Vasco da Gama, encerrando sua brilhante carreira no futebol japonês. Depois retornou ao ninho antigo, onde dirigiu com relativo sucesso, as categorias de bases do clube que o projetou para o cenário esportivo mundial. Zé Sérgio, o Cantinho do Passado parabeniza, aquele que com seus dribles desconcertantes, alucinou , várias gerações de são paulinos.
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