quarta-feira, 25 de maio de 2011

Reinaldo


Ah ! se, a medicina esportiva tivesse, acompanhado a evolução técnica e física, dos jogadores de futebol, aqui no Brasil. Craque como José Reinaldo de Lima, * Em Ponte Nova M G, no dia 11/01//1957 . Não teria encerrado sua carreira, esportiva tão prematuramente Porém, esse que foi sem dúvida um dos maiores centroavante, da história do futebol brasileiro, jogou muito nas décatas, 70 e 80 Mas, teve sua carreira abreviada, vítima dos violentos zagueiros do época que se diziam, jogadores de futebol, cuja suas missões nos gramados, eram somente truncar as jogadas, sempre sob os olhares complacentes dos árbitros, das partidas. Com essas violências, seus joelhos, não aguentaram, pediram socorros. seus meniscos foram extraidos, quatro cirurgias mal sucedidas. Hoje problema, facilmente, de ser contornáveis. Porém, com a medicina arcaica dos tempos passado a carreira de um mito foi, antecipadamente parada. Quando esse menino gênio, chegou para um período de teste na equipe, do galo mineiro tinha apenas 14 anos de idade. Como ele veio cercado de muitas recomendações, o técnico, Barbatana o testou, logo de cara, na equipe principal, pois queria conferir a fama desse futuro goleador. E não se arrependeu, pois o jovem craque acabou com a zaga titular, marcando três lindo gols. Terminando o dito treino, Barbatana, pegou o menino pelo braço e levou até a sala da diretoria, disse para o presidente; prepara, logo o contrato desse jovem, não podemos perder essa joia rara. O presidente, levantou a cabeça,e disse para aquela jovem promessa; está contratado, 100, contos por mês, casa, comida e roupa lavada. Se com 14 anos ele se aprensentou ao clube com 16, já era titular absoluto disputando o campeonato brasileiro, onde por sete vezes, de punho direito fechado, levantado para ao alto, comemorando seus gols. Gesto, esse, que se repetiram por 288 vezes, não importava se os gols eram de craques ou de cabeça de bagres, as comemorações eram sempre iguais. Com. Reinaldo comandando o ataque, o galo mineiro conquistou oito títulos de campeão estaduais, sendo seis consecutivos, entre 78 a 83. Deixando seu arq-inimigo num jejum interminável. Com 28 gols marcados no brasileirão, de 77, Reinaldo manteve um recorde, somente batido por Edmundo 20 anos depois. O reizinho mineiro sempre foi o centroavante preferido do saudoso mestre Telê, porém nunca se firmou com a camisa canarinha, não por falta de futebol, mas sim, pelas seguidas contusões que sofria. Reinaldo chegou a disputar a copa da Argentina, marcou um gol, mas perdeu a posição para Roberto Dinamite, retornou ao Brasil debaixo de críticas. Não era fácil jogar na seleção, ainda mais pertensendo a outro centro esportivo. Retonou, ao Atlético, não com o mesmo futebol, mas,com a mesma classe de sempre. Os torcedores atleticanos tradicionais afirmam que Reinaldo foi a síntese dos grandes centroavantes, que fizeram historia defendendo o glorioso galo. Com certeza Reinaldo, teve a mesma classe de Mário de Castro, a visão de Carlyle, a magia de Ubaldo e o, oportunismo e a simpatia de Dada Maravilha. Portanto o Reizinho do galo foi o centroavante mais que perfeito. Porém como quase todo jogador que fica mais de dez anos num clube sua permanência fica desgastante, o melhor foi a saída. Veio para o Palmeiras, cheio de esperança, mas com seguidas contusões seu futebol não era mais o mesmo, saiu. Tentou em outras equipes, talvez até por despeito, chegou a jogar no Cruzeiro, seu principal arq rival. Mas nunca deixou a imagem de um craque de uma só camisa. Com sua imagem desgastada, dentro das quatro linhas, entrou na política, se candidatou, foi eleito, a deputado estadual, porém na câmara ficou longe daquele mito de nossos gramados. Além de não sair bem na vida política entrou no mundo das drogas. Aquele que um dia encantou o mundo com seus gols maravilhosos estava dependendo desse terrível vício que transformou sua vida num verdadeiro inferno. porém teve forças deu a volta por cima evitando um fim melancólico. Reinaldo nunca negou sua esperança, de um dia treinar seu glorioso galo e ouvir novamente, o Mineirão lotado, e o público gritando Rei Rei Rei Reinaldo é o nosso Rei.



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