Em dezembro de 1945, o Rosário Centrar da Argentina, jogou uma partida amistosa com o São Paulo Futebol Clube. A equipe Argentina trouxe em sua delegação um jovem quase menino, para ser preciso 19 anos apenas. Ao terminar o jogo os dirigentes São Paulinos ficaram impressionados com agilidade, seriedade e a total falta de vedetismo. Podemos dizer que foi amor a primeira vista, foi um longo namoro, porém o casamento só foi concretizado, após três anos daquela apresentação , mas ele ainda teve que esperar mais de ano pois a equipe tricolor tinha um atleta de alto nível em sua posição, porém quando a chance apareceu ele o agarrou com unhas e dentes. Finalmente a camisa de número 1 do tricolor tinha um novo dono. Com atuações fantásticas, defendendo a equipe a tricolor, em pouco tempo foi eleito pela revista Placar como o goleiro da seleção de todo os tempos do futebol brasileiro. Dos muitos Argentinos que jogaram no São Paulo, tais com Sastre, Renganeschi, Negri, Albella, Bonelli, esse jovem goleiro foi o que mais se identificou com as cores tricolores, alias, foi o que mais se adaptou ao estilo São Paulino quer como atleta ou como funcionário do clube foi o sinônimo de dedicação, coragem e honestidade na vida do clube. Seu começo de carreira no tricolor foi muito difícil, pois a equipe sentia a falta de seus grandes ídolos como Leônidas da Silva, Rui Campos Noronha, Friaça, somente na terceira temporada é que a equipe acerta o pé e conquista o título de 53, por antecipação, pois faltavam ainda duas ou três rodadas para o término do campeonato. Com boa participação em 54, porém perde um título praticamente ganho em 56, mas conquista em 57 um dos títulos mais importantes, na vida do tricolor paulista. Após essa conquista, uma boa campanha em 58 a equipe sente a saída de Mauro Ramos, o São Paulo entra no jejum pró Estádio, aplica suas economias somente na construção de seu gigante de cimento armado, não pode manter uma equipe competitiva, mas nem mesmo o jejum de títulos ou sua passagem para técnico, ou a sua ida para outros clubes, tirou dele a identidade com o São Paulo Futebol Clube. Clube esse que ficou em seu coração, e do mesmo modo ele ficará para sempre no coração de todos os São Paulinos, pois ele foi campeão como atleta, como técnico ou nas atividades de Marketing. Com a mesma garra que defendia o gol tricolor José Poi saia com uma pasta embaixo do braço vendendo títulos patrimoniais, cadeiras cativas, garagens e publicidades para o Estádio, que ele próprio viu inaugura, além de ser campeão nos gramados, foi campeão em vendas pró Estádio, isso mostra duas coisas de suma importância em sua carreira: Primeiro o carinho que os São Paulinos tinham por ele, segundo, o exemplo de caráter, dignidade e comportamento que lhe permitiu todo esse sucesso. José Poi, foi e será sempre o nome de ouro, quer na construção do gigante de cimento armado ou na própria história do São Paulo Futebol Clube. O nome de José Poi deverá ser sempre citado como exemplo tanto para os craques de hoje, ou para aqueles que chegarão amanhã. Em memória, parabéns José Poi, o nome de Ouro da família São Paulina .
domingo, 30 de janeiro de 2011
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