quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Julinho Botelho



Dia 29 de julho, de 1929, nasce em São Paulo, capital do estado, um dos mais completo e perfeito jogador de futebol, que nossa várzea, já produzio, jogador, completo, velossícimo, dribles fantásticos e objetivos, embora ele tenha começado sua brilhante carreira no Juventus aqui da capital paulista, ele deu seus primeiros chutes na bola ali pertinho, na saudosa vársea do glicério. Porém foi na portuguesa de desporto que ele se consagrou para o mundo do futebol. Depois de brilhar na lusa paulistana, jogando um futebol de primeira qualidade, onde conquistou dois títulos de campeão do Rio e São Paulo, 52 55, foi convocado pela seleção para disputar a copa do mundo na Suiça, sendo ele um dos principais destaques da equipe brasileira, foi contratado pela Fiorentina da Itália, onde ganhou títulos inéditos, para o clube de Firense, principalmente o Scudeto de 1956. Com fama de craque e a experiência adquirida durante os trés anos jogando no futebol européu, a direção técnica da seleção brasileira mandou chama-ló para disputar a copa de 58 na Suécia, na qual ele não aceitou, pois não achava justo estar jogando fora de seu País e tomar o lugar de quem aqui ficou batalhando por um lugar ao sol, ainda mais no lugar do Mané mais famoso do Planeta. Após a brilhante conquista da seleção brasileira. Julinho volta para o Brasil e assina contrato com o palmeiras, onde jogou até 1966, conquistando os títulos de campeão paulista, em 59 e 63. Porém seu momento de maior glória e tristeza, o correu no dia 13 de maio de 1959, a seleção, brasileira disputava uma partida amistosa contra a seleção da Inglaterra, em comemoração da grande conquista da copa na Suécia. Após, o locutor do Estádio anunciar o seu nome no lugar do Mane Garrincha, Julinho Botelho, ouviu, ainda nos vistiários, a maior vaia que um craque de seleção já recebeu até nos dias de hoje, foi a maior falta de consideração e respeito a um profissional como Julinho , pois há um ano atráz ele havia pedido dispensa em prol do famoso Mané. Julinho ouviu tudo e comentou com Nilton Santos: vou esquecer essas vaias vou jogar bem e de quebra vou marcar um gol. Com dois minutos de jogo ele marca o primeiro gol brasileiro, logo em seguida deu o passe para o segundo. No final da partida Julinho foi aplaudido de pé pelos 130 mil torcedores presente no Maracanã, foi a réplica das vaias do início da partida. Em 1995, a Fiorentina organizou uma festa em comemoração a os quarenta anos de conquista do seu primeiro Scudetto. Seus diretores reservou em um hotel de luxo, duas acomodações e mandou duas passagens aérea para Julinho e sua esposa. O craque brasileiro foi aplaudido por mais da 40 mil fiorentinos. No Restourante bem próximo a sede do clube, ainda deve ter uma placa com os seguintes dizeres: aqui, almoçava Julinho Botelho. Para a fanática torcida de Firense, o nome de Julinho, é o sinônimo do incomparável futebol brasileiro.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Roberto Dias Blanco


Ele chegou ao São Paulo Futebol Clube, para realizar um periódo de testes, ainda menino, dezasseis anos apenas, porém aos dezassete já era convocado para defender a seleção brasileira nas Olimpíedas de Roma em 1960. Jogador, técnico, habilidoso e de espírito aguerrido, mas acima de tudo leal. Com essas características ele só poderia ser aprovado. Não foi por acaso que ele chegou ao tricolor e nem tão pouco apresentado por um cartola, mas sim, pela intuição e o amor ao clube da fé. Sabia que o tricolor enfrentava e enfrentaria ainda o maior jejum de sua história, sabia que a diretoria estava empenhada em construir seu monumental estádio e que este, não seria motivo de inveja para ninguém mas sim, uma nescessidade, não só para o São Paulo, mas sim para todos seus co-irmãos paulistas, e com isso o clube não poderia montar uma equipe competetiva, assim sendo o jejum era inevitável. Porém ele nunca se encomodou com a falta de grandes craques para jogar ao seu lado, nunca deu bola para a má fase que a equipe passava dentro dos gramados, nunca foltou empenho de sua parte, foram quase duas década, carregando a bandeira, e suando a camisa São Paulina, conquistando apenas dois títulos importantes: 70 e 71 Porém importante mesmo, foi a empatia com essa torcida maravilhosa, que jamais o esquecerá , que o considera como um dos maiores herois de toda a história tricolor. Jogador, técnico, raçudo e habilidoso, jogou em quase todas as posições, com a mesma, eficiência. O próprio Pelé dizia das dificuldades de enfrentá-lo. Com lealdade, ele desarmava qualquer adversário. Certa vez o presidente do clube disse ao técnico, quero títulos já o treinador simplesmente disse me de déz Dias que os títulos virão. O Estádio ficou pronto, os reforsos, foram contratados e os títulos foram conquistados. Porém a fatalidade lhe tirou o direito de ser feliz, uma suposta bolada , em seu pescoso teria rompido uma de suas coronária. Passou por um longo tratamento voltou , mas nunca mais foi o mesmo craque aguerrido, seguro e lutador que em 1967 foi eleito o Atleta do ano. Na seleção foi um dos jogadores mais injustisado da época. Na copa de 66 foi barrado, não passamos da primeira fase, em 70, sorte que W Piazza caiu como uma luva na quarta zaga, pois os zagueiros convocados não conresponderam, não tinham a categoria de Roberto Dias Branco. Dias jogou no São Paulo Futebol Clube, de 1959 a 1973, Depois de dectado o problema em seu coração, Dias ainda jogou algum tempo, porém mais por amor a arte, pois suas condições fisícas não o permitia. jogou no CEUB, do D F, Dom Bosco do M T, Jalisco do México e Nacional da Capital, porém,só um clube ficou em seu coração . Voltou ao ninho antigo como funcionário do clube com a mesma garra e dedicação de sempre. Roberto Dias Branco, a torcida São Paulina, tem certeza que outros Dias virão, pois você ficará para sempre na memória da família São Paulina.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Leônidas da Silva



Ele nasceu no dia seis de janeiro de 1913 no bairro de São Cristovão Rio de Janeiro, com 13 anos já estava jogando no juvenis do São Cristovão, passou por pequenos clubes até chegar ao Bonsucesso, clube que lhe ofereceu 200 mil reis por mês dois pares de sapatos e dois ternos, como pagamento das luvas. Com pouco tempo de carreira ele se tornou no primeiro jogador a ser indentificado como astro do futebol profissional do Brasil. Ele foi o primeiro craque Brasileiro, ganhar destaquen nos noticiários internacionais. Centro-avante, altamente técnico, veloz, com grande impulsão e elasticidade. Com pouco tempo de carreira já era dono de uma fabulosa coleção de adjetivos que um craque de futebol possa almejá-la. Essa sim é de fazer inveja há muita gente. Depois de fazer sucesso no Bosucesso, mostrando aos cariocas, seus lances de acrobacias, geniais, atravessou a fronteira, para se apresentar ao mundo. Suas magias dentro dos gamados. O Estádio Centenário de Montevideo no Uruguaio, estava lotado, O Brasil vencia a seleção Uruguaia por 1 a 0. Num lance espetacular de bicicleta ele faz um lancamento para a direita e corre para a área, marcando o segundo gol, da partida, o lance foi fantástico. desse dia em diante, ele passou a ser chamado de Diamante Negro, e foi contratado pelo Penârol, onde jogou até o início de 34. Retornou ao Brasil para ser campeão no Vasco, Botafogo e Flamengo. O Diamante Negro disputou duas copas do mundo: a primeira no Uruguaio em 34, perdemos da Espanha por 3 a 1, foi dele o único gol brasileiro na copa. Em 38 na França ele brilhou muito, tornou-se no grande astro da competição, foi o artilheiro da copa, com sete gols marcados, segundo a imprensa ele foi o craque da copa. Apesar da fraca memória do povo brasileiro, ele conseguiu driblar o esquecimento, pelo menos na França onde ele ganhou os maiores adjetivos possíveis. No dia do jogo Brasil e Chile pela copa de 98, torcedores franceses colocaram uma faixa no Estádio, com o seguinte dizeres: Leônidas da Silva Vive. Quando muita gente, dizia que o Magia, o Diamante Negro o Homem Borracha, estava acabado para o futebol. O São Paulo Futebol Clube acreditou e foi ao Rio de Janeiro comprou, aquela joia desacreditada por 200 contos de reis. Mais de 70 mil torcedores lotaram o estádio do Pacaembu, para ver sua estreia contra o Corinthians não foi o esperado, 3 a 3, não saiu o gol de bicicleta. No dia seguinte os jornais publicaram que o tricolor havia comprado um bonde carioca por 200 contos, e que o clube caiu no conto do vigário, comprando um jogador velho e bichado. Porém a torcida, São Paulina tinha certeza que o clube acabava de comprar um craque que mudaria o destino do tricolor paulista. E como mudou ? Com Leônidas da Silva na equipe , prevaleceu a lenda da moeda, que caiu de pé e o São Paulo foi o campeão da década, com cinco títulos conquistado 43, 45, 46, invicto, 48 e 49 o Diamante jogou até os 37 anos. No início da década de 50, guardou as chuteiras. foi técnico, comentarista, até se aposentar, depois da copa de 74 quando já se apresentava os primeiros sintomas da doênça. Leônidas ainda venceu mitos como Ademir, Tostão, Vava na seleção do século feita pela revista placar. Se ele foi o inventor da bicicleta, pouco importa, o fato é que ele popularizou, o lance. O São Paulo Futebol Clube, seu último clube, mandou, confeccionar uma estátua em forma de bicicleta, para imortalizar sua jogada genial. Esta estátua está enfeitando o maior memorial esportivo da América do Sul, localizado no Estádio do Morumbi

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Esporte Clube Corinthians Paulista


Dia primeiro de setembro de 2010, o Esporte Clube Corinthians Paulista, comemorou cem anos de vida, ou seja um século existência. Como começou ? No começo da segunda década do século passado, um grupo de cinco amigos reuniram-se na Rua José Paulino, esquina com a Rua Cônego Martins, para idealizar a formação de um time de futebol. A princípio, a idéia era montar uma equipe para jogar apenas nos campos varzeanos, pois disputar campeonatos naquela época era para equipes ricas, como o Germânia, São Paulo Athletico, Paulistano, etc etc. Mas como surgiu o nome, Corinthians,? No começo da década o Corinthian Football Club da Inglaterra, primeiro clube Europeu a excursionar pelo Brasil, detonou nossas equipes com goleadas históricas que ficaram para a história. Assim, esse grupo de amigos entusiasmados com o bom futebol praticado pelo time Inglês, resolveram-se, a fazer uma homenagem a os idealizadores do futebol, no Mundo. Fundaram o Esporte Clube Corinthians Paulista. Daquela modesta sala, situada na Rua José Paulino, sob a luz de um Lampeão, até a globalização dos dias de hoje, passou-se um século de sonhos, perdas e conquistas. Porém o que a Fiel nunca perdeu foi Fé e a esperança em um time que nasceu para ser vencedor. Apesar de sua fundação ter acontecido em 1910, somente em 1913 é que o Corinthians começou a disputar campeonatos, já no segundo ano conquistou o título invicto. Porém ficou fora no terceiro ano, voltou em 1916 para se firmar definitivamente no cenário mundial. Com a extinção do Paulistano, conquista o título de campeão do centenário da Republica e o seu primeiro tri, 22,23 e 24, passando a dividir com o Palestra a supremacia do futebol paulista, quatro anos após conquista seu segundo tri. Só voltou a ganhar em 37,38 ,39 e 41, finalizando mais de trés décadas, de sucesso e conquistas. Com seus grandes craques em final de carreira, o Corinthians curte seu primeiro ciclo de jejum, 10 anos sem ganhar campeonatos. Porém no década de 50 com a contratação de novos craques, como Carboni, Homero, Olavo, Julião Baltazar Gilmar Simão e o aproveitameto dos talentos da equipe de base como Cabeção, Luizinho, Colombo Idário, Roberto Belangero , Rafael e sob a regência de Claudio dentro das quatros linhas, o Corinthians, reacende a chama de vitórias e conquista tres títulos estaduais entre eles o quarto centenário da cidade de São Paulo. Mas após essas conquistas, surge uma nova força no futebol paulista. O Santos com Pelé entra na vida Corinthiana, e a equipe, curte seu segundo ciclo sem títulos importantes, uma angústia que só acaba, no dia 13 de setembro de 1977, quando o pé de anjo do Basílio, aproveita o rebote da zaga Ponte-Pretana, e de sem pulo manda a bola para o fundo das redes. Gol que tirou o sofrimento de 22 anos oito meses e sete dias. Com a chama acesa novamente, o Corinthians entra na rota das grandes conquista, ganhou os campeonatos estaduais em 77,79,82,83,88,95,97,99,01 e o3. Totalizando 26, quatro Brasireiros, 90,98,99,e 05 esse com a polêmica das albitragens, tres copas do Brasil, 95, 02 e 09, um mundial da FIFA no ano 2000. Nas nove décadas passadas, a Nação Corinthiana teve vários mitos, ídolos que jamais serão esquecidos. Ídolo como Neco da gerações 20 a 30 Teleco, segundo maior goleador da historia, Domingos da Guia, o saudoso Divino Mestre da década 40, Gilmar, Cláudio, Luisinho,Baltazar, da geração vitoriosa de 50, Rivellino, embora não conquistou o sonho de consumo, mas deixou muitas saudades, Basílio,Wladimir,Sócrates e Casa Grande, lideres da democracia Corinthiana, Neto, o eterno xodó da Fiel. Porém está faltando algo, para a felicidade total da Fiel, está faltando o tão sonhado Estádio. Esperamos que desta vez saia do papel senhor presidente do Corinthians pois isso não será motivo de inveja para muita gente será sim motivo de muito orgulho para toda a nação Corinthiana.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Sociedade Esportiva Palmeiras



Cantinho do Passado de hoje está diferente, ao invés de contar a história de jogadores mais querido e consagrados do futebol do passado, vamos contar um pouco da história de um dos maiores clubes desportivos do País, pois no dia 26 de agosto próximo passado, A Sociedade Esportiva Palmeiras, comemorou noventa e seis anos de existência. Em sua homenagem vamos contar aqui um pouco de sua história, conquistas, curiosidades e seus maiores ídolos. A equipe alve-verde foi fundada no dia 26 de agosto de 1914, com o nome de Palestra Itália, por um grupo de torcedores de várias nacionalidades, entre eles tinham espanhois, portugueses, etc etc porém a maioria eram da colônia italiana. Entre o grupo estava o ex corinthiano Spártaco Bianco Gambini, campeão Sul Americano pela seleção Brasileira autor do primeiro gol da nova equipe. Atraídos pela ideia de ter um time com ideais da colônia, o grupo marcou uma reunião, para definir o destino da equipe que por hora estava se formando. Seis anos após sua fundação conquista o primeiro dos oito títulos de campeão paulista com o nome de Palestra Itália. Em 1942, devido os poblemas da fatídica Segunda Guerra mundial. O Brasil declara guerra aos Países do Eixo nazi-fascista Formado pela Alemanha, Itália e Japão, uma lei brasileira proibia de intidades locais de ter seus nomes ligados a esses Países. Sendo assim o Palestra esteve perto ver seu patrimônio, confiscado, a nova lei impunha nacionalização dos nomes. Primeiro nome escolhido, foi Palestra São Paulo, no que foi rejeitado, pois Palestra é marca registrada italiana. Então o jeito foi radicalizar de vez. Dia 20 de setembro de 1942 a Sociedade Esportiva Palmeiras, entrava em campo pela primeira vez, dicidindo o título de campeão paulista, no qual venceu o Sáo Paulo por 3 a 1 conquistando seu primeiro título de campeão no ciclo atual. De 1914 até nos dias de hoje foram 22 títulos estaduais conquistados 1 libertadores 1 copa merco-sul 4 brasileirão 1 copa do Brasil, 2 taça Brasil 2 Roberto G Pedrosa, 4 Rio e São Paulo. uma copa Rio, essa foi uma espécie de mundialito pois foi diputada entre os principais campeões de 50 com jogos no Rio e em São Paulo. Esse torneio foi idealizado para levantar o astral, brasileiro caido depois da perda da copa para os Uruguios em 50. Participaram desse torneio: Olimpique da França, Estrela Vermelha da Iuguslávia, Esporting de Portugal, Austria de Viena, Nacional do Uruguai, Juventus da Itália, Vasco e Palmeiras do Brasil é claro. A pesar da equipe Palmeirense perder logo na estréia para o Juventus por 4 a 0, reagiu e chegou na final dicidindo o título com o Próprio Juventus em melhor, de 3 pontos, venceu a primeira por 1 a o empatou a segunda por 2 a 2, depois de estar perdendo por 1 a 0 e 2 a 1. Outra façanha alvi verde foi na Enauguaração do Mineirão no dia 7 de setembro de 1965, quando a Academia Palmerense representou a seleção Brasileira vencendo a seleção Uruguia por 3 a 0. A equipe alvi-verde teve ao longo desses 96 anos grandes ídolos, vedadeiros mitos do nosso futebol; tais como:Heitor Marcelino, Oberdan Catani ,Lima, o garoto de ouro da geração de 40, Ademir da Guia, Julinho Botelho, D. Santos Luiz Pereira, Leão, Leivinha e muitos outros, porém esses não poderia deixar de menciona-los. para finalizar, vou dizer ''17 homens, 102, gols, 8 estrela em seu escudo'' ? 17, jogadores na campanha de 96, 102 gols marcados durante essa campanha 8 estrela em seu escudo, representando o oitavo més de sua fundação.