sábado, 28 de maio de 2011

Carlos Alberto Torres


Ainda menino, mas com muita personalidade e respeito, ele levou várias surras de seu querido pai, por faltar ao trabalho, mas essas faltas eram somente com o intuito, de um dia ser um grande craque de futebol. Por isso ,cada surra que levava, aumentava ainda mais sua vontade,de jogar bola e um dia ser um craque consagrado. Até que um dia, num desses treinos especiais para conseguir uma vaga nas equipes de bases do Fluminense. Ele ouviu um certo torcedor, dizer: Esse menino tem futuro joga demais, logo estará entre os titulares. A profecia estava apenas começando, pois o teste final seria passar pelo pai, que já estava preparando, outra sonora surra. Mas desta vez com muita coragem e respeito,ele se dirigiu ao pai e disse; não adianta o senhor, me bater! Pois eu quero e vou ser, um grande jogador de futebol. Desta vez, a profecia se concretizou, pois com apenas 17 anos, ele recebeu do técnico Zeze Moreira, a oportunidade de jogar, ainda que improvisado, na zaga central do tricolor das laranjeiras, onde, jogando um futebol, técnico e objetivo, conquistou seu primeiro título de campeão carioca, de 1964. Já considerado como um dos melhores laterais direito do País . Com menos três anos, como profissional ele já estava jogando ao lado de Pelé, Zito e outras feras na consagrada equipe de Vila Belmiro, acumulando títulos e mais títulos. Porém, o que não deu para entender, foi a sua não convocação para a copa do mundo de 66 na Inglaterra, pois além de estar no apogeu de sua forma, técnica e física, jogando o fino da bola, não havia concorrente para ele na posição. Sim, não houve mesmo explicação, por que Carlos Alberto Torres ficou fora da copa de 66. Porém, após quatro anos lá estava ele no México, como o novo gênio da lateral direita. Embora, jogando numa época em que os gênios, ocupavam, outras posições. Isso mesmo, gênios como, Pelé, Gerson, Rivellino, Piazza, Tostão, Clodoaldo. Mas foi, Carlos Alberto Torres o escolhido, para capitanear nossa seleção canarinha e posteriormente, levantar para sempre a mais cobiçada de todas as taças, digo a Cope Julles Rimet. Apesar da festa que aconteceu por todo o Brasil um lance, que ficou e ficará gravado, na memória de todos os desportistas brasileiros, assim descrita. Após vários passes precisos, dribles curtos, Pelé recebe a bola, na entrada da área, quase que sem olhar, rolou a bola para o lado direito, Carlos Alberto Torres , que vinha na corrida, encheu o pé, marcando aquele que certamente foi o gol mais importante de sua fantástica, carreira, pois, sintetisou de vez a qualidade e a superioridade do futebol brasileiro no cenário esportivo mundial. Parabéns, Carlos Alberto Torres, é o Cantinho do Passado, que parabeniza o nosso eterno capitão.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Reinaldo


Ah ! se, a medicina esportiva tivesse, acompanhado a evolução técnica e física, dos jogadores de futebol, aqui no Brasil. Craque como José Reinaldo de Lima, * Em Ponte Nova M G, no dia 11/01//1957 . Não teria encerrado sua carreira, esportiva tão prematuramente Porém, esse que foi sem dúvida um dos maiores centroavante, da história do futebol brasileiro, jogou muito nas décatas, 70 e 80 Mas, teve sua carreira abreviada, vítima dos violentos zagueiros do época que se diziam, jogadores de futebol, cuja suas missões nos gramados, eram somente truncar as jogadas, sempre sob os olhares complacentes dos árbitros, das partidas. Com essas violências, seus joelhos, não aguentaram, pediram socorros. seus meniscos foram extraidos, quatro cirurgias mal sucedidas. Hoje problema, facilmente, de ser contornáveis. Porém, com a medicina arcaica dos tempos passado a carreira de um mito foi, antecipadamente parada. Quando esse menino gênio, chegou para um período de teste na equipe, do galo mineiro tinha apenas 14 anos de idade. Como ele veio cercado de muitas recomendações, o técnico, Barbatana o testou, logo de cara, na equipe principal, pois queria conferir a fama desse futuro goleador. E não se arrependeu, pois o jovem craque acabou com a zaga titular, marcando três lindo gols. Terminando o dito treino, Barbatana, pegou o menino pelo braço e levou até a sala da diretoria, disse para o presidente; prepara, logo o contrato desse jovem, não podemos perder essa joia rara. O presidente, levantou a cabeça,e disse para aquela jovem promessa; está contratado, 100, contos por mês, casa, comida e roupa lavada. Se com 14 anos ele se aprensentou ao clube com 16, já era titular absoluto disputando o campeonato brasileiro, onde por sete vezes, de punho direito fechado, levantado para ao alto, comemorando seus gols. Gesto, esse, que se repetiram por 288 vezes, não importava se os gols eram de craques ou de cabeça de bagres, as comemorações eram sempre iguais. Com. Reinaldo comandando o ataque, o galo mineiro conquistou oito títulos de campeão estaduais, sendo seis consecutivos, entre 78 a 83. Deixando seu arq-inimigo num jejum interminável. Com 28 gols marcados no brasileirão, de 77, Reinaldo manteve um recorde, somente batido por Edmundo 20 anos depois. O reizinho mineiro sempre foi o centroavante preferido do saudoso mestre Telê, porém nunca se firmou com a camisa canarinha, não por falta de futebol, mas sim, pelas seguidas contusões que sofria. Reinaldo chegou a disputar a copa da Argentina, marcou um gol, mas perdeu a posição para Roberto Dinamite, retornou ao Brasil debaixo de críticas. Não era fácil jogar na seleção, ainda mais pertensendo a outro centro esportivo. Retonou, ao Atlético, não com o mesmo futebol, mas,com a mesma classe de sempre. Os torcedores atleticanos tradicionais afirmam que Reinaldo foi a síntese dos grandes centroavantes, que fizeram historia defendendo o glorioso galo. Com certeza Reinaldo, teve a mesma classe de Mário de Castro, a visão de Carlyle, a magia de Ubaldo e o, oportunismo e a simpatia de Dada Maravilha. Portanto o Reizinho do galo foi o centroavante mais que perfeito. Porém como quase todo jogador que fica mais de dez anos num clube sua permanência fica desgastante, o melhor foi a saída. Veio para o Palmeiras, cheio de esperança, mas com seguidas contusões seu futebol não era mais o mesmo, saiu. Tentou em outras equipes, talvez até por despeito, chegou a jogar no Cruzeiro, seu principal arq rival. Mas nunca deixou a imagem de um craque de uma só camisa. Com sua imagem desgastada, dentro das quatro linhas, entrou na política, se candidatou, foi eleito, a deputado estadual, porém na câmara ficou longe daquele mito de nossos gramados. Além de não sair bem na vida política entrou no mundo das drogas. Aquele que um dia encantou o mundo com seus gols maravilhosos estava dependendo desse terrível vício que transformou sua vida num verdadeiro inferno. porém teve forças deu a volta por cima evitando um fim melancólico. Reinaldo nunca negou sua esperança, de um dia treinar seu glorioso galo e ouvir novamente, o Mineirão lotado, e o público gritando Rei Rei Rei Reinaldo é o nosso Rei.



terça-feira, 17 de maio de 2011

Zé Sérgio * S P,08/03/1957


O craque de hoje, aqui no Cantinho do Passado, foi levado e apresentado, para um período de teste, nas categorias, de bases do São Paulo Futebol Clube, por um dos mais famosos tri-campeões mundiais de futebol. Só por essa apresentação, já o credenciava, a ser uma grande estrela num futuro bem próximo. E não deu outra, pois em pouco tempo, primo e afilhado do consagrado reizinho do parque, já não era mais uma promessa mas sim um craque qualificado que se tornou em pouco tempo numa das maiores revelações do futebol brasileiro no fim da décata de 70. Além de ter chutes potentes, foi um dos jogadores mais velozes do passado, sua facilidade em driblar, na corrida contagiava qualquer atacante da época. Seus cruzamentos eram um tormento para os goleiros. ele foi um dos craques responsáveis porque Serginho Chulapa ainda é o maior artilheiro são paulino de todos os tempos. Seus cruzamentos eram realmente fatais, tanto é que ele ganhou o troféu bola de ouro da revista Placar, como o melhor jogador do País em 1980. Certamente esse prêmio e a evolução precosse, lhe trouxe alguns aborrecimentos, pois continuou levando botinadas de todos os lados. Só havia um geito de pará-lo em campo, porém, esse método não era permitido por lei, a polícia não permitia porte de arma, a os trocloditas zagueiros da época, Certa vez, num desses empolgantes choque rei do futebol paulista, o juiz; Dulcídio Wanderlei Boschillia apitou o início do jogo, a bola foi passada para o Zé Sergio, esse driblou pra cá, driblou pra lá, duas ou três vezes, quando seu adversário ia caindo, soltou - lhe um violento ponta pé. Resultado ? Lá estava Zé Sérgio, sendo retirado de maca e Perivaldo, zagueiro palmeirense, com um recorde negativo em sua carreira , expulso com 30 segundos de jogo. Tudo isso foi causado pelos dribles desconsertantes desse pequeno gênio do passado que disputou a copa de 82, como reserva, porém seu grande sonho, não foi concretizado; disputar a copa de 78. .Não por falta de futebol, pois isso ele tinha demais. É que no apogeu de sua forma física e técnica, arrumaram- lhe um suposto caso de doping, que só serviu para manchar sua belíssima carreira. Depois, surgiu a verdade, o medicamento ingerido por ele, não passava de um antigripal permitido por lei. Com isso até fora das quatro linhas, tentaram parar, a grande revelação dos anos 70 e 80. Não conseguiram pará-lo, porém abreviaram sua brilhante carreira. Além do título de campeão brasileiro de 77, Zé Sérgio foi bicampeão paulista em 80 e 81. Depois foi jogar no Santos Futebol Clube, onde conquistou mais um título paulista, em 84, depois jogou no Vasco da Gama, encerrando sua brilhante carreira no futebol japonês. Depois retornou ao ninho antigo, onde dirigiu com relativo sucesso, as categorias de bases do clube que o projetou para o cenário esportivo mundial. Zé Sérgio, o Cantinho do Passado parabeniza, aquele que com seus dribles desconcertantes, alucinou , várias gerações de são paulinos.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Palhinha

A palavra outrista é um termo, criado pelo grande escritor Luis Fernando Veríssimo, certamente referindo-se ao grande jogador de futebol do passado, Jorge Ferreira da Silva, natural de Carangola M. G. Nascido dia 14/12/1967. Porém esse termo nada tem a ver com o famoso, craque que nos deu tantas alegrias. Outrista, é uma pessoa, chata, arrogante. outrista é aquele que sempre acha que o melhor do jogo não foi aquele escolhido por todos, enfim é uma pessoa cuja a sua opinião está acima de qualquer suspeita. Porém Palhinha, não foi nada disso, o que ele realmente foi, um grande craque de futebol, que jogou muito, mas muito mesmo, tanto é que ele está entre os deuses eleitos pela Revista Placar. Palhinha, chegou ao Morumbi, a pedido do saudoso mestre Telê Santana, para completar o time dos sonhos de toda a nação são paulina .Formou, com Rai e Müller, o trio que enlouquecia os seus adversários, dentro e fora dos gramados. Sob a batuta de Rai, a velocidade de Müller, com lançamentos precisos ou cadênciando o jogo, ou marcando gols importantes, Palhinha ajudou o São Paulo conquistar os principais títulos internacionais de sua história. Além do bicampeonato paulista, 91 e 92, conquistou o bi, do libertadores,92 e 93, consequentemente, o bimundial, inter-clubes, 92 e 93. Embora, dizem as más línguas que esses títulos não tem valor, pois não eram autorizados pela F I F A, porém, com aval ou sem aval da poderosa eentidade Palhinha carrega em seu currículo esses títulos valiosos. Depois de perder um penalti na decisão que certamente lhe daria o título de tri campeão da libertadores. Sua imagem ficou desgastada, devido as críticas de maus são paulinos que não souberam reconhecer o excelente trabalho desde a sua chegada ao murumbi. Para palhinha, não havia outra saída a não ser deixar o clube que aprendeu amar e respeitar. Foi negociado com o Cruzeiro de Belo Horizonte, levantou a cabeça, readquiriu, sua verdadeira forma e voltou a jogar com a mesma dedicação e a categoria de quem um dia , chegou a ser comparado com o grande ídolo Rai. Está certo que na equipe estrelada , Palhinha não vibrou tanto com os resultados. Porém com sua técnica invejável, levou Cruzeiro a conquistar o bicampeonato mineiro 96 e 97 copa Brasil 96 e posteriormente conquistar sua segunda copa da libertadores. Com essas conquistas, Palhinha hoje é considerado tricampeão do mais importante torneio das Américas. Depois dessas conquistas ele foi jogar no Mallorca da Espanha, voltou, jogou no Flamengo, Grémio de Porto Alegre, e outros porém nunca mais foi o mesmo. Também, pudera, os anos se passaram, suas pernas já não eram as mesmas. Porém nada disso, tirou o brilho de um dos curículos mais ricos do futebol brasileiro, a saber; bicampeão mundial interclubes 92,93, bicampeão da libertadores, 92,93, recopa Sul americana,93,94 paulista de 92 super copa da libertadores 93 pelo tricolor paulista. Pelo Cruzeiro, ele foi bicampeão mineiro 96 e 97, copa do Brasil em 96,e libertadores em 97, Sul Minas em 2000 pelo América mineiro. Em 2010, Palhinha passou por São Bernardo do Campo, tentou colocar o Esporte Clube São Bernardo na elite do futebol paulista, porém, não se faz bolo sem farinha. Uma, passagem, marcante na vida do grande ídolo que certamente, ele jamais, esquecerá; na véspera da grande decisão do título mundial de 93 contra a poderosa equipe do Milam, Palhinha, completou 25 anos de idade, com certeza ele confidênciou com Deus. No dia seguinte ele recebeu dos deuses do futebol, o presente que ele mais queria; o título mundial de futebol interclubes. Parabéns, Palhinha, é o Cantinho do Passado, que te parabeniza.

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Leivinha


Poucos foram os jogadores do passado que possuiram tanta técnica e habilidade, como foi esse craque que hoje é lembrado aqui no Cantinho do Passado. Sim, não tenho dúvida em afirmar que ele foi um dos mais completos atacantes, que eu vi jogar, entre as décadas 60 a 70. Se pelo alto, ele foi perfeito, pois foi um dos melhores cabeçeadores do futebol brasileiro, por baixo não deixou dúvida, pois a facilidade e a habilidade com que ele executava as jogadas em direção ao gol era incrível, lançando ou trocando passes com muita perfeição. Seu faro de gol foi digno de um atacante completo. Com essas qualidades que sempre lhe foram peculiares o levaram às condições de eterno ídolo da torcida palmeirense. Certamente seu nome está escrito com letras douradas no livro que conta toda a história esportiva da equipe do Parque Antartica. Embora ele tenha vestido outros mantos sagrados, sempre com a mesma dedicação porém o manto alvi-verde foi o que lhe caiu melhor. Como não poderia ser diferente, esse mito do futebol brasileiro, foi um dos oriundos das categorias de base do nosso interior paulista, pois iniciou sua brilhante carreira no Linense da cidade de Lins. Depois passou pela Portuguesa de Desporto, onde, aperfeiçoou suas qualidades, quando chegou ao Palmeiras, ja não era mais uma promessa, mas sim um craque formado, que ajudou a equipe palmeirense a conquistar títulos inéditos, tais como paulista de 72 invicto, depois acabou com o reinado do reizinho do Parque São Jorge conquistando o título de 74, bi-campeão brasileiro 72 e 73, Em 75 deixou a equipe alvi verde do Parque Antartica, para jogar na Espanha. Na capital espanhola defendeu o Atlético de Madri, no qual, foi campeão espanhol em 1977, retornou ao Brasil deixando muita saudade, pois até hoje o clube madrilenho o reverência como um princípe do futebol que passou pelo clube. O peso da idade e a falta de maturidade de alguns craques da seleção, fizeram com que ele voltasse frustado da Alemanha em 74, onde disputou sua única copa do mundo. Porém teve previlégio de marcar o milésimo gol da seleção brasileira, em 27 maio de 1973, jogando contra a Bolivia no Maracanã . No final de carreira João Leiva de Campos Filho, nascido em Novo Horizonte, dia 11 /09/1949, foi jogar no tricolor paulista. Essa contratação foi mais uma jogada de marketing são paulina, para encher os estádios e dar um jeito no time, já que o tricolor, não vinha bem das pernas. Leivinha foi a solução, pois vinha de quatro temporadas de sucesso no futebol espanhol. Porém, o grande craque chegou fora de forma, já não era mais o grande artilheiro, pois conseguiu marcar apenas dois golzinhos em 11 jogos disputados. Porém ele viu que o futebol já não era mais sua praia, pendurou as chuteiras na hora certa. Sua contratação pelo São Paulo serviu para provar que a maioria dos grandes craques do passado, tem que vestir o manto são paulino. antes de encerrar suas fantásticas carreiras. Parabéns Leivinha, o Cantinho do Passado tem a certeza que a torcida palmeirense sentiu e sentirá muito a sua falta.




quarta-feira, 27 de abril de 2011

Djalma Santos




Um pedacinho preto de Deus, que veio do céu, para iluminar nossos estádios de futebol, foi mais ou menos assim, que um renomado cronista esportivo usou para definir as qualidades técnicas, carater e personalidade desse mito do futebol brasileiro, que hoje está sendo homenagiado aqui no Cantinho do Passado. E não poderia ser diferente, pois o futebol que ele jogava mais parecia um presente dos deuses, tal era o carinho com que ele tratava a bola. Antes de se apaixonar pela nova profissão, ele foi sapateiro, no bairro da quarta parada, profissão essa que quase lhe tirou a primazia de ser o inovador nas cobranças de laterais, pois sofreu um grave acidente em uma das mãos. Porém ele estava predestinado mesmo, mesmo era brilhar em nossos gramados, dai ele da inicio a sua fantástica carreira. Com muita garra e a habilidade, exigida nos campos varzeanos, o levou a Portuguesa de Desporto. Seu sucesso na lusa foi rápido, pois a equipe do Canindé, tinha um time recheado de craques consagrados, tais como Zinho, Brandãozinho, Julinho Botelho, Pinga e Simão. Após uma excursão vitoriosa pelo velho mundo, em 51 jogando na Turquia ele levou seu segundo susto, talvez seu único tombo; sentado, numa mureta as margens do mar de Bósforo, ele perdeu o equilíbrio e desabou no mar, por sorte nosso craque era bom também na água. Em 52, integrando o super-time da Portuguesa conquista brilhantemente o torneio Rio e São Paulo. A partir dessa conquista a carreira do menino pobre decolou para não mais cair. Em 58, o craque que inovou, as cobranças de laterais, com seus braços forte mandando a bola para dentro da pequena área, como se fosse um escanteio, em 54 participou com a seleção no fatídico vexame de Berna na Suíça, porém, em 58 volta a ser convocado para disputar sua segunda copa do mundo, mas por problema de contusão, só joga na última partida, no que foi suficiente para ser considerado como o melhor lateral direito da copa, Regressa ao Brasil, sai da Portuguesa e vai para o palmeiras onde viveu seus melhores momentos repetindo tudo o que havia colocado em ação. Em 62 é convocado para disputar sua terceira copa do mundo, dessa vez ele vai ao Chile como titular absoluto conquistando seu bi-campeonato do mundo, Dois anos mais tarde integra a seleção da FIFA ,em várias enquetes internacionais apontam Djalma Santos como o maior lateral direito de todos os tempos, esse título caiu com muita justiça pois Djalma poderia ser o lateral direito desde 1950, só não foi devido às cariocadas de sempre, porém são coisas do nosso futebol. Apesar de Djalma Santos ter encerrado sua carreira há vários anos ainda hoje é considerado o melhor lateral direito de toda a história palmeirense. Também pudera depois de dez anos de conquistas tais como taça Brasil em 60 e 67, Roberto G. Pedrosa em 67 Paulista em 59,63,66 Rio e São Paulo em 65, encerrando sua fantástica carreira no Atlético Paranaense. Realmente é com muita saudade que o Cantinho do Passado presta essa pequena homenagem ao "Pedaçinho Preto de Deus" que veio do Céu. Parabéns Djalma Santos.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Zeti



Armelino Donizeti Quagliato, é natural de Porto Feliz S P, nasceu no dia 10 de janeiro de 1965. Ele pode não ter sido o melhor, mas certamente foi um dos melhores e mais regulares goleiros do futebol brasileiro. Sua participação em defesa do tricolor do Morumbi, foi das mais importantes para a história do clube, pois com ele na equipe, executando fantásticas defesas, o São Paulo Futebol Clube deu início a sua série de conquistas no cenário esportivo brasileiro e mundial. Sua frieza, debaixo dos três paus, era impressionante, pois ele preferia ficar bem colocado do que sair batendo roupa como se diz na gíria: quando o goleiro sai mal de sua meta e não acha a bola. Porém ele como grande goleiro, preferia ficar guardando sua meta e opera grandes milagres em defesa das cores que defendia. Pois, ainda é dele, o recorde de tempo sem sofrer gols; 1238 minutos, sua meta ficou invicta. Isto quando ele ainda jogava pela Sociedade Esportiva Palmeiras; uma marca difícil de ser igualada. Mas o pior, ainda estava para vir; numa partida disputada, contra o Flamengo, num lance de pura infelicidade, ele quebra, uma das pernas; passou por cirurgia, recuperou-se, porém, nunca mais teve a oportunidade de continuar mostrando suas reais qualidades. Ficou mesmo marginalizado no clube, na qual, ele escolheu para iniciar sua fantástica carreira. Porém com a graças de Deus e seus familiares, a fase ruim passou, Os dirigentes são paulinos, já prevendo a necessidade de contratar um grande goleiro; pois Gilmar Rinaldi já não ostentava mais a grande forma que o consagrou e resolveram dar ao ex- palmeirense difícil missão de mostrar aos maus dirigentes que seu futebol não acabou naquele trágico momento. Na equipe tricolor, conquistou tudo que disputou, foi um dos homens de confiança do Mestre Telê, ao lado de Rai Muller e Palhinha conquistou todos os grandes títulos que um craque de futebol possa almejar. Foi campeão do mundo em 94; não quero aqui tira o mérito de Taffarel, mas reserva foi muito pouco para quem estava no melhor de sua forma técnica, pois havia conquistado bi-campeonato paulista 91 e 92 campeão brasileiro de 91 bi-campeão da libertadores 92 e 93 bi-campeão do mundo inter-clubes 92 e 93 recopa sul americana 93 e 94 supercopa da libertadores 93. A participação de Zeti na meta são paulina foi de suma importância, nessas relevantes conquistas, pois prevendo uma decisão por pênalti, ele estudou muito a maneira como os argentinos batiam seus penaltis. Assim, Armelino Donizeti Quagliato, o Zeti de toda a família são paulina, se consagrou, ao defender a última cobrança de pênalti do argentino Camboa na decisão contra o Newell`s Old Boys. Ao cair no canto esquerdo da sua meta espalmando a bola para fora; quando se levantou do chão, levou as mãos aos céus e gritou alto e bom som; graças a Deus sou campeão da América