domingo, 30 de maio de 2010

Jairzinho, o Furacão da copa


No final da década de 50, uma família humilde deixa a zona rurral de Duque de Caxias R J , trazendo um jovem cheio de esperança para tentar sua sorte no futebol numa cidade grande; o local escolhido foi a cidade do Rio de Janeiro, guiado pelo destino foram morar na Rua General Severiano, bem próximo ao campo do Botafogo; berço; onde vários craques consagrados no cenário mundial iniciaram suas brilhantes carreiras futebolísticas. Das peladas de ruas, com as tradicionais bolas de meias até os rigorosos teste nas categorias de base no glorioso clube da estrela solitária, não foi nada fácil, porém com seu dom de artilheiro, classe, malícia e perceverância, em pouco tempo ele recebeu da diretoria, a difícil missão de substituir o mané mais famoso do futebol mundial; sim substituir o maior ídolo de toda a história Botafoguense. Convocado para disputar a copa de 66 na Inglaterra, voltou frustado, pois a deslealdade e a violência do futebol europeu nós impediram de prosseguir, paramos na primeira fase. Quatro anos se passaram, o ano de sua redenção chegou, Jairzinho foi convocado para defender a seleção Brasileira na copa de 70 no México, a o lado de craques consagrados, como Tostão, Gerson, Pelé e Rivellino, Jairzinho, não só conquista a cobiçada copa Jules Rimet, em definitivo para o Brasil. mas também volta com a primasia de ser o único campeão do mundo a marcar gols em todos os jogas as partidas, na difícil conquista do tri. Como grande artilheiro, jogando o verdadeiro futebol arte, os dirigentes franceses do Olympique de Marselha vem a o Brasil e leva o quinto maior artilheiro da história do Botafogo com 189 marcados em 413 partidas disputadas. Porém a passagem do furacão da copa no futebol francês durou pouco; acusado de agredir um bandeirinha, foi suspenso , voltou ao futebol Brasileiro para defender o Cruzeiro de Belo Horizonte, já com 31 anos para conquistar o título mais importante do futebol Sul-Americano: a copa Libertadores da América de 1976. Dai, até pendura as chuteiras Jairzinho jogou em vários clubes de grandes expressões no futebol brasileiro, sempre com a mesma categoria, disposição e lealdade para com a equipe que lhe paga os salários, soube para na hora precisa, as pernas já não eram mais as mesmas, tornou-se um dos mais atuantes descobridores de talentos, além de conquistar, o tri-mundial em 70, a Mini -Copa em 72 pela seleção Brasileira, estadual 67 e 68 taça Brasil em 68, Rio e São Paulo 64 e 66 pelo Botafogo Libertadores de 76 estadual de77 pelo Cruzeiro. Por todas essas conquistas Jair Ventura Filho, o furacão da copa, deixou muitas saudades por onde jogou.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Neto


As histórias, dos grandes craques do passado, sempre nos reservou grandes supresas até alcansar o estrelato, isto é quando chega a alcansar, como aconteceu com esse craque de hoje aqui no Cantinho do Passado, ele demorou um pouco, até encontrar seu ninho, o seu verdadeiro lar no qual ele pode conquistar seus objetivos como jogador de futebol. Antônio Ferreira Neto nasceu em Santo Antônio da Posse, interior de SP no dia 09/09/1966, iniciou sua bela carreira, Guarani de Campinas, foi um dos melhores meia-esquerda do futebol paulista, seu chute com a perna esquerda era um pesadelo para os goleiros, Palmeirense e Atleticanos que o digam. Craque com grande poder, de criação e conclusão, de jogada logo despertou a cobiça dos grandes clubes da capital paulista, porém o São Paulo mostrou mais uma vez seu carisma em contratar grandes revelações do futebol interiorânio, foi até Campinas e o trouxe para reforçar a equipe dos menudos de Cilinho pois era assim que era chamada o time São Paulino na época. Neto chegou quase menino ao tricolor do Morumbi mas apezar de possuir grande talento não conseguiu se firmar na equipe titular, porém deixou sua marca que os São Paulinos jamais esquecerão; em 87 Neto solta uma bomba com sua potente perna esquerda a bola passou entre as pernas de Zeti, goleiro do Palmeiras e vai morrer no fundo das redes alvi verdes, com esse golasso, Neto colocou o tricolor na disputa direta pelo título, no qual ele conquista seu primeiro título de campeão paulista Pouco tempo depois ele foi para o Palmeiras, mas a equipe do parque Antartica também não soube aproveitar o grande talento em formação; trocou-o com um jogador de pouca categoria, com o esporte clube Corinthians Paulista. Finalmente, Neto encontrou seu verdadeiro ninho, o seu verdadeiro lar, pois até hoje ele é amado e idolatrado pela grande e fiel massa Corinthiana, onde ele jogou, 227 partidas; 104 vitórias 74 empates e 49 derrotas, conquistou quase que sozinho o título de campeão brasileiro de 1990, pois marcou 23 gols nos quais 9 com sua marca registrada; batendo faltas com sua potente perna esquerda. Isso a fiel jamais esquecera, como também, não esquecera, a saga por vitórias defendendo o seu timão do coração. Porém o que Neto não conseguiu, foi contralar, foi sua barriguinha; talvéz por isso ele foi tentar sorte em outros ares.Em 96 voltou para os braços da fiel onde conquista mais um título de campeão paulista mas desta vez como reserva, porém isso jamais vai tirar os méritos de suas conquistas, até porque, Neto mantém viva a chama da união; craque e torcida pois o ex craque é hoje um dos mais conseituado comentarista esportivo. assim é José Ferreira Neto o eterno xodó da fiel

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Nilton Santos


A principal regra para ser um autêntico craque de futebol é saber dominar a bola, ter muita afinidade com a gorduchinha, pois ela é a dona do espetáculo. Tudo isso, esse craque sabia demais, além disso ele antecipou as invenções e táticas, pois foi o primeiro lateral, hoje chamado de ala à abandonar sua posição fixa e partir para o ataque, com a bola dominada, fazer o cruzamento ou chutar direto para o gol. Jogando dessa maneira, Nilton Santos provou aos técnicos da época que para ser um bom lateral não é só saber marcar, mais sim saber sair jogando, com a bola dominad. Foi assim que ele se tornou o melhor lateral- esquerdo do futebol mundial, até hoje, ainda não apareceu um craque com essas características: técnica, diposição e elegância para jogar dessa maneira.
Quem viu seus primeiros jogos nas peladas nos campos da ilha do governador, foi fácil entender sua vocação para atacar, pois foi atacante no inicio de sua carreira, até ser descoberto por Zeze Moreira, técnico do Botafogo em 1948. Logo no primeiro treino, aproveitando a sua versatilidade para defender e atacar confiou-lhe a lateral esquerda, onde ele se consagrou para o cenário mundial, logo no primeiro ano, conquista seu primeiro título estadual, e foi convocado para a seleção, mas teve que ficar no banco por muito tempo, pois o técnico do selecionado brasileiro na época era Flávio Costa, o maior ditador do futebol e ele parecia não ter muita afinidade com craques que impunha classe e elegância jogando na defesa, tinha mesmo, que dar chutões. Jogando com classe e malícia, Nilton Santos jogou na equipe Botafoguense de 1948 a 1964, possui um dos mas importantes currículo do futebol Brasileiro: 3 títulos de campeão estadual, 48-61-62, campeão Sul Americano em 49 e campeão Panamericano pela seleção em 52, disputou 3 copas do mundo sendo bi-campeão em 58 e 62. Na copa de 62 foi o responsável direto pelo título, pois ao cometer uma falta penal dentro da área ele maliciosamente deu um passo a frente, ludibriando o juiz e a falta foi marcada fora da área. Esta também, foi uma das grandes virtudes de Nilton Santos, primeira e única Enciclopédia do futebol brasileiro, pois é assim que ele será chamado eternamente por todos os esportistas.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Pedro Rocha


Além do futebol paulista ser um dos maiores celeiros de craques de futebol do mundo, sempre soube receber de braços abertos, todos os jogadores vindo de outros países. Nns vieram em busca da consagração, outros vieram para dar continuidade a sua brilhante carreira ou para inriquecer ainda mais a qualidade do nosso futebol. Posso citar como exemplo, esse gênio, esse mito do futebol mundial que aqui chegou, no começo da década de 70 e permanece conosco até nos dias de hoje, embora não estando bem de saúde.
Pedro Rocha, nasceu no Uruguai, na cidade de Salto, no dia 03/12/1943, ano em que começou a dinastia do tricolor paulista. Pedro Rocha disputou 04 copas do mundo: 62, 66, 70 e 74, pena que em seu currículo não tenha o título de campeão do mundo, porém ele foi eleito pela FIFA, como o melhor jogador do Uruguai da década de 60, quando ele conquistou os títulos mais importantes de sua carreira, Libertadores da América 60, 61 e 66. Foi também campeão do mundo inter-clubes, em 61 e 66, embora quem nunca os conquistou diz que esses títulos não tem valor, pois ainda não eram reconhecido pela FIFA.
Depois de ter conquistado todas essas glórias jogando dez anos no Penârol do Uruguai, Pedro Rocha veio para o Brasil, fazer parte da família São Paulina, pois o tricolor já sonhava em té-lo em sua equipe desde 69. Seu passe custou 150 mil Dólares, mas valeu apena, pois se tratava de um dos maiores jogador do futebol mundial. No começo a adaptação foi dificil, o esquema tático de Zezé Moreira, técnico do São Paulo na época, além disso o tricolor tinha Gerson, o canhotinha de ouro na mesma posição, então Rocha teve que ser improvisado em outra posição, demorando um pouco para se sentir em sua verdadeira casa. Finalmente com a conquista do título de 71 e do vice invicto em 72 é que Pedro Rocha se tornou como o verdadeiro craque e o mais querido da torcida tricolor. Com a saída de Gerson e de Zeze Moreira, Poy assume o comando e o tricolor conquista o título de 75, Rocha é o dono absoluto da camisa 10, porém com as más campanhas de 76 e 77 e com a saida de Poy e Rubens Minelle no comando, Rocha foi emprestado para Coritiba do Paraná, lá conquistou seu último título de campeão estadual. De lá, veio para o Palmeiras numa passagem melancólica, pois não ficou muito tempo. Foi jogar no México, depois nos Estados Unidos, de lá voltou para o Brasil, onde abraçou a carreira de técnico, sem muito sucssso pois só trabalhou em equipes de porte médio. El Verdugo... era assim que Pedro Rocha era chamado. O Cantinho do Passado tem absoluta certeza que você deixou muita saudade a todos os esportistas Uruguaios e Brasileiros

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Ademir de Menezes



16/07/50, O Rio de Janeiro amanheceu em festa. Enfim, uma copa do mundo está sendo realizada em nosso país. Um estádio para abrigar 200 mil pessoas foi construido em tempo recorde, porém o que era para terminar em festa terminou em pesadelo, pois a grande determinação da celeste olímpica e a vaidade humana, colocaram água um nosso chope.
A cúpula da seleção convocou todos os membros da equipe para assistir uma missa na acanhadissima capela nossa senhora das vitórias, em São Januário, logo pela manhã. Para Ademir de Menezes, o artilheiro da copa de 50, foi ali que começamos a perder a tão sonhada copa do mundo realizada em nosso país. Pois era o dia da partida final, todos os jogadores tiveram de levantar às 7 horas nem bem tomamos o café da manhã, ficamos ajoelhados, e depois em pé por mais de horas, além disso não pudemos fazer um aquecimento adquado. Ademir não tem dúvida, ali o Brasil começou a perder o mundial.
Ademir, foi o primeiro ponta de lança da história do futebol brasileiro, tinha o apelido de Queixada devido seu maxilar ser muito grande. Começou sua carreira no Esport Club Recife, em 39 a 42, em seguida veio para o Vasco da Gama do Rio de Janeiro onde foi campeão em 45; foi para o Fluminese para dar um título aos tricolores das larangeiras, retorna ao Vasco, e conquista mais 3 títulos de campeão estadual-49, 50 e 52, e o Torneio Sul-Americano de Clubes, hoje Libertadores da América, em 48.
Ademir jogou 41 partidas na seleção, marcou 35 gols, ainda é o maior artileiro brasileiro em uma só copa com 9 gols, superando o lendário Leônidas da Silva.
Ademir Marques de Menezes,você não conquistou o tão sonhado título mundial, mas deixou bem claro que foi a vaidade humana quem o impediu.
Parabens Ademir,você foi um vencedor.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Tostão


O craque de hoje aqui no meu Cantinho do Passado, foi considerado, pela revista placar, como um dos dez melhores jogadores do futebol brasileiros após a era Pelé, sem dúvida nenhuma, foi o maior craque do Cruzeiro, de todos os tempos,um gênio com ou sem a bola nos pés, começou sua fantástica carreira, em 1953, como ponta-esquerda da associação esportiva industriário de Belo Horizonte, onde ganhou o apelido, que ostenta até hoje, e marcou seu primeiro gol, contra o infantil do Atlético Mineiro, em 62, agora jogando na meia-esquerda do juvenil do América, time do coração do senhor seu pai, conquista seu primeiro título de campeão um ano depois, ele assina contrato com o Cruzeiro, essa transferência gerou uma grande polêmica, pois os dirigentes do America acusaram o presidente do Cruzeiro, Felício Brande, de ter roubado o passe do futuro gênio do futebol brasileiro, Eduardo Gonçalves de Andrade, conhecido em toda parte do mundo como Tostão, um gênio dentro das quatros linhas, pois jogou em todas as posições do ataque, formou com, Piazza e Dirceu Lopes o mais famoso tripé do futebol mineiro. Em 65 foi campeão mineiro pela primeira vez e artilheiro com 17 gols marcados. Em 66, foi considerado o melhor jogador na conquista da taça Brasil, maior torneio nacional do época, e é convocado para defender a seleção, brasileira na copa do mundo na Inglaterra, porém, a mal organização do futebol brasileiro, e a violência praticada pelos europeus, não passamos da primeira fase . Retornando ao Brasil, conquista vários títulos de expressões no futebol estadual de Minas Gerais, sendo também, artilheiro brasileiro nas eliminatórias, para a copa de 70, realizada no México, marcando dez gols, e foi considerado o vice-rei do futebol brasileiro. Apos as eliminatórias, numa dividida com o zagueiro Ditão do Corinthians, Tostão descola a retina do seu olho esquerdo e viaja para Houston, onde foi operado. Em 70 disputa e conquista a Taça Jules Rimet em difinitivo para o Brasil. Tostão foi considerado pela crônica esportiva europeia como o melhor jogador da copa. Em 72 o Vasco da Gama compra seu passe, por 535 mil dólares, maior transação financeira no futebol brasileiro na época, sua estréia aconteceu no dia 21 de maio do mesmo ano. Em dez de fevereiro do ano seguinte faz seu último gol da sua prematura mas vitoriosa carreira aos 34 minutos num jogo contra o Flamengo, e no dia 27 joga pela última vez. Seu adversário, foi um time argentino.Uma nova inflamação na retina do seu no seu olho esquerdo inpede de continuar jogando, Tostão viaja paraHouston, vai tentar uma nova cirurgia porém desta vez sem sucesso, é o fim da carreira do baixinho mágico que transformava, dois palmos de grama em um latifundio, .Jogando com, clásse e determinação ele encantou o mundo, pois suas jogadas eram executadas em pequeno espaço do gramado, que ficará para sempre na memória de todos os brasileiros. Tostão, a você toda a sorte do mundo, pois seremos eternamente grato pelo que você fez.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Careca


O craque em destaque hoje aqui no Cantinho do Passado, é Antonio de Oliveira Filho natural de Araraquara, interior paulista, nasceu no dia 05/ 08/60 . Nunca, um atacante reuniu tantas qualidades para ser um grande centro avante, como foi esse craque do passado, jogador de ótima técnica, imprecionate no domínio da bola, boa velocidade, versatilidade a qualquer prova , um grande goleador pois cabeciava bem e chutava com os dois pés, foi um terror para os goleiros da época, surgiu no Guarani de Campinas, com menos de 18 anos ajudou o bugre campineiro a conquistar o título de campeão brasileiro de 1978, feito enédito para um clube considerado pequeno na época, sendo um dos principais destaque da equipe campeã, logo despertou interesse dos grandes clubes do eixo Rio e São Paulo, porém o tricolor paulista foi mais feliz: contratou-o para substituir Serginho, uma missão quase impossíver. sua chegada ao Morumbi, provocou uma onda de euforia, pois o último centro-avante, realmente técnico que esteve ma equipe tricolor foi Pagão que jogou entre 63/65 , mas a alegria durou pouco, pois ele veio com uma lezão grave no joelho, uma doênça estranha ? isso fez com que ele ficasse muito tempo parado em tratamento, dai vieram as críticas, pondo até sua integridade pessoal em risco, alguns corneteiro chegaram a dizer que o tricolor tinha comprado craque bichado, porém os São Paulinos, tiveram muita paciência até a sua recuperação física. Em 85 Careca deu a volta por cima, foi o destaque daquela
, notável equipe os menudos do morumbi, conquistando o título de campeão paulista de 85, e sendo ele o artilheiro do campeonato com 25 gols, feito esse que se repetiu em 86, conquistando o campeonato brasileiro e sendo também o artilheiro com 25 gols tornando-se um dos melhores craques da época, sua convocação para a seleção era uma obrigaçáo, não ganhamos a copa no méxico, mas Careca foi o destaque da equipe, por essa conduta é que o Nápoli da Itália veio ao Brasil buscá-lo para formar com Maradona a melhor dupla atacante do planeta, lá ele conquista mais dois título nacionais, 87/90, Após essa brilhantes, foi jogar no Japão, aumentando seu fantástico currículo, voltando ao Brasil a tempo de dar a grande alegria ao seu pai: encerrar a carreira vestindo a camisa do Santos Futebol Clube. Careca, não está na galeria dos grandes goleadores da história do tricolor paulista, porém, se a história fosse escrita somente com gols importantes, com arte e elegância, certamente Careca estaria entre os monstro sagrado, São Paulo Futebol Clube , entre seus companheiros de equipe havia um código se as coisas estavam difícil era, só passar a bola para o Careca e corer para o abraço

terça-feira, 11 de maio de 2010

Zito


Consultando meu arquivo esportivo, onde eu escrevo as histórias, biografias e as grandes conquistas dos maiores e mais consagrados jogadores de futebol do passado, parei em uma das páginas mais lindas do meu arquivo, página essa que descreve a brilhante carreira desse verdadeiro monstro sagrado da equipe que conquistou brilhantemente, dois títulos mundiais, 58 e 62, jogando fora de seus domínios, isto é, fora do nosso País.
Esse mito do passado nasceu no dia o8 de agosto de 1932 em Roseira, vale do Paraíba, interior de São Paulo. Iniciou sua carreira no Taubaté, mais conhecido por o burro da central, em pouco tempo já era titular absoluto da equipe do Santos Futebol Clube, onde se consagrou no mundo esportivo, e encerrou em grande estilo sua brilhante carreira, pois soube parar na hora.
Foi um dos maiores médio volante do futebol brasileiro, com a mesma técnica e eficiência que atacava também sabia defender, um dos poucos jogadores brasileiros a possuir garra, determinação e um grande poder de liderança. Com todas essas características, levou a equipe santista ao bi-campeonato paulista em 55 / 56 tirando o time da vila belmiro da fila de 20 anos sem conquistar títulos. Em seguida foi convocado para defender a seleção brasileira no campeonato sul-americano, sendo um dos principais jogadores da equipe, como prémio ele foi selecionado entre os 22 que foi defender o Brasil na copa do mundo na Suécia em 58, embora saindo daqui como reserva mas devido sua garra e seu poder de liderança foi promovido a titular logo na terceira partida até a conquista do bi-campeonato realizado no Chile em 62, onde ele marca o gol da vitória num lance de rara coragem e oportunismo. Na Inglaterra em 66 não teve a mesma sorte pois o futebol arte parou na forsa ea deslealdade européia . José Eli de Miranda o popular Zito vestiu a camisa da seleção brasileira em 50 partidas, foi capitão da equipe santista durante quize anos , possui um dos mais rico currículo do futebol. Além do bi-mundial Zito,foi déz vezes campeão paulista bi-campeão da libertadores bi-campeão do mundo inter-clubes,portanto, depois do Rei e seu súdito, Pepe, Zito foi o craque mais importante da grande equipe santista nas décadas 50 e 60 foi o único craque que tinha condições de aconselhar o Rei se pelé estava a fim de brincar ou repudiar um adversário ele pedia calma ao Rei se pelé estava desligado do jogo Zito pedia mais empenho e dedicação a camisa que vestia assim foi José Eli de Miranda, o popular Zito, um dos maiores ídolos do futebol brasileiro.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Rivellino


Dia o1/o1/46 nasce em São Paulo, capital, um dos maiores e mais perfeito meia esquerda do futebol brasileiro do passado. Ótimo lançador, dribles curtos de estilo nervoso, um gênio nas cobranças de faltas, seus chutes com a perna esquerda mais pareciam um tiro de canhão atômico, sua característica principal era o drible do elástico, uma jogada diabólica, que ele executava nos tempos em que jogava futebol de salão.
Seu começo de carreira não foi nada fácil, depois de ser reprovado em uma peneira no Palmeiras, seu time de coração, na sua infância, assim confidenciou um ex vizinho seu nos tempos de garoto, em 63, Roberto Rivellino, ainda conhecido como maloca é aprovado no juvenil do Corinthians, com pouco menos de dois anos no clube o saudoso técnico Osvaldo Brandão promove sua estréia na equipe principal jogando em Recife pelo torneio dos 50 anos da federação pernambucana de futebol. Em 21/11/65, Rivellino faz sua primeira partida com a camisa canarinha da seleção brasileira. Em 66 conquista seu primeiro título: Campeão do torneio Rio-São Paulo. Em 70 foi convocado para disputar a copa do mundo no México, porém devido o excesso de bons jogadores em sua posição e por ser ele um craque versátil e de fácil adaptação, Zagalo confiou-lhe a camisa titular, jogando como um falso ponta, com essa deslocação, Riva foi considerado um dos jogadores mais importantes no esquema tático de Zagalo, na conquista do tri- campeão. Em 72 Rivellino foi considerado o melhor craque da seleção na conquista da mini-copa realizada no Rio de Janeiro. Na copa da Alemanha, em 74, ele foi titular absoluto da camisa 10, mas retornou frustrado, nossa seleção conseguiu apenas o quarto lugar, porém, a decepção maior foi dia 22/de dezembro/74 quando ele foi acusado de covarde por um pequeno número de maus corinthianos na derrota para o Palmeiras na final do campeonato do campeonato paulista, no começo de 75 Riva vai para o Fluminense e marca 3 gols na estréia contra seu ex clube , em é campeão do torneio bi-centenário dos Estados Unidos jogando pele nossa seleção, em 78 disputa sua terceira copa do mundo e faz sua sua despedida da seleção na disputa pelo terceiro lugar contra a Itália vencendo por 2a 1. Foram 122 jogos e 43 gols marcados com a camisa canarinha da seleção, recorde absoluto a serviço de nossa seleção, no fim de 78 foi jogar na Arábia saudita lá, Riva foi campeão da copa Rei El Helal, em 80 e 81 foi campeão nacional da Arábia Saudita, em 84 retorna ao Brasil, pena que seu passe ficou preso na Arábia e a torcida tricolor, não pode ver o ex reizinho do parque vestindo a camisa São Paulina, pois uma cláusula no contrato com os Arábes o impedia de jogar em outros clubes. Durante os 18 anos em que jogou futebol Roberto Rivellino se entregou de corpo e alma, por toda as equipes onde jogou. A obsessão que ele tinha pelas vitórias contagiavam toda a equipe em cada grito de gol revelava também um pouco do seu temperamento rebelde sempre foi assim quer no Corinthians, clube que o revelou, no Fluminense clube que o recebeu de braços abertos ou na seleção na qual ele jogou mais de uma centena de vezes, e por último na Arábia Saudita.
Rivellino : a fera indomável, dribles eletrizantes, temperamento explosivo, você pode não ter sido completo como o rei Pelé,nem um gênio como Garrincha, mas com a potência do seu chute, a beleza de seus dribles você deixou muitas saudades a todos os esportistas.

domingo, 9 de maio de 2010

Müller


O Cantinho do passado relembra hoje a carreira de um dos maiores (ou o maior) colecionador de títulos, nacionais e internacionais do futebol no passado.
Nasceu em Campo Grande Mato Grosso do Sul, começou sua carreira nas categorias de base do São Paulo Futebol Clube, e após uma intensa preparação, aos poucos ele foi se afirmando na equipe principal, porém demorou um pouco para adquirir confiança da torcida tricolor. Somente com a chegada do professor Cilinho é que ele despontou realmente como uma das grandes promessas São Paulinas. Em pouco tempo tornou-se o mais talentoso craque das duas gerações vitoriosas do tricolor paulista.
Na década de 80 foi a peça principal do famoso esquadrão: os menudos do Morumbi, conquistando dois títulos de campeão paulista e um campeonato brasileiro. Em 8o foi jogar no Milan da Itália, deixando a torcida tricolor muito apreensiva, porém a saudade foi maior que seus objetivos e ele volta para o ninho antigo, jogando com mais talento e dedicação. Não é por acaso que Müller foi o craque que mais conquistou títulos da história do São Paulo F C.
Realmente é uma façanha fantástica, levando em consideração a grande quantidade de grandes craques que passaram pelo clube. Müller foi craque versátil e eficiente, capaz de desempenhar várias funções dentro do gramado. No começo da carreira, destacou-se pela velocidade e a habilidade, depois com o passar dos anos passou a jogar com inteligência e malícia, dessa forma ele conquistou o título de campeão brasileiro de 91, bi campeão paulista 91 e 92, bi-campeão da libertadores 92 e 93, campeão da super-copa da libertadores, copa dos clubes campeões mundiais. Sua condição de ídolo da torcida São Paulina foi sacramentada nas duas conquista mais importantes da vida do tricolor, quando ele, num giro espetacular, coloca a bola no peito de Rai empatando o jogo contra a poderosa Barcelona da Espanha, o gol que deu título de bi-campeão do mundo inter-clubes. Os inimigos gratuitos do tricolor ainda hoje afirmam que o gol foi sem querer, mas uma coisa é certa, se Müller não estivesse ali na jogada o São Paulo não seria bi-campeão. A pesar de todas essas conquistas Müller foi muito criticado pela maneira polêmica que deixou o clube em 94 e em 96, forçando sua saída para outros clubes, tais como, Palmeiras, Cruzeiro e Santos, porém sua passagem pelo tricolor, não deixou dúvida de que Müller foi realmente o maior colecionador de títulos da história São Paulina

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Telê Santana


"Ele foi o ponteiro dos segundos." Essa foi a frase que Mário Filho, ex prefeito do Rio de Janeiro, na década de 5o, encontrou para se referir a esse mito do futebol do passado, por ser um craque que nunca parava em campo, nem mesmo quando a bola saia para as laterais, pois ele ficava procurando espaço para receber a bola e sair jogando. Ele jogou na ponta direita, ou ponta de lança, seu pequeno porte porte físico era compensado pela inteligência tática e as constantes movimentações dentro do gramado. Sim, ele foi um dos primeiros atacantes a recuar para ajudar os meios campistas.
Sua fase de ouro como jogador aconteceu na década de 5o, além de ser conhecido como o ponteiro dos segundos, também era chamado, carinhosamente, pela torcida do Fluminense de "o fio de esperança", por ele ser franzino, isto é, muito magro, mas tinha o dom de decidir partidas nos minutos finais, quando conquistou dois títulos estaduais, 51, e 59.
Tele Santana, formou com Ademir, Carlyle, Orlando e Rodrigues uma das mais poderosas linhas de ataque do futebol brasileiro de todos os tempos. Já no final de carreira, Tele jogou no Guarani, de Campinas, e no Vasco da Gama, porém sua paixão sempre foi o futebol.
Ao guardar suas chuteiras abraçou a profissão de técnico, e o fez com muito sucesso, pois ganhou títulos em quase todas as equipes que dirigiu. Tele Santana foi o primeiro a conquistar o título de campeão brasileiro de futebol em 71. Tele foi o único técnico do Brasil a dirigir nossa seleção em duas copas do mundo, embora saindo derrotado nas duas, mas na copa realizada na Espanha a seleção brasileira foi uma das melhores, depois de 70, em 86 paramos nos pénaltis, Tele foi crucificado, humilhado, foi o bode expiatório, porém ele, não desanimou, não jogou a toalha, foi a luta outros desafios que viriam.
Em 1990, o São Paulo Futebol Clube estava numa situação difícil, precisava renovar seu elenco, o nome de Tele foi lembrado. Com esse mestre no comando, o tricolor acumulou títulos importantes: bi-campeão paulista, bi-campeão da libertadores, bi-campeão do mundo inter-clubes, e vários outros títulos de suma importância para o tricolor do Morumbi.
Com tantas lutas e sacrifícios, ora recompensadas com muitas alegrias, seu coração não resistiu Tele adoeceu, ficou afastado vários meses e, por fim nos deixou para sempre, deixando uma imensa lacuna no futebol brasileiro.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Hideraldo Luis Belline

29 de junho de 1958, Brasil 5 Suécia 2. Com esse resultado, a seleção brasileira de futebol, tendo como capitão o vigoroso zagueiro Hideraldo Luis Belline, conquista pela primeira vez o título de campeão do mundo, mesmo jogando fora. Após o término da partida ele recebe das mãos do Rei da Suécia, Gustavo Adolfo, a cobiçada taça Jules Rimet, e num gesto particularmente seu emociona o mundo ao levantar aos céus o valioso troféu. Para imortalizar esse seu gesto foi construído no Maracanã uma estátua de bronze em sua homenagem. Belline não tinha a técnica e a elegância de Mauro Ramos, porém compensava a pouca intimidade com a bola com um futebol sério e produtivo, sem enfeitar, por seu estilo próprio de jogar: duro, mas com muita lealdade ele sempre foi respeitado, quer pelos companheiros ou pelos adversários, isso sempre foi assim, na São Joanense de São João da Boa Vista onde iniciou sua carreira: no Vasco da Gama, clube que abriu as portas para o cenário mundial, no Atlético do Paraná onde encerrou sua carreira, ou no São Paulo Futebol Clube, de onde veio para confirmar que quase todos grandes craques do passado passam pelo tricolor paulista antes de encerrar suas carreiras. Sua liderança dentro dos gramados sempre foi marcante, ao exigir respeito e seriedade, tanto por parte de seus companheiros quanto de seus adversários. Desde que iniciou sua carreira na São Joanense disputando o campeonato da segunda divisão do futebol paulista, jogando sério e leal, Belline logo chamou a atenção dos dirigentes dos grandes clubes do Brasil. O Vasco da Gama o levou para São Januário, o técnico na época era o saudoso e lendário Flávio Costa, que ensinou a jogar sério, sem enfeitar.
Jogando dessa maneira, não demorou muito a conquistar o respeito e confiança da torcida vascaína. Durante os dez anos em que jogou na equipe cruzmaltina, Belline conquistou três títulos de campeão estadual: 52, 56, e 58 e duas copas do mundo: 58 e 62. Realmente o ano de 58 foi seu ano inesquecível, pois teve a honra de ser o primeiro capitão da seleção a levantar o cobiçado troféu, com sua simplicidade e dedicação continuou repetindo suas atuações fantásticas que teve na conquista do título. Quatro anos depois, foi ao chole, onde conquistou sua segunda copa do mundo, mas desta vez o grande líder e capitão, ficou no banco, e em seu lugar jogou Mauro Ramos de Oliveira, outro líder e grande capitão, porém Hideraldo Luis Belline, com grande senso profissional não reclamou, demonstrando mais uma vez sua característica marcante. Após a copa ele veio para o São Paulo Futebol Clube deixando muitas saudades a todos os vascaínos que durante dez anos aprenderam a admirá-lo e idolatrá-lo. No tricolor não teve muita sorte, pois o São Paulo estava preocupado em concluir seu monumental estádio e não pode montar uma equipe competitiva, não ganhou títulos, porém sua passagem no tricolor paulista foi marcante pois pois deixou saudade e admiração a todos os São Paulinos. O Cantinho do Passado tem certeza que você, Belline, foi o símbolo ea garra do futebol brasileiro parabens Belline