Estamos no ano da copa do mundo, faltam pouco mais de um mês para iniciar o maior evento futebolístico do planeta terra. Assim sendo o cantinho do passado não poderia deixar de comentar a carreira daquele que foi sem sombra de dúvida o maestro da seleção brasileira em trés copas mundiais, duas vencidas brilhantemente graças ao seu talento, sendo que a primeira ele foi eleito pela FIFA, como o melhor craque do torneio, e não poderia ser diferente pois ele foi um dos dos craques mais completo que o futebol brasileiro já produziu, pela maneira clássica em que executava as jogadas, a elegância como se portava em campo ganhou o apelido do grande poeta e jornalista esportivo Nelson Rodrigues, de o Príncipe Etiópe, com certeza se um dia for criada a academia brasileira dos maiores craques do passado, ele ocupará a cadeira de número um, merecidamente pois a dona do espetáculo era muito bem tratada pelos seus mágicos pés, criativos dribles secos e sonsos, lançamentos longos e perfeitos, foi realmente o melhor meia armador do futebol mundial.
Iniciou sua carreira no Americano de Campos R J, passou pelo Mandureira, foi campeão carioca em 51 jogando pelo Fluminense, mas foi no Botafogo em que ele se consagrou para o mundo do futebol, conquistou três títulos de campeão estadual, 57,61,e 62, entre seus grandes feitos estão: Autor do primeiro gol no Maracanã, criador da lendária folha seca ao marcar o gol que classificou o Brasil para a copa de 58, marcou 21 gols em 74 partidas jogadas com a camisa canarinha, pena que a mal organização do futebol brasileiro o impediu de conquistar o título de 54.
Como técnico teve uma boa participação dirigindo a seleção peruana, em 70, mas em seu caminho estava a seleção em que ele conquistou os maiores títulos mundiais, porém suas atuações jamais sairão da memória dos esportistas brasileiro, você Didi regendo uma orquestra com a segurança de Gilmar o vigor físico de De sordi a elegância de Djalma Santos, a cadência de Nilton Santos e Mauro Ramos, a garra de Beline e Zito, os dribles mirabolantes de Garrincha o peito de aço Vava a juventude de Pelé e a versatilidade de Zagalo, porém foi Didi quem ditou o rítimo de toda a equipe de seus pés saíram as mais lindas jogadas jamais vistas pelos esportistas de hoje.
Valdir Pereira, o Didi de todos os brasileiros. Nós todos sentiremos a sua falta.
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