quinta-feira, 29 de abril de 2010

Ademir da Guia



Esse mito, do futebol do passado, entrou para a história devido às suas fantástica qualidades: Técnica refinada, inteligência na coordenação das jogadas, seus passes com muita precisão, perfeito nas finalizações. Sua característica principal era sua passada, que atravessava o campo de uma área a outra sem dar impressão de esforço, sonso como um felino, parecia lento e pesado, até o momento de dar o bote fatal sobre a presa desavisada, e nem poderia ser diferente, pois todas essas qualidades e mais o apelido ele herdou de seu próprio pai, devido a dedicação, beleza e a serenidade como se portava em campo.

Com 12 do anos ele ganhou seu primeiro título, campeão infantil de natação defendendo o Bangu do R J, onde ele também iniciou sua carreira como jogador em 1957, em 1960 assina seu primeiro contrato como profissional com o clube de moça bonita, em 61 foi contratado pela sociedade esportiva Palmeiras por quatro milhões de cruzeiro antigos, com dois anos na equipe alvi verde ele conquista seu primeiro título de campeão paulista, em 65 ganha o torneio Rio e São Paulo, e faz sua estréia na seleção brasileira, em 66 volta a conquistar mais um campeonato paulista, em 67 é campeão da taça Brasil, confirmando as qualidades de grande craque de futebol, em 67 conquista mais um título de campeão do Rio e São Paulo, em 69 confirmando a grande fase do Palmeiras na década de 60 conquista maisum título de compeão paulista, em 72 tira o tri-campeonato das mãos do São Paulo conquistando título de campeão paulista invicto e é também campeão brasileiro de 72 e 73, em 74 ele e seu fiel companheiro Dudu, ajuda o Palmeiras a derrotar o Corinthians por 1 a 0 conquistando mais um título paulista. Em copas do mundo ele teve uma única partida, foi naquela melancólica partida contra a Polónia em 74 jogando apenas os 45 minutos iniciais. Embora Ademir da Guia esteja na constelação dos grandes craques nunca se firmou em nossa seleção, talvez se tivesse ficado no futebol carioca o Divino seria mais um recordista em seleção, em 76 Ademir da Guia conquista pela última vez o título de campeão paulista, e o time do Parque Antarctica também na fila durante 16 anos sem conquistar títulos, no dia 19 de setembro de 77 ele faz seu último jogo oficial com a camisa verde e branca, mas somente em 22 de janeiro de 78 é que se realiza seu jogo de despedida no Canide, porém nove anos após sua despedida dos gramados é que o Palmeiras inaugura no Parque Antarctica um busto em sua homenagem, um previlégio que poucos craques tiveram, em 91 ele tenta a carreira de técnico no Marília mas após três meses ele volta para São Paulo e passa ensinar os garotos em uma escolinha de futebol.

Ademir da Guia, com seu futebol divino e uma inspiração vinda do céu e seu futebol em câmara lenta você embriagou de emoção mais de uma geração de Palmeirense, parabéns Divino mestre filho

terça-feira, 27 de abril de 2010

Valdir Pereira


Estamos no ano da copa do mundo, faltam pouco mais de um mês para iniciar o maior evento futebolístico do planeta terra. Assim sendo o cantinho do passado não poderia deixar de comentar a carreira daquele que foi sem sombra de dúvida o maestro da seleção brasileira em trés copas mundiais, duas vencidas brilhantemente graças ao seu talento, sendo que a primeira ele foi eleito pela FIFA, como o melhor craque do torneio, e não poderia ser diferente pois ele foi um dos dos craques mais completo que o futebol brasileiro já produziu, pela maneira clássica em que executava as jogadas, a elegância como se portava em campo ganhou o apelido do grande poeta e jornalista esportivo Nelson Rodrigues, de o Príncipe Etiópe, com certeza se um dia for criada a academia brasileira dos maiores craques do passado, ele ocupará a cadeira de número um, merecidamente pois a dona do espetáculo era muito bem tratada pelos seus mágicos pés, criativos dribles secos e sonsos, lançamentos longos e perfeitos, foi realmente o melhor meia armador do futebol mundial.
Iniciou sua carreira no Americano de Campos R J, passou pelo Mandureira, foi campeão carioca em 51 jogando pelo Fluminense, mas foi no Botafogo em que ele se consagrou para o mundo do futebol, conquistou três títulos de campeão estadual, 57,61,e 62, entre seus grandes feitos estão: Autor do primeiro gol no Maracanã, criador da lendária folha seca ao marcar o gol que classificou o Brasil para a copa de 58, marcou 21 gols em 74 partidas jogadas com a camisa canarinha, pena que a mal organização do futebol brasileiro o impediu de conquistar o título de 54.
Como técnico teve uma boa participação dirigindo a seleção peruana, em 70, mas em seu caminho estava a seleção em que ele conquistou os maiores títulos mundiais, porém suas atuações jamais sairão da memória dos esportistas brasileiro, você Didi regendo uma orquestra com a segurança de Gilmar o vigor físico de De sordi a elegância de Djalma Santos, a cadência de Nilton Santos e Mauro Ramos, a garra de Beline e Zito, os dribles mirabolantes de Garrincha o peito de aço Vava a juventude de Pelé e a versatilidade de Zagalo, porém foi Didi quem ditou o rítimo de toda a equipe de seus pés saíram as mais lindas jogadas jamais vistas pelos esportistas de hoje.
Valdir Pereira, o Didi de todos os brasileiros. Nós todos sentiremos a sua falta.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Falcão


A história do futebol brasileiro, é realmente fantástica, principalmente quando se refere aos grandes jogadores ou melhor aos génios na arte de jogar futebol, baseado nessa teoria temos grandes dificuldades em selecionar aqueles que tem a capacidade de sobressair entre os demais companheiros da profissão que atuam em nossos gramados, tais como Artur Friedenreich, o homem gol das décadas 30 a 40, Leônidas da Silva, o diamante negro nas décadas de 30 a 50, José Carlos Bauer, o gigante do Maracanã e Danilo Alvim o Princípe da bola e o mestre Zizinho nos anos de 40 a 50,embora tenham perdido a copa de 50,em pleno Maracnã, e Didi o Príncipe etiópe, o maestro brasileiro em três copas do mundo. Esse craque que esta no meu cantinho hoje também está entre as obras primas em que o Criador nos brindou mais uma vez, ele nasceu em Abelardo Luz S C no dia 16/10/53, volante e meia armador, técnica refinada, brilhante nas armações das jogadas, ainda hoje é conciderado o maior craque em toda a história do Internacional da Porto Alegre, sua primeira intimidade com a bola foi em1968 nos infantil do próprio Inter-Portoalegrense, onde ele foi penta campeão gaúcho nos anos de 1973-74-75-76 e79, tri-campeão brasileiro 75-76-e79, em 1980 já consagrado no futebol brasileiro, ninguém mais duvidava da sua genialidade ele embarca para a Itália, foi defender o Roma, clube de preferência de sua santidade o Papa, mas o clube grêna curtia uma fila de mais de quarenta anos sem ganhar títulos, porém na primeira temporada em gramados italianos ele conquista a copa da Itália, dois anos depois os os romanos deliravam com a conquista do campeonato italiano e esse génio brasileiro chamado Paulo Roberto Falcão foi aclamado como o Rei de Roma, esse título veio recompensar todas as frustações passadas, tais como, não ter participado da copa do bi-centenário dos Estados Unidos como titular, ser cortado da seleção na copa da Argentina e a perda da copa na Espanha em 82,em 84 aconteceu o momento mais difícil de sua carreira: uma lesão no joelho esquerdo o deixou afastado quase um ano, mas o São Paulo Futebol Clube acreditou na sua recuperação, porém ao chegar ao Morumbi, veio a surpresa desagradável, a equipe tricolor estava bem montada e o técnico Cilinho o deixou no banco somente nas partidas finais é lhe confiou a camisa de titular onde Falcão conquistou o título de campeão Paulista de 1985, em 86 na copa do México a lesão no joelho se agravou Falcão pouco jogou, era da carreira de mais um mito do futebol mundial.
Como técnico Falcão não fez o mesmo sucesso que teve jogando, não estava preparado para assumir a difícil tarefa de dirigir a seleção, a experiência durou pouco, porém o futebol está em seu coração, hoje ele é um dos mais respeitado comentarista esportivo da TV brasileira,

Boa sorte Falcão

domingo, 25 de abril de 2010

Zico


Para ser ídolo de uma grande torcida, ele teve que enfrentar críticas constantes, zagueiros viris, as vezes violentos demais, apanhou muito, reclamou pouco, porém com muita paciência, coragem e dedicação, ele venceu tudo e a todos. Quando ele surgiu na escolinha do Flamengo em 1967, com apenas 14 anos de idade, quase menino, logo chamou a atenção pela fragilidade de seu porte físico, dentes cariados, pernas arqueada, costas curvadas para frente, parecia mesmo ter um ombro mais baixo que o outro, tinha apenas 1 m e 55 cm de altura, pesava pouco mais de 37 kg gramas. O técnico flamenguista na época era Dom Freitas Solich, um Paraguaio crítico e exigente, ao vê-lo treinar logo profetizou: Até que joga bem, mas com esse físico não chega a lugar nenhum, mas aquele menino de muita garra e esperança provou ao Dom Freitas Solich que sua profecia estava errada, então aquele menino que nasceu no dia 03 de Março de 1953, no no bairro do Quintino, Rio de Janeiro ao ser batizado recebeu o nome de Artur Antunes Coimbra, entrava de vez para a história do Flamengo, onde jogou e se transformou no maior no maior ídolo e artilheiro da história flamenguista de todos os tempos, foram 508 gols em 730 partidas disputadas, depois da era Pelé, foi ele o atacante mais completo do futebol brasileiro, fez tudo dentro das quatro linhas, armava jogadas, batia faltas, driblava com perfeição, cabeceava, chutava de perto ou de longe fez gols por cobertura de voleio de bicicleta, de canela de bico de calcanhar ou de cabeça, só não fez gol de mão, talvez por isso ele não ostenta o título de campeão do mundo, porém cada gol marcado, cada segundo de alegria em sua longa carreira nada foi fácil para ele, pois teve que matar um leão por dia para provar a Dom Feitas que sua profecia estava errada, passou boa parte de sua adolescência fechado numa sala fria cheia de aparelhos de ginásticas, construindo e aprimorando seu porte físico, poucos, adultos suportariam essa carga tão brutal, como prémio por toda essa dedicação e coragem em 1971 fez seus primeiros jogos na equipe principal, embora a camisa ainda ficava folgada naquele pequeno corpo, mas isso não impedia de enfrentar os truculentos zagueiros da época, essa coragem ele ganhou apelido de galinho de Quintino dado pelo brilhante narrador esportivo Waldir Amaral.
Foi assim que Zico, o nosso galinho de Quinino conquistou 5 títulos de campeão carioca 74,78,79,81 e 86 treta campeão brasileiro,80,82,83 e 87 campeão da Libertadores e campeão do mundo inter-clubes, participou de 3 copas do mundo 78, 82 e 86, seu sonho não se realizou. Porém isso não apagou o brilho de sua fantástica carreira. parabéns Zico, parabéns Galinho de Quintino.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Raí


Quando esse grande craque do futebol do passado estava prestes a encerrar sua vitoria carreira, a pergunta da moda era, quem jogou mais, quem foi o melhor. O doutor fantástico, lider da democracia corinthiana ou craque símbolo da grande família São Paulina. A resposta foi dada pelo craque mais novo da família, Sousa Vieira de Oliveira, se houve um craque na família, esse jogou por mais de seis anos no alvi negro do Parque São Jorge. Com essas palavras, o notável craque tricolor deu mais um grande exemplo de humildade para com seus semelhantes.

Estou me referindo ao craque mais querido e mais respeitado e o mais importante da história contemporânea do São paulo futebol Clube.

Quando ele chegou ao Morumbi, em 1987, era tido como uma das grandes revelações do futebol interiorânio, porém aqui demorou muito a se acertar no novo clube, mesmo conquistando o título de campeão de 1989, tinha fama de jogador, tímido, curtiu o banco de reserva por várias partidas, algo estava errado com ele, estava-lhe faltando alguma coisa? Talvez um mestre para, um conselheiro, para encentivá-lo

Com a contratação de Tele Santana as coisas mudaram, sob a batuta do mestre Tele, aquele jogador lento, timido, mas com grande poder de recuperação, desencantou, foi o lider, o cérebro, e o coração, foi promovido a capitão, tornou-se um símbolo dentro de uma equipe que dominou o futebol brasileiro no início da décata de 90,quando conquistou o bi-campeonato paulista 91 e 92, campeão brasileiro de 91 bi-campeão da Libertadores, campeão da super-copa, até a Tókio, onde conquista o título de campeão do mundo inter-clubes, sonho de consumo das mais poderosas equipes do País.

Após essas conquistas, ele sentiu vontade de mudar de ares, aprimorar sua cultura, conhecer novos povos, outros costumes, dar mais segurança para a família, foi jogar na França defender o Paris Sait German, ele conquistou a copa da França em 94 e 95 e a recopa européia em 98, porém seu troféu maior é o respeito, carinho e a admiração que os esportistas franceses tem para com ele até nos dias se hoge. Depois de cinco anos fora de sua terra natal Rai, volta para o ninho antigo, conquistando mais dois título de campeão paulista 98 e 2000, reafirmando sua saga de vitórias sobre o timão da fazendinha, mu ito embora com com a chegada de Dida aquela muralha humana jogando pelo Corinthians, defendeu dois pénalte num só jogo, afuscou um pouco

carreira. porém um fato é mais do que certo, com Rai na equipe tricolor, boa parte dos gaviões da fiel saiam mais cedo do Morumbi, esse fato ninguém apagara da história.

Rai, com inteligência e dedicação você, reacendeu, e projetou imagem do clube que o lançou para a vida esportiva onde você fez questão de encerrar sua brilhante e vitoriosa carreira onde você deu e recebeu tantas alegrias a imença família São Paulina.

Que Deus lhe retribui em dobro. boa sorte Rai.














isso ninguem apagará da história





quinta-feira, 15 de abril de 2010

Gerson de Oliveira Nunes


Entre o prestígio de um craque e a fama de briguento ele dividiu a sua brilhante carreira como um autêntico craque de futebol .Porém por falar demais e brigar contra tudo e contra todos ele ganhou o apelido de papagaio falador, mas com certeza com a bola nos pés foi sem sombra de dúvida um do maiores meia-esquerda que os esportistas brasileiros conheceu, e não poderia ser diferente pois teve como amigo e concelheiro o saudoso mestre Ziza e foi Didi quem afirmou: esse será o meu sucessor nas próximas convocações.
Com a categoria que Deus lhe deu ele tinha o dom de lançar a bola por mais de quarenta metros e ela caia redondinha nos pés ou no peito de um companheiro bem colocado.
Para aqueles que gostam de fazer comparações os taipes estão ai para quem quiser ver e conferir.
Com 17 anos ele iniciou sua carreira no juvenil do Flamengo,em seguida estreia na equipe principal. Ainda como amador foi convocado para disputar o Pan-americano. Em 1960 foi titular da seleção olímpica nos jogos olímpicos de Roma. Em 61 assina seu primeiro contrato como profissional com o clube da Gávea. Em 62 foi dispensado da seleção para realizar uma cirurgia no
menisco. Em 63 após conquistar o título de campeão carioca pela Flamengo ele foi jogar no Botafogo.Em 64 começa seu martírio na seleção .
Após ser derrotada pela seleção Argentina por 3 a 0 em pleno Pacaembu alguns bairrista passaram a chamá-lo de covarde. Com o vexame brasileiro na Inglaterra ele volta a ser alvo das
críticas, foi o bode expiatório de toda a equipe brasileira. Em 67 e68 conquista o bi-campeonato
carioca jogando pelo Botafogo Em 69 o São Paulo Futebol Clube já com seu monumental Estádio praticamente concluído recomeça a era das grandes contratações, foi ao Rio buscar o grande astro botafoguense, embora muita duvidou de seu sucesso no futebol paulista. Em 1970 calou a boca de seus perseguidores gratuitos e ajuda o Brasil a conquistar em definitivo a tão cobiçada Taça Jules Rimet voltando consagrado como o canhotinha de ouro do futebol brasileiro.
Ao vestir a camisa 10 do tricolor paulista ele conquista o título de bi-compeão. Esse título o consagrou como o maior meia esquerda de toda a historia São Paulina.
Em 72 a saudade das praias cariocas e fato de sua esposa não se aclimatar em São Paulo, ele volta Rio, foi defender o verdadeiro tricolor de sua vida. Em 74 encerra sua brilhante carreira como jogador embora dividida entre a fama craque e a calúnia de mercenário. Porém nos do Cantinho do Passado temos a certeza de que Gerson de Oliveira Nunes pode não ter tido a técnica do mestre Ziza ou o controle emocional de Didi ou a genialidade de Pelé ou a patada atómica de Revellino, mas ainda não apareceu outro canhotinha como a de Gerson de Oliveira Nunes: Parabéns papagaio bom de bola.


segunda-feira, 12 de abril de 2010

bem vindo ao meu blog esportivo


Onde eu conto a história ,biografia e as grandes conquistas dos maiores jogadores do futebol brasileiro do passado.Espero que os leitores fiquem sastifeitos e comente o meu trabalho