Poucos foram os jogadores do passado que possuiram tanta técnica e habilidade, como foi esse craque que hoje é lembrado aqui no Cantinho do Passado. Sim, não tenho dúvida em afirmar que ele foi um dos mais completos atacantes, que eu vi jogar, entre as décadas 60 a 70. Se pelo alto, ele foi perfeito, pois foi um dos melhores cabeçeadores do futebol brasileiro, por baixo não deixou dúvida, pois a facilidade e a habilidade com que ele executava as jogadas em direção ao gol era incrível, lançando ou trocando passes com muita perfeição. Seu faro de gol foi digno de um atacante completo. Com essas qualidades que sempre lhe foram peculiares o levaram às condições de eterno ídolo da torcida palmeirense. Certamente seu nome está escrito com letras douradas no livro que conta toda a história esportiva da equipe do Parque Antartica. Embora ele tenha vestido outros mantos sagrados, sempre com a mesma dedicação porém o manto alvi-verde foi o que lhe caiu melhor. Como não poderia ser diferente, esse mito do futebol brasileiro, foi um dos oriundos das categorias de base do nosso interior paulista, pois iniciou sua brilhante carreira no Linense da cidade de Lins. Depois passou pela Portuguesa de Desporto, onde, aperfeiçoou suas qualidades, quando chegou ao Palmeiras, ja não era mais uma promessa, mas sim um craque formado, que ajudou a equipe palmeirense a conquistar títulos inéditos, tais como paulista de 72 invicto, depois acabou com o reinado do reizinho do Parque São Jorge conquistando o título de 74, bi-campeão brasileiro 72 e 73, Em 75 deixou a equipe alvi verde do Parque Antartica, para jogar na Espanha. Na capital espanhola defendeu o Atlético de Madri, no qual, foi campeão espanhol em 1977, retornou ao Brasil deixando muita saudade, pois até hoje o clube madrilenho o reverência como um princípe do futebol que passou pelo clube. O peso da idade e a falta de maturidade de alguns craques da seleção, fizeram com que ele voltasse frustado da Alemanha em 74, onde disputou sua única copa do mundo. Porém teve previlégio de marcar o milésimo gol da seleção brasileira, em 27 maio de 1973, jogando contra a Bolivia no Maracanã . No final de carreira João Leiva de Campos Filho, nascido em Novo Horizonte, dia 11 /09/1949, foi jogar no tricolor paulista. Essa contratação foi mais uma jogada de marketing são paulina, para encher os estádios e dar um jeito no time, já que o tricolor, não vinha bem das pernas. Leivinha foi a solução, pois vinha de quatro temporadas de sucesso no futebol espanhol. Porém, o grande craque chegou fora de forma, já não era mais o grande artilheiro, pois conseguiu marcar apenas dois golzinhos em 11 jogos disputados. Porém ele viu que o futebol já não era mais sua praia, pendurou as chuteiras na hora certa. Sua contratação pelo São Paulo serviu para provar que a maioria dos grandes craques do passado, tem que vestir o manto são paulino. antes de encerrar suas fantásticas carreiras. Parabéns Leivinha, o Cantinho do Passado tem a certeza que a torcida palmeirense sentiu e sentirá muito a sua falta.
sexta-feira, 29 de abril de 2011
quarta-feira, 27 de abril de 2011
Djalma Santos
Um pedacinho preto de Deus, que veio do céu, para iluminar nossos estádios de futebol, foi mais ou menos assim, que um renomado cronista esportivo usou para definir as qualidades técnicas, carater e personalidade desse mito do futebol brasileiro, que hoje está sendo homenagiado aqui no Cantinho do Passado. E não poderia ser diferente, pois o futebol que ele jogava mais parecia um presente dos deuses, tal era o carinho com que ele tratava a bola. Antes de se apaixonar pela nova profissão, ele foi sapateiro, no bairro da quarta parada, profissão essa que quase lhe tirou a primazia de ser o inovador nas cobranças de laterais, pois sofreu um grave acidente em uma das mãos. Porém ele estava predestinado mesmo, mesmo era brilhar em nossos gramados, dai ele da inicio a sua fantástica carreira. Com muita garra e a habilidade, exigida nos campos varzeanos, o levou a Portuguesa de Desporto. Seu sucesso na lusa foi rápido, pois a equipe do Canindé, tinha um time recheado de craques consagrados, tais como Zinho, Brandãozinho, Julinho Botelho, Pinga e Simão. Após uma excursão vitoriosa pelo velho mundo, em 51 jogando na Turquia ele levou seu segundo susto, talvez seu único tombo; sentado, numa mureta as margens do mar de Bósforo, ele perdeu o equilíbrio e desabou no mar, por sorte nosso craque era bom também na água. Em 52, integrando o super-time da Portuguesa conquista brilhantemente o torneio Rio e São Paulo. A partir dessa conquista a carreira do menino pobre decolou para não mais cair. Em 58, o craque que inovou, as cobranças de laterais, com seus braços forte mandando a bola para dentro da pequena área, como se fosse um escanteio, em 54 participou com a seleção no fatídico vexame de Berna na Suíça, porém, em 58 volta a ser convocado para disputar sua segunda copa do mundo, mas por problema de contusão, só joga na última partida, no que foi suficiente para ser considerado como o melhor lateral direito da copa, Regressa ao Brasil, sai da Portuguesa e vai para o palmeiras onde viveu seus melhores momentos repetindo tudo o que havia colocado em ação. Em 62 é convocado para disputar sua terceira copa do mundo, dessa vez ele vai ao Chile como titular absoluto conquistando seu bi-campeonato do mundo, Dois anos mais tarde integra a seleção da FIFA ,em várias enquetes internacionais apontam Djalma Santos como o maior lateral direito de todos os tempos, esse título caiu com muita justiça pois Djalma poderia ser o lateral direito desde 1950, só não foi devido às cariocadas de sempre, porém são coisas do nosso futebol. Apesar de Djalma Santos ter encerrado sua carreira há vários anos ainda hoje é considerado o melhor lateral direito de toda a história palmeirense. Também pudera depois de dez anos de conquistas tais como taça Brasil em 60 e 67, Roberto G. Pedrosa em 67 Paulista em 59,63,66 Rio e São Paulo em 65, encerrando sua fantástica carreira no Atlético Paranaense. Realmente é com muita saudade que o Cantinho do Passado presta essa pequena homenagem ao "Pedaçinho Preto de Deus" que veio do Céu. Parabéns Djalma Santos.
quarta-feira, 13 de abril de 2011
Zeti
Armelino Donizeti Quagliato, é natural de Porto Feliz S P, nasceu no dia 10 de janeiro de 1965. Ele pode não ter sido o melhor, mas certamente foi um dos melhores e mais regulares goleiros do futebol brasileiro. Sua participação em defesa do tricolor do Morumbi, foi das mais importantes para a história do clube, pois com ele na equipe, executando fantásticas defesas, o São Paulo Futebol Clube deu início a sua série de conquistas no cenário esportivo brasileiro e mundial. Sua frieza, debaixo dos três paus, era impressionante, pois ele preferia ficar bem colocado do que sair batendo roupa como se diz na gíria: quando o goleiro sai mal de sua meta e não acha a bola. Porém ele como grande goleiro, preferia ficar guardando sua meta e opera grandes milagres em defesa das cores que defendia. Pois, ainda é dele, o recorde de tempo sem sofrer gols; 1238 minutos, sua meta ficou invicta. Isto quando ele ainda jogava pela Sociedade Esportiva Palmeiras; uma marca difícil de ser igualada. Mas o pior, ainda estava para vir; numa partida disputada, contra o Flamengo, num lance de pura infelicidade, ele quebra, uma das pernas; passou por cirurgia, recuperou-se, porém, nunca mais teve a oportunidade de continuar mostrando suas reais qualidades. Ficou mesmo marginalizado no clube, na qual, ele escolheu para iniciar sua fantástica carreira. Porém com a graças de Deus e seus familiares, a fase ruim passou, Os dirigentes são paulinos, já prevendo a necessidade de contratar um grande goleiro; pois Gilmar Rinaldi já não ostentava mais a grande forma que o consagrou e resolveram dar ao ex- palmeirense difícil missão de mostrar aos maus dirigentes que seu futebol não acabou naquele trágico momento. Na equipe tricolor, conquistou tudo que disputou, foi um dos homens de confiança do Mestre Telê, ao lado de Rai Muller e Palhinha conquistou todos os grandes títulos que um craque de futebol possa almejar. Foi campeão do mundo em 94; não quero aqui tira o mérito de Taffarel, mas reserva foi muito pouco para quem estava no melhor de sua forma técnica, pois havia conquistado bi-campeonato paulista 91 e 92 campeão brasileiro de 91 bi-campeão da libertadores 92 e 93 bi-campeão do mundo inter-clubes 92 e 93 recopa sul americana 93 e 94 supercopa da libertadores 93. A participação de Zeti na meta são paulina foi de suma importância, nessas relevantes conquistas, pois prevendo uma decisão por pênalti, ele estudou muito a maneira como os argentinos batiam seus penaltis. Assim, Armelino Donizeti Quagliato, o Zeti de toda a família são paulina, se consagrou, ao defender a última cobrança de pênalti do argentino Camboa na decisão contra o Newell`s Old Boys. Ao cair no canto esquerdo da sua meta espalmando a bola para fora; quando se levantou do chão, levou as mãos aos céus e gritou alto e bom som; graças a Deus sou campeão da América
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