domingo, 30 de janeiro de 2011

José Poi



Em dezembro de 1945, o Rosário Centrar da Argentina, jogou uma partida amistosa com o São Paulo Futebol Clube. A equipe Argentina trouxe em sua delegação um jovem quase menino, para ser preciso 19 anos apenas. Ao terminar o jogo os dirigentes São Paulinos ficaram impressionados com agilidade, seriedade e a total falta de vedetismo. Podemos dizer que foi amor a primeira vista, foi um longo namoro, porém o casamento só foi concretizado, após três anos daquela apresentação , mas ele ainda teve que esperar mais de ano pois a equipe tricolor tinha um atleta de alto nível em sua posição, porém quando a chance apareceu ele o agarrou com unhas e dentes. Finalmente a camisa de número 1 do tricolor tinha um novo dono. Com atuações fantásticas, defendendo a equipe a tricolor, em pouco tempo foi eleito pela revista Placar como o goleiro da seleção de todo os tempos do futebol brasileiro. Dos muitos Argentinos que jogaram no São Paulo, tais com Sastre, Renganeschi, Negri, Albella, Bonelli, esse jovem goleiro foi o que mais se identificou com as cores tricolores, alias, foi o que mais se adaptou ao estilo São Paulino quer como atleta ou como funcionário do clube foi o sinônimo de dedicação, coragem e honestidade na vida do clube. Seu começo de carreira no tricolor foi muito difícil, pois a equipe sentia a falta de seus grandes ídolos como Leônidas da Silva, Rui Campos Noronha, Friaça, somente na terceira temporada é que a equipe acerta o pé e conquista o título de 53, por antecipação, pois faltavam ainda duas ou três rodadas para o término do campeonato. Com boa participação em 54, porém perde um título praticamente ganho em 56, mas conquista em 57 um dos títulos mais importantes, na vida do tricolor paulista. Após essa conquista, uma boa campanha em 58 a equipe sente a saída de Mauro Ramos, o São Paulo entra no jejum pró Estádio, aplica suas economias somente na construção de seu gigante de cimento armado, não pode manter uma equipe competitiva, mas nem mesmo o jejum de títulos ou sua passagem para técnico, ou a sua ida para outros clubes, tirou dele a identidade com o São Paulo Futebol Clube. Clube esse que ficou em seu coração, e do mesmo modo ele ficará para sempre no coração de todos os São Paulinos, pois ele foi campeão como atleta, como técnico ou nas atividades de Marketing. Com a mesma garra que defendia o gol tricolor José Poi saia com uma pasta embaixo do braço vendendo títulos patrimoniais, cadeiras cativas, garagens e publicidades para o Estádio, que ele próprio viu inaugura, além de ser campeão nos gramados, foi campeão em vendas pró Estádio, isso mostra duas coisas de suma importância em sua carreira: Primeiro o carinho que os São Paulinos tinham por ele, segundo, o exemplo de caráter, dignidade e comportamento que lhe permitiu todo esse sucesso. José Poi, foi e será sempre o nome de ouro, quer na construção do gigante de cimento armado ou na própria história do São Paulo Futebol Clube. O nome de José Poi deverá ser sempre citado como exemplo tanto para os craques de hoje, ou para aqueles que chegarão amanhã. Em memória, parabéns José Poi, o nome de Ouro da família São Paulina .

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

São Paulo Futebol Clube


Fundação, vida e conquistas do São Paulo Futebol Clube

Inspirado nos ideais de duas grandes equipes de futebol do passado, tais como Clube Atlético Paulistano e da Sociedade Atlética das Palmeiras, nasce dia 16 de dezembro de 1935, o novo São Paulo Futebol Clube. Porém, em virtude do aniversário da cidade de São Paulo ser no dia 25 de janeiro, os São Paulinos comemora sua data festiva também nessa data. Quero ressaltar que a fundação do novo tricolor sempre teve como objetivo manter vivas as tradições gloriosas dessas duas equipes, porém não foi fácil para os diretores do novo São Paulo manter a chama vitoriosa de seus antecessores, pelo menos nos primeiros anos de vida. Primeiro porque seu maior gênio não estava mais jogando, pois aos 43 anos Artur Friedenreich se despediu do tricolor em um jogo contra o Corinthians no qual o tricolor venceu por 3 a 1, é claro que Frieden marcou o dele. Sem o gênio na equipe era pronuncio de novas crises financeiras, o clube não ia bem, devia muito, acabou falindo. Provocando revolta entre os associados mais antigos, reuniões foram marcadas. numa delas o saudoso General, ainda Tenente Porphirio da Paz presidiu os trabalhos. Nessa reunião ficou decidido que o São Paulo Futebol Clube estava novamente renascendo. Com a posse da nova da diretoria, vida os obstáculos iam ficando para trás, São Paulinos aumentavam dia a dia, aumentavam as contribuições,houve um caso digno de registro. Um São Paulino tirou do bolso uma nota de 500 mil reis (dinheiro da época) e disse: esse dinheiro seria para eu comprar um terno novo para o casamento da minha filha, mas é do São Paulo vou com o terno velho, ele ainda esta bom. Eram São Paulinos beneméritos que voltavam com novos ideais bem diferentes daqueles da floresta, pois com pequenos obstáculos abandonavam o carro no meio do caminho. Bom com diretoria nova, vida nova, o tricolor inicia discretamente a nova jornada, quarto colocado em 36 desclassificados em 37 vice em 38, porém com vários jogadores emprestados, nova crise abala a estrutura tricolor, mas ai o presidente Antonio A G Menzen fez valer sua autoridade, de maneira alguma o nome do São Paulo será alterado. Porém o tricolor começou a melhorar mesmo, foi a partir de 1940, quando o mais querido deu início sua década de ouro. Mais querido porque, após o desfile de inauguração do Pacaembu a equipe São Paulina foi aplaudida delirantemente de pé por todo o público presente, com isso a equipe do São Paulo ganhou o Slogan de o clube mais querido da cidade, Slogan que os tricolores ostentam até hoje. A partir dai começa a era diamante, pois os diretores São Paulinos resolveram abrir os bolsos, fazem uma contratação arrojada. Foram ao Rio contrataram Leônidas da Silva por 200 contos de reis, com o Diamante Negro e mais algumas contratações, São Paulo conquista em 1943 o seu sonhado primeiro título de campeão paulista, pondo por terra a lenda da moeda. Com esse título vieram mais dois bi-campeonatos 45 e 46, 48 e 49, fechando a década com um vice em 50. Com a equipe desgastada sem seus principais ídolos como Luizinho, Sastre, Leônidas, Friaça, Rui e Noronha, apenas duas revelações em dez anos, Mauro Ramos e José Carlos Bauer, com suas finanças abaladas, uma nova crise parecia inevitável. Porém com o convite feito do presidente a Laudo Natel, começam a aparecer novos horizontes, mas o tricolor começa mais uma década de sua vida com duas péssimas temporadas, 51 e 52, já em 53 com novas contratações, tais como Pé de Valsa, Maurinho, Negri o tricolor conquista seu primeiro título da década, um vice em 54, em 56 perde para o Santos um título praticamente ganho, mas em 57 conquista sobre o Corinthians um dos títulos mais importantes da sua vida. Porém esse seria o último título antes do jejum pró estádio. Pois em 58 parou na genialidade de Pelé, só voltou a ganhar títulos em 1970 com o seu gigante de cimento armado completamente pronto, foram 13 anos de jejum, sem títulos, mas valeu à pena, porque antes da era Morumbi o tricolor tinha somente 7 títulos de campeão paulista. Para o orgulho de toda a família São Paulina hoje tem 20 vezes campeão paulista, 6 vezes campeão brasileiro, 3 vezes, campeão da Libertadores, 91,92 e 2005, 3 vezes campeão do mundo inter-clubes, 92,93 e 2005, super copa da Libertadores, 93, copa Comebol, 94 bi campeão da recopa Sul Americana 93 e 94, campeão da Supercopa da Comebol, 96, campeão do Rio e São Paulo, 2001 e muitas conquistas de taças e torneios espalhados pelo Brasil e pelo Mundo. Para conquistar tudo isso o São Paulo teve a colaboração de muitos ídolos tais como: Leônidas da Silva, Luisinho, Sastre, Remo, Teixeirinha, Bauer, Rui Campos, Noronha, De-Sorde ,Mauro Ramos, Maurinho, Gino, Negri, Canhoteiro, Sérgio Valentim, Jurandir Roberto Dias Valdir Peres, Dario Pereira, Oscar, Rai, Careca, Palhinha, Serginho Chulapa, Zetti, Chicão, Mineiro, Miranda, Cafu e muitos, outros. Porém, vou ressaltar a importância de José Poi, além de ser campeão dento das quatro linhas foi também campeão vendendo cadeiras cativas e títulos patrimoniais e o maior ídolo São Paulino de todos Rogério Ceni que continua quebrando seus próprios recordes, logo chegará a casa de 100 gols marcados. Quem quiser conferir, é só visitar o Memorial tricolor dentro do próprio Estádio do Morumbi.