Poucas são as pessoas, que viram ele jogar ou ainda lembram quem foi José Ribamar de Oliveira. Para quem não o conheceu, vou descrever um pouco de sua história: maranhense, nascido em Coroatá, no dia 24/09/1933, como poucos ele nasceu com o dom de ser um verdadeiro artista com a bola nos pés. Porém, enquanto o criador não lhe abriu as portas, para o sucesso. ele ganhou o pão de cada dia, como motorista de caminhão, em sua pequena cidade e nas horas de folga, ele procurava aprimorar o dom que Deus lhe deu até chegar, ao América de Fortaleza dai até a capital paulista não demorou muito, pois um desses olheiros do São Paulo Futebol Clube viu ele jogar, e o indicou ao tricolor paulista, nem é preciso dizer que ele foi aprovado, pois em pouco tempo, ele já era considerado como o melhor ponta esquerda do futebol brasileiro, sim um dos mais habilidosos atacante da geração, 50, capaz de criar dribles incríveis em pequenos espaços do gramado, criou a arte de desconsertar os zagueiros com jogadas geniais, chutes fortes com pouca chances de defesa, passes perfeitos, criador de vários estilos, como se fizesse do futebol, um coquitel preparado para os mais requintados prazeres pelo tão festejado esporte. Bem, igual a ele só Garrincha, o que o Mané fez pela direita ele fazia pela esquerda pois eles tinha o mesmo espírito brincalhão, gozador, também fez da bola a arte de divertir o público, muitas vezes, os seus adversários na impossibilidade de marcá-lo se contentavam em admirá-lo como se fossem também torcedores, tal era o respeito e admiração que todos tinham pela sua arte. Ele chegou ao tricolor em 1954, com a difícil missão de substituir Teixeirinha, um velho ídolo são paulino des dos dos tempos do Canide. Se a missão era substituir o velho ídolo, os torcedores ficaram felizes pois Canhoteiro caiu como uma luva na equipe, conquistando o torneio de Jarrito no México, campeão da pequena taça do mundo na Venezuela, campeão paulista de 1957, ao lado do mestre Zizinho. Canhoteiro jogou 415 partidas com a camisa tricolor, marcou 103 gols. Na seleção brasileira disputou o Sul-Americano extra em Lima no Peru disputou a taça Osvaldo Cruz participou da preparação para a copa de 58 escursionando pela Europa. os especialista da época afirmaram que Canhoteiro poderia ser um campeão do mundo se não fossem os prazeres pela boemia, vocês já imaginaram, Garrincha, Didi, Vava, Pelé e Canhoteiro jogando juntos. Bem esses realmente deixaram muitas saudades. Canhoteiro foi como Garrincha, só não driblou a boemia e as advercidades da vida, porém o Cantinho do Passado tem certeza que você também já encantou os Deuses do futebol, porque aqui entre nós você foi o mago da bola.
quinta-feira, 3 de junho de 2010
quarta-feira, 2 de junho de 2010
Zagalo
A história desse craque é fantástica, pois ele teve a primazia de passar, e repassar brilhantemente seu nome na história do futebol por duas, vezes a primeira porque ele foi um dos principais jogadores da seleção brasileira na campanha do bi, 58 e 62, não chegou a ser um gênio, porém notabilizou-se por criar uma maneira nova nova de jogar, criar um estilo, onde os pontas, começaram a recuar para marcar e armar também as jogadas, além dessas ele sabia a hora de atacar ou fazer os cruzamentos, ou arriscar seus chutes ao gol. Foi por isso que ele sempre foi o preferido dos técnicos, Vicente fiola em 58 e Aimore moreira em 62, embora ele nunca foi o craque da camisa 11 preferido pela imprensa escrita e falada. Mas foi uma das peças principal nas conquistas do bi, não pelo futebol arte jogado pelos seus companheiro de equipe mas sim pelo futebol solidario, em que ele jogava. Foi por isso que os bairrista tiveram que inguli-lo por vários anos. Mário Jorge Lobo. Zagallo nasceu em Maceió no dia 09/08/1931, iniciou sua brilhante carreira no América do Rio de Janeiro em 1950, no ano seguinte ele foi para o Flamengo, onde conquista o tri-campeonato carioca 53,54e55, em 58 transferiu-se para o Botafogo e conquista o bi campeonato 61e62, e é campeão do Rio e São Paulo 62,64e66. Ao pendurar as chuteiras, reescreve novamente seu nome na história do futebol, começou como auxiliar, posteriormente assumiu definitivamente a profissão de técnico em seguida conquista seu primeiro título de campeão. Em 70 depois de muita polêmica envolvendo,C,B,F e João Saldanha. Zagallo foi chamado quase em cima da hora para dirigir nossa seleção, mas sua estrela brilhou mais um vez, recuperou Pelé e Tostão craques desacreditados para o futebol e o Brasil conquista em definitivo a tão cobiçada Taça Jules Rimet. Depois dessas conquistas Zagallo não parou, continuou dirigindo nossa seleção, ora como técnico ou como auxiliar sempre com sucesso. Parabéns Zagallo, os pecimistas brasileiros vão ter que inguli-lo por muitos anos, pois seu coração, verde e amarelo.
terça-feira, 1 de junho de 2010
Dario Pereira
Ele veio de um país vizinho cuja cultura, e o futebol, é um pouco diferente do nosso, lá na sua terra natal a garra e a dedicação falam mais alto, aqui jogamos um futebol, arte, malícia e beleza. Porém, ele se deu muito bem entre nós, apesar de um início um pouco difícil, mas jogando em um clube que por tradição sempre soube receber de braços abertos todos os craques que por aqui passaram. Porém esse já era um craque de categoria aprovada quando aqui chegou, em 1977. Mas seu seu começo de carreira aqui no Morumbi, foi realmente, um pouco difícil; adapdação, contusões, esquema táticos etc, etc, tudo isso, lhe dificultou o bom futebol, em seu novo clube, diziam que até o misticismo ele procurou. Porém com a graças de Deus e sua enorme vontade de acertar, a maré baixa subiu, a fase ruim acabou, ele voltou a jogar o mesmo futebol que jogava no Nacional do Uruguai, tornando-se um dos principais jogadores do tricolor paulista. Poucos foram os zagueiros que passaram pelo São Paulo a reunir tantas qualidades técnicas, embora fosse possivel imaginar pois ele foi contratado para jogar no meio de campo, com isso ele mostrou a técnica de um meio campista, e futebol viril de um zagueiro limpa área. As vezes confundia seus próprios companheiros, quem pensava que ia ver uma jogada a lá Beckbauer, via Obtulio Varela aquele temível capitão da celeste olímpica jogando no Maracanã na copa de 50. Porém, Dario sabia jogar duro ou fazer jogadas com clásse e malícia, como os grandes craques brasileiros. Nas grandes decisões, ele dizia não fasso a barba que é para impor respeito, e dava certo, pois em dez anos em que jogou no São Paulo, Dario conquistou dois campeonato brasileiro, 77 e 86, quatro campeonato paulista 80/81/85, e 87. Sua saida do tricolor foi muito sentida, mas todo grande craque sabe a hora de sair, Dario foi para o Flamengo, jogou no Palmeiras, foi para o Japão, mas nenhuma dessas camisas lhe cairam bem, voltou para o ninho antigo como treinador nas equipes de base, até chegar no time principal, onde conquista o vice, título de 97. Depois de trabalhar em várias equipes do interior paulista e de outros estados. Dario Pereira, enfrentou o maior desafio de sua vida: aceitou o convite para trabalhar no Corinthians como treinador, porém Dario não soube fazer bolo sem farinha e foi demitido como tantos outros. Dario Pereira, o Cantinho do Passado e a grande família São Paulina sente muitas saudades de você....
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